Ibovespa sobe 2,17% na sexta-feira ficando positivo na semana (1,30%). A semana abre positiva no exterior

Ibovespa sobe 2,17% na sexta-feira ficando positivo na semana (1,30%). A semana abre positiva no exterior

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa encerrou a sexta-feira com alta de 2,17% aos 112.300 pontos e giro financeiro de R$ 28,8 bilhões (R$ 21,6 bilhões à vista) superando a média de pregões anteriores, em dia de destaque para as altas de Vale e CSN influenciadas pela arrancada do minério de ferro no dia, com alta de 3,74% na China, na cotação para jan/23, após um recuo significativo nas últimas semanas. No mês, a Bolsa sobe 2,54% acumulando ganho de 7,13% no ano. As bolsas internacionais mostram força neste começo de semana com alta generalizada nos principais mercados da Europa e no Japão. Na China, Coreia do Sul e Hong Kong os mercados não funcionaram por feriados locais. Os futuros de Nova York também indicam alta para hoje, o que pode seguir ajudando nosso mercado. No mercado de commodities, o petróleo também mostra avanço nesta manhã com o WTI (Nymex) cotado a US$ 87,52 o barril (+0,84%) no contrato para out/22 e o Brent (ICE) a US$ 93.71 (+0.96%). A semana começa com a agenda econômica trazendo, do lado doméstico, o Relatório Focus. O IPC-Fipe que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,15% na 1ª quadrissemana de setembro. Teremos ainda a primeira leitura do IGP-M de setembro e o saldo da balança comercial semanal. No exterior, nenhum dado relevante para hoje.

Câmbio

O dólar encerrou a sexta-feira cotado a R$ 5,1407 com recuo de 1,28% no dia e de 0,43% na semana, sem pressão de indicadores econômicos na semana, mas na expectativa de novos indicadores nos próximos dias.

Juros

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/24 caiu de 13,02% na quinta-feira para 12,92%, no fechamento da semana e a do DI para jan/27 recuou de 11,41% para 11,29%. A melhora nos indicadores de inflação tem deixado o mercado de juros futuros mais tranquilo, com reflexo também em outros ativos financeiros.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Petrobras (PETR4)

Bookbuilding das notas comerciais

A Petrobras finalizou o procedimento de bookbuilding da primeira emissão de notas comerciais escriturais, sem garantia real e fidejussória, em até duas séries, no valor total de R$ 3 bilhões.

  • A primeira série teve volume alocado de R$ 1,8 bilhão, com vencimento em 25 de fevereiro de 2030 e taxa final de CDI+1,65% ao ano.
  • A segunda série, com volume alocado de R$ 1,2 bilhão, terá vencimento em 25 de agosto de 2032 e taxa final de CDI+1,90% ao ano.
  • A Emissão foi aprovada em 19/08 e liquidação final da operação está prevista para ocorrer em 14 de setembro.

Em outra notícia a companhia negou que esteja prestes a fechar a venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III) para a Yara Fertilizantes, considerando “inverídicas” as notícias veiculadas pela imprensa sobre o assunto.

Tanto a emissão de dívida quanto a possível venda da Unidade de Fertilizantes estão alinhadas à estratégia de otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia.


Enauta (ENAT3)

Produção Total de óleo e Gás em agosto foi de 321,9 mil boe

A produção total de óleo e gás da Enauta em agosto atingiu 321,9 mil barris de óleo equivalente (boe), com crescimento de 20% em base mensal, quando comparado a 268 mil boe em julho.

  • Em agosto, a produção diária no Campo de Atlanta (que produz óleo) foi de 3 mil bbl/dia. Já no Campo de Manati, produtor de gás, a produção alcançou 2,6 milhões de m3/dia em agosto.
  • Esta quantidade produzida, que inclui óleo e gás, correspondeu a uma média diária de 10,4 mil boe e se compara a 8,6 mil boe de julho.

Em função da parada programada iniciada em julho, o Campo de Atlanta operou entre os dias 17 e 25 durante o mês de agosto, com uma produção média de 11,2 mil barris de óleo por dia. Atualmente a produção encontra-se interrompida para reparo no mangote e atividades finais no FPSO Petrojarl I.


Iguatemi (IGTI11)

Compra de 36% (% remanescente) do Shopping JK Iguatemi por R$ 667 milhões

Em fato relevante, o Iguatemi comunicou no dia 09/09 a compra de participação remanescente de 36% no Shopping JK Iguatemi por R$ 667 milhões. O fechamento da transação está previsto para o 4º trimestre deste ano, condicionado ao cumprimento de determinadas condições, incluindo o aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Com o fechamento da operação, o Iguatemi passará a ser indiretamente titular de 100% do Shopping JK Iguatemi, aumentando sua exposição a um ativo já existente de alta performance, com 34,358 m² de ABL e localizado em uma região com alta densidade populacional e alta renda per capita. A receita operacional líquida (NOI) do JK Iguatemi no primeiro semestre de 2022 foi de R$ 68 milhões. No mesmo período de 2019, o NOI do JK Iguatemi representou 46% do total do ano.

Por se tratar de investimento relevante, acrescenta o Iguatemi, a transação será submetida à ratificação de seus acionistas em assembleia geral a ser oportunamente convocada.

Na sexta-feira a Unit IGTI11 encerrou cotada a R$ 20,00 com alta de 12,5% no ano.

A companhia veio com prejuízo líquido de R$ 148,2 milhões no 1S22. No 2T22 a perda foi de R$ 131,8 milhões.


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