MERCADO
Bolsa
Mais uma vez o Ibovespa ensaia recuperação, mas não consegue sustentar alta. No fechamento, queda de 0,33% a 124.740 pontos com giro de R$ 20,7 bilhões no total e R$ 17,8 bilhões à vista. No mês a queda é de 2,63%. Já as bolsas internacionais seguem animadas com os recentes indicadores divulgados para diversas economias e também com os balanços do 1T24. Desta vez a Vale fechou positiva enquanto as ações da Petrobras tiveram pequeno recuo, com acomodação do petróleo no mercado internacional. Hoje as bolsas lá de fora abriram com cautela aguardando a agenda do dia e os resultados corporativos. Na Ásia o dia fechou com predomínio de queda. De nosso lado o mercado aguarda a AGO da Petrobras para oficializar os dividendos extraordinários e outras decisões. Teremos balanços de Klabin, Cielo e Multiplan e outros importantes no exterior que poderão repercutir no mercado. Investidores estrangeiros retiraram R$ 928,6 milhões da B3 no dia 23/04 acumulando saldo negativo de R$ 9,81 bilhões em abril e menos R$ 32,7 bilhões no ano.
Câmbio
O dólar perdeu força desde o começo da semana passada, mas ontem teve pequena reação de 0,43|% cotado a R$ 5,1480 no fechamento. A semana é anda negativa (-1,03%).
Juros
Nos últimos dias a taxas de câmbio e de juros têm se ajustado ao momento menos tenso nos conflitos no OM. Ontem os juros (DI) fecharam em alta com a taxa para jan/25 indo de 10,296% para 10,343% e para jan/30, de 11.440% para 11,513%.
Petróleo
Os contratos para junho mostram o WTI (Nymex) a US$ 82,83 o barril, praticamente estável com +0,02% e o Brent (ICE) a US$ 88,02 o barril com recuo de 0,45%, com alívio da tensão no OM nos últimos dias.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Energisa (ENGI11)
A Energisa registrou em março de 2024 consumo consolidado de energia elétrica, considerando o mercado cativo e livre, de 3.611,6 GWh, um aumento de 9,8% em relação a mar/23. No mês, a classe residencial foi a principal contribuição para o resultado, seguida pela industrial e comercial. No acumulado do 1T24 o consumo consolidado nas áreas de concessão da companhia alcançou 10.527,0 GWh (+11,9% em 12 meses), com destaque para a classes residencial e industrial, que foram responsáveis por 72% do crescimento deste consumo. Já as vendas, cresceram 12,2% em março e 12,0% no 1T24.
Assai (ASAI3)
Lucro líquido do 1T24 soma R$# 60 milhões, queda de 16,7% sobre o 1T23
No comparativo dos trimestres, a empresa registrou crescimento de 14,1% na receita líquida, somando R$ 17,2 bilhões no 1T24 e lucro bruto de R$ 28 bilhões. As despesas operacionais cresceram menos que a receita e o EIBT subiu 31,5% para R$ 814 milhões. Contudo, o resultado financeiro pesou sobre o resultado final. É importante notar que a no 1T23 a empresa teve uma reversão de imposto de renda de R$ 83 milhões ajudando o resultado final que teria sido negativo sem este valor. O EBITDA do T24 atingiu R$ 1,22 bilhão (+28,0% s/ o 1T23).
Vale (VALE3)
Lucro líquido do 1T24 soma R$ 8,33 bilhões (-14,4% s/ o 1T23)
A receita líquida caiu de R$ 43,8 bilhões no 1T23 para R$ 41,9 bilhões no 1T24 (-4,4%) e o lucro bruto recuou 15,6%, somando R$ 15,3 bilhões no 1T24. Redução também no caixa líquido gerado, de R$ 23,9 bilhões para R$ 18,9 bilhões, em 12 meses. A dívida líquida em dólares, passou de US$ 9,56 bilhões em dez/23 para US$ 10,11 bilhões em mar/24. Ainda na moeda americana, o EBITDA ajustado passou de US$ 3,71 bilhões US$ para 3,44 bilhões. Em volume, as vendas de minério de ferro cresceram 15% em 12 meses atingindo 63,8 Mt no 1T24 e os preções médios realizados caíram 2% de US$ 125,5/ton para US$ 123,6/ton enquanto os custos aumentaram 22% em soluções de minério de ferro.
Magazine Luiza (MGLU3)
Grupamento de ações na proporção de 10 para 1
O Magazine Luiza aprovou ontem, o grupamento das ações ordinárias da companhia, na proporção de 10 para 1. No prazo de 30 dias a partir, de 25/04 a 24/05, os acionistas poderão ajustar suas posições acionárias, em lotes múltiplos de 10 ações mediante negociação privada ou no ambiente da B3. Após este prazo as ações passarão a ser negociadas de forma exclusivamente grupada. O capital social da companhia passou a se dividir em 738.995.248 ações ordinárias, permanecendo, no montante de R$ 13.802.162.483,70.
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