Ibovespa recua 0,12% e fica nos 122.0 mil pontos

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa começou o dia do lado positivo com as ações de Petrobras e bancos em alta, mas no decorrer do dia perdeu força, e fechou com leve queda de 0,12%, aos 122.056 pontos. O giro financeiro foi de R$ 32,5 bilhões (R$ 26,2 bilhões).  Em meio à temporada de resultados do 2º trimestre, a balança pesa mais para o lado das incertezas na política e no quadro fiscal, um cenário que não deverá mostrar alivio tão cedo. Enquanto isso, as bolsas de Nova York mostram força com o governo Biden avançando em propostas estruturais importantes. A agenda econômica de hoje traz a produção industrial de junho na Europa com queda de 0,3% no M/M e alta de 9,7% no A/A. Os números são inferiores em relação à leitura anterior e às expectativas do mercado. Nos EUA saem dados de seguro desemprego, novos pedidos de seguro e outros indicadores sem representatividade para nosso mercado. No Brasil, agenda vazia para hoje. Ontem os contratos de petróleo fecharam em alta de 1,40% na cotação do WTI (US$ 69,25) e o Brent a US$ 71,44 (+1,15%). Hoje a cotação do WTI mostra pequeno recuo e o Brent está em alta leve. Já o minério de ferro mostra queda, com atenção ao mercado chinês. As bolsas na Europa operam sem rumo definido, perto da estabilidade e os futuros de NY também mostram cautela dos investidores. Na Ásia os mercados fecharam em queda, com destaque para a China que ampliou a repressão regulatória aos negócios, divulgando um plano de cinco anos que exige maior regulamentação de negócios das plataformas de tecnologia de seguros. Nos EUA, os investidores continuam a avaliar as implicações de um provável anúncio de redução gradual do Fed nos próximos meses.

Câmbio

Sob o peso das incertezas domésticas, o dólar não conseguiu acompanhar o comportamento de outras moedas emergentes.  No fechamento de ontem a moeda americana marcou R$ 5,2205 com alta de 0,58% sobre os R$ 6,1903 do dia anterior.

Juros

O mercado de juros futuros segue refletindo o peso dos preços internos e ontem a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/22 subiu mais um pouco, de 6,504% para 6,525%.  O contrato mais longo (jan/27) foi de 9,433% para 9,48%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Via Varejo (VVAR3)

Lucro líquido positivo pelo 6º trimestre consecutivo de R$ 132 milhões no 2T21, impulsionado por créditos fiscais

A Via mostrou bons resultados operacionais, ganhando mercado sob a concorrência, foram +R$4 bilhões de GMV vs 2T20 e s R$ 11,4 bilhões de GMV bruto, um aumento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido da alcançou R$ 132 milhões, 2,0x maior que o lucro do 2T20, porém impactado por receitas não recorrentes, os resultados do 2T20 e 1S20 incluem crédito transitado em julgado de ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins com efeito positivo de R$ 123 milhões que foi contabilizado no Resultado Financeiro.
No 2T21, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 244 milhões, menor em 3,0p.p. em relação a receita líquida (3,1%) quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior (6,1%). No 2T21 a política de desconto de recebíveis de cartões de crédito foi mantida, porém numa menor proporção em relação à Receita Líquida. No 1S21, o resultado financeiro foi menor em 2,1p.p. em relação a receita 3,4%).

Margem EBITDA, deve uma queda, mas está em patamar sustentável de 6,2% no 2T21, estável a/a, apesar da maior participação das vendas digitais e restrições no funcionamento das lojas físicas no trimestre.

