Ibovespa cai 1,66% com pressão sobre ações da Petrobras

Ibovespa cai 1,66% com pressão sobre ações da Petrobras

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa fechou a quarta-feira com queda de 1,16% a 130.155 pontos e giro financeiro de R$ 24,0 bilhões (R$ 20,6 bilhões à vista), devolvendo parte do ganho do dia anterior. O destaque do dia foi a queda forte das ações da Petrobras com a fala do presidente da companhia em relação à sua estratégica e política de dividendos. Em pregões mais recentes, as ações da Petrobras foram fundamentais para sustentar a bolsa do lado positivo. Nos EUA, a divulgação do PIB do 4º trimestre veio abaixo das expectativas e as bolsas fecharam negativas enquanto na Europa o fechamento foi mais do lado positivo. A agenda de hoje vem bastante carregada de indicadores do lado doméstico e no exterior que podem influenciar os mercados neste fechamento de mês que tende a ter ajustes nos preços das ações com investidores já montando estratégias para março que tem, do lado doméstico, o final a temporada de resultados na 1ª metade do mês. Os resultados divulgados até o momento confirmam nossa expectativa de números mais fracos em relação a 2022.

Câmbio

O dia foi de alta no dólar (+0,75%) cotado a R$ 4,9710, com a semana ainda negativa em 0,46% para a moeda.

Juros

Os juros futuros fecharam com pequena variação com o DI para jan/25 passando de 9,970% para 9,995% e para jan/30 a taxa fechou em 10,630% de 10,623% no ajuste anterior.

Petróleo

O petróleo teve dia de queda, mas as cotações têm sustentado na faixa mais alta das últimas semanas. O WTI (Nymex) caiu 0,70% a US$ 78,32 o barril e o Brent (ICE) a US$ 83,47 no fechamento (-0,22%).


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Ultrapar Participações S.A. (UGPA3)

Melhora operacional no 4T23 nos principais negócios

A Ultrapar reportou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no 4T23 (+33% em 12 meses) com EBITDA ajustado de R$ 2,3 bilhões (+25%). Nesse contexto de maior geração de caixa com redução de dívida, a alavancagem financeira caiu para 1,1x ao final de dez/23. A empresa distribuirá R$ 439,7 milhões em dividendos (R$ 0,40/ação) com as ações negociadas ex em 08/03 e pagamento em 15/03. O retorno esperado é de 1,3%.


Ambev (ABEV3)

Crescimento de EBITDA e de Margem no 4T23

Ambev registrou no 4T23 um lucro líquido ajustado de R$ 4,7 bilhões (queda de 12% em base anual) com EBITDA ajustado de R$ 7,2 bilhões (+1% em 12 meses) e margem de 35,8% (+4,5pp). Um bom resultado com incremento de EBITDA ajustado, expansão de margem, mesmo com impacto contábil da desvalorização cambial na Argentina. O resultado financeiro melhorou contribuindo positivamente para a construção do lucro.


PRIO S.A. (PRIO3)

Aumento de capital via capitalização de reserva

O Conselho de Administração aprovou o aumento do capital social da companhia no valor de R$ 2,0 bilhões para R$ 7,635 bilhões, mediante capitalização de recursos alocados na Reserva de Investimentos, sem emissão de novas ações. O objetivo é viabilizar o redesenvolvimento de ativos operados em produção e outros em fase de desenvolvimento.


Odontoprev (ODPV3)

No 4T23, lucro líquido de R$ 126,2 milhões (+33,0%) e no ano R$ 536,5 milhões (+18,7% s/ 2022)

Mais um resultado consistente da companhia com evolução de 6,1% na receita liquida do 4T23 para R$ 545,2 milhões e aumento de 9,2% no ano, somando R$ 2,14 bilhões. O EBITDA aumentou 10,2% no 4T23 acumulando R$ 647,3 milhões no ano. No final do ano, posição de caixa liquido de R$ 992,1 milhões.


Suzano (SUZB3)

No 4T23, lucro líquido de R$ 7,4 bilhões (-39%) e no ano, R$ 14,1 bilhões com queda de 40%

No 4T23, os resultados da Suzano, mostram queda de 29% na receita líquida ficando em R$ 10,4 bilhões e no ano, menos 20% somando R$ 39,8 bilhões.  O EBITDA caiu 45% no 4T23 e 35% no ano, acumulando R$ 18,2 bilhões no ano.  Destaques: queda na margem bruta, maiores despesas operacionais e peso do financeiro.


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