Petrobras – Relatório de Análise

Investor Day em Nova York

A empresa realizou na tarde de ontem em Nova York o “Petrobras Day”, tendo como foco a discussão de seu Plano Estratégico 2020-2024.  Os principais dados deste Plano já haviam sido divulgados na semana passada, mas foi uma boa oportunidade para aprofundar o entendimento dos números.  O novo Plano projeta um forte crescimento da geração de caixa, expressiva redução dos custos operacionais e de extração, além de estimativas para os dividendos nos próximos anos.  As metas constantes do Plano nos pareceram muito positivas e o foco está na elevação da rentabilidade e o aumento da remuneração aos acionistas.  Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 34,50/ação (potencial de alta em 16%).

  • Produção: A meta para 2020 é uma de 2,7 milhões de barris ao dia (mbpd), semelhante à de 2019.  Para 2021, a produção deve subir para 2,9 mbpd, indo a 3,1 mbpd em 2022, 3,3 mbpd em 2023 e 3,5 mbpd em 2024;
  • Política de dividendos: A nova política prevê o pagamento de 60% da diferença entre o Fluxo de Caixa Operacional e os investimentos.  Isso vai acontecer quando a dívida bruta estiver igual ou menor que US$ 60 bilhões, o que deve ocorrer a partir de 2021.  Até lá os dividendos devem ser de US$ 2 bilhões relativos aos resultados de 2019 (R$ 0,64 por ação – considerando a taxa de câmbio atual) e US$ 3 bilhões (R$ 0,97 por ação) em 2020 e 2021;
  • Desinvestimentos: O valor destas vendas, estimado entre US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões no período do Plano, foram centrados em: 50% da capacidade de refino, transporte e distribuição de gás, ativos em terra e águas rasas, distribuição de GLP, usinas térmicas, gasodutos offshore e ativos na América do Sul.  Adicionalmente, podem ser negociados: BR Distribuidora (restante da participação), Braskem e ativos no pós sal;
  • EBITDA: Para 2020, na dependência da taxa de câmbio e preço do petróleo, pode variar entre US$ 25,4 bilhões (câmbio em R$ 3,50/US$ e Brent a US$ 50/b) até a US$ 40,9 bilhões (R$ 4,10 e US$ 70/b).  Na faixa bastante provável de dólar a R$ 4,10 e Brent em US$ 60/b, o EBITDA atingirá R$ 34,3 bilhões em 2020 (foi US$ 31,5 bilhões em 2018);

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