A forte escalada do marketplace demonstra a força de marcas, a capacidade de gerar demanda e execução. Assim, as vendas do marketplace (3P) aumentaram quase 85% a/a no 2T21, representando 26% do e-commerce, aumento de 9p.p quando comparado ao ano anterior. A evolução do número de SKUs seguiu a tendência exponencial do número de sellers: saímos de 3 milhões de SKUs em março de 2020 para quase 30 milhões ao final de junho de 2021.
O NPS no e-commerce subiu de 63 p.p para 77 p.p nos últimos 12 meses, mesmo com essa expansão acelerada conseguiram melhorar a experiência e o nível de satisfação dos clientes.

A Via (VVAR3) anuncia mudança de ticker para VIIA3 a partir do dia 16. A ação fechou cotada a R$ 13,02 com queda de 19,42% em 2021


SIMPAR (SIMH3)

Lucro líquido recorde de R$392 milhões no 2T21, com crescimento de 186% na comparação anual

A Holding Simpar divulgou ótimos resultados mostrando crescimento de 186% no seu lucro líquido, atingindo recorde de R$392 milhões no 2T21.O EBITDA também foi recorde de R$965 milhões (+32% vs. 1T21 e +105% vs. 2T20); tiveram redução da alavancagem para 3,3x comparado aos dois trimestres anteriores (3,7x no 1T21 e 3,5x no 4T20), mesmo tendo acelerado o Capex Líquido, que totalizou R$ 2,1 bilhões no 2T21.

DESTAQUES ESTRATÉGICOS

Realizaram a Incorporação da CS Frotas aprovada por unanimidade pelos acionistas minoritários da Movida, decisão acompanhada pela controladora SIMPAR, em linha com os mais elevados padrões de governança, criando a segunda maior empresa de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF) Leves do Brasil

  • Aprovação do desdobramento de ações SIMH3 na proporção de 1:4, tendo por objetivo tornar a ação mais atrativa a um número maior de investidores, com impacto positivo na liquidez, bem como favorecer a entrada em índices em que não estamos presentes.
  • A SIMPAR executa resgate total dos bonds 2024, alinhado com a estratégia de gestão de passivos que possibilitou o alongamento do prazo médio de amortização da dívida líquida para 7,7 anos ao final do 2T21, ante 4,3 anos no 4T20.
  • JSL adquire Marvel, aumentando sua participação no transporte rodoviário de cargas congeladas e refrigeradas de alto valor agregado Vamos adquire 70% da BMB, primeiro centro de customização de caminhões e ônibus VW/MAN do Brasil.
  • Vamos adquire 436 empilhadeiras elétricas da BYD, fomentando os investimentos em ativos elétricos.
  • CS Brasil venceu e assinou o contrato para a concessão da rodovia Transcerrados, estratégica para a exportação brasileira de grãos, com prazo de 30 anos.

A SIMH3 fechou cotada a R$ 16,28 com valorização de 85% em 2021.


Enauta (ENAT3)

Ganhos não recorrentes levam a um salto no lucro do 2T21

Após o pregão de ontem, a empresa divulgou seus resultados do 2T21 com um expressivo aumento nas vendas e preços, que permitiram um forte incremento do resultado da operação. Além disso, a contabilização de um ganho não recorrente (R$ 797 milhões) levou o EBITDA e o lucro a darem um salto.

  • No 2T21, o lucro líquido da Enauta foi de R$ 636 milhões (R$ 2,39 por ação), revertendo o prejuízo do trimestre anterior de R$ 15 milhões e 5,6x vezes maior que o número do 2T20;
  • O fator que realmente mudou o resultado do trimestre foi a contabilização de itens não recorrentes, com o reconhecimento de um ganho de R$ 797 milhões, referente à transferência de 50% dos direitos do Campo de Atlanta da Barra Energia para a Enauta. Este valor foi contabilizado como Outras Receitas Operacionais e impactou o EBITDA e o resultado final;
  • A Enauta divulgou também uma atualização para suas projeções para a produção no Campo de Atlanta. A empresa espera obter uma produção média de 12 mil barris ao dia, com variação estimada em 10%.

