Bolsa sobe 0,65% com liquidez baixa e reduz a perda do mês a 0,59%

Bolsa sobe 0,65% com liquidez baixa e reduz a perda do mês a 0,59%

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa segue na busca da recuperação e fechou o dia com alta de 0,65% a 127.352 pontos, com giro financeiro baixo de R$ 17,5 bilhões (R$ 14,9 bilhões â vista). Mais uma alta com volume reduzido e dependente do comportamento das ações da Petrobras (ON +1,81%, PN +1,79%) e Vale também avançou no dia (+1,85%). Hoje, véspera de feriado e aguardando a reunião do Fomc amanhã, com nosso mercado fechado, a expectativa é também de baixa liquidez e os mercado repercutindo os dados do dia, com atenção aos balanços do 1T24 no exterior (ver anexo). Do nosso lado, saem o Relatório Focus e os dados do PNAD. No exterior, as bolsas da Ásia subiram novamente e na Europa, predomínio de baixa, com a divulgação de balanços e dados econômicos da região.

Câmbio

O dólar fechou perto da estabilidade, com alta de 0,07% a R$ 5,1199 no mercado spot, acumulando alta de 2,00% no mês. A semana encurtada pelo feriado na virada de mês tirou liquidez dos mercados e deve manter a moeda sem pressão na semana.

Juros

Os juros fecharam o dia em baixa com o DI para jan/25 recuando de 10,190% para 10,165%. Para jan/30 a taxa caiu de 11,506% para 11,467%. Nos EUA, os juros dos Treasuries fecharam em baixa com a T-note de 2 anos a 4,973% e a de 10 anos a 4,613%. Não há expectativa de mudança no cenário de curto prazo.

Petróleo

As cotações de petróleo acomodaram nos últimos dias, mas sustentam preços superiores a meses anteriores. Ontem o WTI (Nymex) subiu 0,12% a US$ 82,33 o barril e o Brent (ICE) recuou 1,23% a U$ 88,40 o barril.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Santander Brasil (SANB11)

Melhora dos resultados

O Santander (Brasil) registrou no 1T24 um lucro líquido recorrente de R$ 3,0 bilhões (ROAE de 14,1%) com alta de 41% frente o lucro de R$ 2,1 bilhões (ROAE de 10,6%) do 1T23. Do lado positivo o crescimento de 14% da Margem Financeira Bruta em base anual dado o bom desempenho de volume e preços; aliado à redução do custo do crédito. As despesas gerais cresceram 5% (em percentual acima da inflação) e a carteira de crédito evoluiu 8% em 12 meses, com destaque para o varejo, financiamento ao consumo e PMEs. A inadimplência cresceu marginalmente de 3,1% no 4T23 para 3,2% no 1T24 explicado pelo segmento PJ.


ISA Cteep – Transmissão Paulista (TRPL4)

Lucro líquido de R$ 409 milhões no 1T24

A Cteep registrou no 1T24 lucro líquido em base regulatória de R$ 409 milhões (+34% em 12 meses) construído a partir do crescimento de 24% da Receita Líquida que alcançou R$ 1,1 bilhão reflexo da energização de novos projetos greenfield e de reforços/melhoria e pelo reajuste da inflação do período. Destaque para a alta de 21% no EBITDA, mas com redução de 1,9pp na margem EBITDA para 80,9%. Ao final de mar/24 sua dívida líquida era de R$ 8,1 bilhões equivalente a 2,4x o EBITDA.


Kepler Weber (KEPL3)

No 1T24, lucro líquido de R$ 52,2 milhões (+2% s/ o 1T23)

A companhia encerrou o 1T24 com receita líquida de R$ 380,3 milhões (+17,7% sobre o 1T23) e o EBITDA cresceu 18% para R$ 91,3 milhões com margem de 23,8%. A empresa passou expectativa positiva para os próximos trimestres. A ação acumula queda de 6,9% neste ano. Posição de caixa líquido: R$ 173,4 milhões.


Petrobras (PETR4)

Produção no 1T24 caiu em base trimestral

A Petrobras atingiu no 1T24 produção total de óleo e gás de 2,78 MMboed, 5,4% abaixo do 4T23, mas 3,7% acima do 1T23. A queda em base trimestral se explica pela redução no Brasil onde houve perdas, paradas e manutenções aliado ao declínio natural de produção. O volume de vendas de derivados no 1T24 reduziu 4,9% em relação ao 4T23, principalmente no diesel e gasolina. As exportações também foram menores em 4,2%. No refino, a taxa de utilização diminuiu 2 pontos porcentuais trimestralmente, para 92%. O desempenho veio em linha com o esperado.


Copasa (CSMG3)

Bom 1T24 em linha com o esperado

A Copasa registrou lucro líquido de R$ 352 milhões no 1T24 (+4% em 12 meses) com EBITDA ajustado de R$ 701 milhões (+3% em base anual) e margem EBITDA de 41,1% (-1,0pp). O resultado financeiro registrou leve melhora. Sua dívida líquida alcançou R$ 3,9 bilhões em mar/24 (1,5x o EBITDA).


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