Fatores relevantes que influenciaram a bolsa em 2023
- 2023 iniciou com um ambiente de incertezas após uma eleição presidencial bastante polarizada, trazendo junto a desconfiança de investidores no período de transição e em relação às propostas da nova equipe econômica;
- A piora do cenário global, com problemas internos nas duas maiores economias Estados Unidos e China e a
instabilidade geopolítica gerada pela guerra Rússia x Ucrânia, também pesou sobre os ativos financeiros; - Mesmo com indicadores econômicos domésticos bem controlados, seguiu a pressão do governo em relação à política de juros do Banco Central, para aceleração na redução da taxa básica (Selic) e junto, a desconfiança de investidores);
- Os resultados corporativos divulgados para 2022 e 1T23 mostraram aumento de custos e maior pressão de despesas financeiras em relação aos períodos anteriores sobre grande parte das empresas listadas na B3. Destaque para a fragilidade de empresas que vieram a mercado em 2021 na temporada de IPOs, muitas delas com desempenho decepcionante na bolsa e sem sinais de recuperação;
- A soma destes e outros fatores, pesou sobre a renda variável Foram cinco meses de uma bolsa sem força e com
volatilidade, acumulando baixa de 1,29% até maio. A recuperação só aconteceu em junho (alta de 9,0%) com a
aprovação do texto da proposta de ajuste fiscal pelo Congresso, mesmo com a percepção que o objetivo de déficit fiscal zero para 2024 não será atingido; - A pauta política teve sequência com o projeto de reforma tributária, que embora aprovado, só teve o desfecho na segunda quinzena de dezembro. Outros assuntos relevantes como a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e embates envolvendo os três poderes e que podem se arrastar em 2024;
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