JBS S.A. (JBSS3)

Números consistentes no 2T21, com destaque para o resultado operacional e financeiro; e a distribuição de dividendos intercalares

A JBS registrou um lucro líquido de R$ 4,4 bilhões no 2T21, 30% superior ao lucro de R$ 3,4 bilhões reportados no 2T20, sensibilizado por forte crescimento de receitas, notadamente nos EUA; incremento do EBITDA e melhora do resultado financeiro. De acordo com a companhia, “excluindo o impacto dos acordos judiciais nos Estados Unidos, o lucro líquido ajustado se elevaria a R$ 5,7 bilhões, 69% superior ao 2T20”.

Dividendos. O Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos intercalares no montante total de R$ 2,51 bilhões, correspondentes a R$ 1,00 por ação ordinária. A data base será no dia 16 de agosto de 2021. As ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 17 de agosto de 2021 (inclusive). O pagamento será realizado em 24 de agosto de 2021. O retorno estimado é de 3,0%.

O mercado global continua aquecido ratificando o bom momento para os exportadores de proteína animal. A companhia tem a seu favor sua distribuição geográfica com forte presença no Brasil e nos EUA, aliado à liderança de mercado e escala de produção e de vendas. Temos recomendação de COMPRA para a ação JBSS3 com Preço Justo de R$ 37,00/ação.

Ao final de junho de 2021 a dívida líquida da companhia era de R$ 54,2 bilhões, com queda de 5,2% em reais, em base trimestral. A combinação de redução do endividamento com o aumento do EBITDA, resultou na queda da alavancagem para 1,6x. Ao final de mar/21 sua dívida líquida era de R$ 57,2 bilhões (1,8x o EBITDA). A JBS apresentou uma geração de caixa livre de R$ 3,2 bilhões no 2T21, 66% maior que a do mesmo 2T20, revertendo o resultado negativo do 1T21 de R$ 3,5 bilhões.


B3 (B3SA3)

Lucro Líquido recorrente de R$ 1,23 bilhão no 2T21 (+21,6% vs 2T20)

A B3 registrou no 2T21 um lucro líquido recorrente de R$ 1,23 bilhão, com crescimento de 21,6% em relação a R$ 1,01 bilhão reportado no 2T20, explicado principalmente pelo resultado operacional medido pelo EBITDA recorrente (+30,6%) reflexo do incremento de receita e a melhora do resultado financeiro, que no conjunto, compensaram o crescimento das despesas, notadamente às atreladas ao faturamento e de pessoal.

Vemos uma oportunidade de investimento após a queda de 24,0% da ação B3SA3 este ano, para R$ 15,05/ação, correspondente a um valor de mercado de R$ 92,2 bilhões. A companhia vem apresentando um consistente desempenho financeiro com destaque para o crescimento da sua geração de caixa e a disciplina na gestão de despesas. Temos recomendação de COMPRA e Preço Justo de R$ 22,00/ação, que aponta para um potencial de alta de 46,2%.


Equatorial Energia (EQTL3)

Lucro líquido ajustado de R$ 447 milhões no 2T21

A Equatorial Energia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 447 milhões no 2T21, com alta de 15,4% ante o lucro líquido ajustado de R$ 387 milhões obtidos no 2T20. Nesta base de comparação a receita líquida cresceu 22,7% para R$ 4,3 bilhões. Já o EBITDA ajustado cresceu 42,7% para R$ 1,2 bilhão e margem de 28,6% (+4,0pp) e explica a melhora do resultado na última linha. No 1S21 o lucro líquido ajustado somou R$ 853 milhões (+11,9%) em relação ao lucro líquido de R$ 762 milhões do 1S20.

Ao preço de R$ 24,26/ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 24,5 bilhões, a ação EQTL3 registra valorização de 7,8% este ano. O preço justo de R$ 27,00/ação aponta para um potencial de alta de 11,3%.
EBITDA Consolidado ajustado alcançou R$ 1,22 bilhão no 2T21, com crescimento de 42,7% ante igual trimestre do ano anterior. Esse forte incremento foi beneficiado pelo expressivo aumento do mercado nas distribuidoras, pelo aumento da tarifa fio B e dada à redução da PDD.

No 2T21, os Investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$ 473 milhões, redução de 21,3% comparada ao 2T20, resultado da conclusão dos empreendimentos de transmissão. A alavancagem consolidada no 2T21 registrou 2,0x o EBITDA ajustado, abaixo de 2,3x do 2T20 e se compara a 2,2x do 1T21, reflexo da forte geração de caixa nos períodos. As disponibilidades somaram R$ 8,1 bilhões, correspondendo a 3,1x a dívida de curto prazo e a dívida líquida era de R$ 10,3 bilhões.


Eletrobras (ELET3)

Lucro líquido de R$ 2,53 bilhões no2T21 e R$ 4,14 bilhões no 1S21

A Eletrobras registrou no 2T21 um lucro líquido de R$ 2,53 bilhões, acima do lucro de R$ 469 milhões realizados no 2T20. Dentre os impactos positivos, destaque para (i) os resultados do segmento de transmissão, em decorrência da Revisão Tarifária Periódica com efeitos a partir de julho de 2020; (ii) pela melhora nos resultados de geração devido, principalmente, ao aumento do volume e preços e novos contratos bilaterais do ACL – ambiente de contratação livre; (iii) e maior receita no mercado de curto prazo decorrente da liquidação na CCEE em função do aumento do preço do PLD.

Do lado negativo, a empresa registrou provisões para contingências de R$ 1,1 bilhão, com destaque para R$600 milhões relativos ao empréstimo compulsório.

No acumulado do semestre o lucro líquido cresceu 144% para R$ 4,14 bilhões.

Pagamento de dividendos. A Eletrobras confirmou que realizará em 31 de agosto de 2021, o pagamento dos dividendos relativos ao exercício de 2020, aos acionistas com posição de ações na data base de 27 de abril de 2021.

Os proventos serão corrigidos pela Selic a partir de 01 de janeiro de 2021 até a data de seu respectivo pagamento. Até 11/08 os valores eram: R$ 0,960525/ação para ELET3 e R$ 1,056577/ação para ELET6. Os valores por ação atualizados até a data do efetivo pagamento (31 de agosto de 2021) serão oportunamente divulgados pela Companhia através de Aviso aos Acionistas.


Copel (CPLE11)

Lucro líquido de R$ 1,0 bilhão no 2T21

A Copel registrou no 2T21 um lucro líquido de R$ 1,0 bilhão acumulando um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no 1S21. Um resultado construído a partir do crescimento de 18,5% da receita líquida (em base anual) para R$ 5,4 bilhões e um EBITDA de R$ 1,4 bilhão (em base recorrente).

Lembrando que a comparação com igual trimestre do ano anterior fica prejudicada principalmente, pelos efeitos da decisão judicial que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS no 2T20. A companhia teve o seu rating nacional elevado para ‘AAA(bra)’ pela Fitch.

Mais um resultado sólido num momento de recuperação da crise da pandemia. Permanecemos com uma visão construtiva para a companhia e seguimos com recomendação de COMPRA para CPLE11 com Preço Justo de R$ 37,50/unit que aponta para um potencial de alta de 15,3% em relação à cotação de R$ 32,53/unit.


Ultrapar (UGPA3)

Prejuízo no 2T21 com o impairment da Extrafarma

Na noite de ontem, a empresa divulgou seus resultados do 2T21, mostrando um bom desempenho operacional em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, a contabilização de um grande impairment referente à Extrafarma (vendida no período) de R$ 395 milhões, levou ao prejuízo.

  • O resultado negativo consolidado da Ultrapar no 2T21 foi de R$ 31 milhões (R$ 0,03 por ação), contra os números positivos do trimestre anterior (R$ 132 milhões) e 2T20 (R$ 41 milhões). Desconsiderando o impairment, o resultado seria positivo em R$ 290 milhões (R$ 0,26/ação), 5,8x o número do mesmo período de 2020 e 111,7% acima do 1T21;
  • Crescimento das vendas, mesmo em relação ao 1T21 (+4,1%). Sempre comparando ao 2T20, o volume vendido cresceu 20,7%, com forte recuperação (+17,1%) nas vendas de diesel. Nos combustíveis do Ciclo Otto (gasolina, etanol e GNV), houve uma expansão de 25,3% na quantidade vendida. Com isso, o EBITDA da Ipiranga no 2T21 atingiu R$ 422 milhões, 135,8% acima do 2T20;
  • A Ultrapar anunciou ontem, que vai distribuir dividendos no valor de R$ 218 milhões (R$ 0,20 por ação). O pagamento será realizado no dia 21 de agosto, com base nas posições dos acionistas em 19/8. A partir de 20/agosto, UGPA3 será negociada “ex-dividendo”.

Aeris (AERI3)

Lucro líquido soma R$ 18,7 milhões no 2T21, queda de 23,6% em relação ao 2T20

A fabricante de pás eólicas Aeris reportou lucro líquido de R$ 18,723 milhões no segundo trimestre, uma queda de 23,6% em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo as restrições na cadeia de suprimentos, que levaram à postergação de volumes de linhas maduras para 2022.

No 2T21 a receita líquida somou R$ 591,9 milhões (+27,6% sobre o 2T20). No entanto os custos pesaram com alta de 30,7%.

O EBITDA somou R$ 55,0 milhões, queda de 5,4% na base anual. A margem Ebitda do trimestre foi de 9,3%, com perda de 3,2 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao 2T20.

A ação AERI3 cotada a R$ 8,95 com queda de 10,5% no ano.  


Suzano (SUZB3)

Lucro líquido de R$ 10,0 bilhões no 2T21 ante prejuízo de R$ 2,05 bilhões no 2T20

A Suzano reverteu o prejuízo de R$ 2,05 registrado no 2T20 em lucro líquido de R$ 10,0 bilhões no 2T deste ano. O resultado também representa avanço em relação aos primeiros três meses de 2021, quando a companhia apresentou prejuízo de R$ 2,76 bilhões.

O resultado do trimestre foi novamente impulsionado pelo forte volume de vendas de celulose e pela evolução de preço no período. A companhia informou que encerrou o mês de junho com patamar de estoques abaixo do nível ótimo operacional.

No segmento de papéis, destaque para o desempenho comercial e operacional com elevação de preços e do volume de vendas no mercado doméstico. As vendas de celulose totalizaram 2,5 milhões de toneladas e as vendas de papel atingiram 296 mil toneladas, contribuindo para a receita líquida de R$ 9,8 bilhões entre abril e junho.

  • A receita líquida chegou a R$ 9,844 bilhões, avanço de 23% em um ano e de 11% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.
  • O Ebitda Ajustado atingiu R$ 5,94 bilhões, avanço de 42% em relação ao 2T20 e mais 22% sobre o 1T21.
  • A geração de caixa operacional somou R$ 4,9 bilhões, aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano passado. Este é o maior resultado trimestral desde a constituição da Suzano S.A., em janeiro de 2019. No período de 12 meses entre julho de 2020 e junho de 2021, a geração de caixa operacional totalizou R$ 14,6 bilhões.
  • A dívida líquida da Suzano caiu 14% em junho ante março, passando de R$ 66,3 bilhões para R$ 57,2 bilhões. O maior impacto desse movimento da dívida líquida em moeda nacional é explicado pela valorização do real frente ao dólar (12%). O prazo médio da dívida consolidada no encerramento do trimestre foi de 87 meses (ante 90 meses de março de 2021).

A ação SUZB3 fechou ontem cotada a R$ 56,50 com queda de 3,5% no ano.


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