MERCADO
Bolsa
O Ibovespa marcou a quinta semana positiva, impulsionada pelo forte fluxo de estrangeiros neste mês. O saldo líquido de estrangeiros até o dia 22/11 estava em R$ 15,4 bilhões, o maior em 12 meses. Com isso a bolsa acumula 10,94% em novembro. Na sexta-feira o índice caiu 0,84%, mas ainda permaneceu positivo na semana com ganho de 0,60%. Na sexta-feira a liquidez foi reduzida com apenas R$ 14,9 bilhões de giro no mercado à vista. No exterior, nas bolsas de NY o Dow Jones e o S&P500 subiram 0,33% e 0,06%, respectivamente na sexta-feira e o Nasdaq teve recuo de 0,11% e na Europa os mercados avançaram. A semana abre com a Ásia em queda e movimento misto na Europa. A agenda de hoje traz o IPC-Fipe semanas e o INCC-M de novembro além do Boletim Focus do BC com projeções para a economia no curto prazo.
Câmbio
O dólar deixou de ser preocupação para o mercado há algum tempo e se não houver uma mudança de rota no mercado as projeções de fechamento na faixa de R$ 5 deverão se confirmar no final do ano. Na sexta-feira a moeda fechou em R$ 4,9021 com recuo de 0,05% e na semana houve alta de 0,15%.
Juros
Da mesma forma que o dólar, os juros futuros seguem acomodados, mas com viés de baixa nas últimas semanas. Na sexta-feira o contrato de DI para jan/24 fechou em 11,794% e para jan;30 em 10.910%. A próxima reunião com Copom marcada para os dias 12 e 13 de dezembro deverá sinalizar o caminho dos juros para o começo do ano que vem.
Petróleo
Na sexta-feira o contrato do WTI (Nymex) para jan/24 fechou com queda de 2,02% a U$ 75,54 o barril e o Brent (ICE) a US$ 80,58 com recuo de 1,03%. Neste começo de segunda-feira, os contratos de petróleo para jan/24 operam em baixa.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Eneva S.A. (ENEV3)
Proposta não vinculante para fusão com Vibra Energia
A Eneva enviou carta para a Vibra (VBBr3) propondo de combinação de negócios entre as duas empresas, “merger of equals”. A proposta contempla a incorporação de ações da Eneva pela Vibra, de forma que o conjunto de acionistas de cada companhia, passe a deter 50% do total de ações da companhia combinada. Destaque para o sólido racional estratégico, considerando a complementaridade dos negócios, com ganhos de eficiência e de alocação de capital. Atentar que até o momento, não existe qualquer acordo assinado e que a potencial operação não implicará em direito de recesso para os acionistas da Eneva. Cotada a R$ 13,07 a ação ENEV3 registra alta de 9,6% este ano, sendo negociada a 1,60x o seu valor patrimonial e valor de mercado de R$ 20,7 bilhões. Já a ação VBBR3 a R$ 22,23 registra alta de 46,2% sendo negociada a 1,83x o valor patrimonial e valor de mercado de R$ 24,8 bilhões.
Eletrobras (ELET3)
AGE em 29/12 deliberará sobre a incorporação integral de Furnas
O Conselho de Administração da companhia, aprovou a convocação de AGE a ser realizada em 29.12.2023, que deliberará sobre a incorporação de sua subsidiária integral Furnas – Centrais Elétricas S.A. Considerando que Furnas é subsidiária integral da companhia, a incorporação não acarretará aumento de capital, nem a emissão de novas ações pela Eletrobras e nem direito de recesso. A incorporação de Furnas representa importante passo à reorganização societária da Eletrobras conforme previsto no Plano Estratégico. Cotada a R$ 40,49 a ação ELET3 registra queda de 3,2% este ano. O Preço Justo de R$ 52,00/ação mostra um potencial de alta de 28,4%.
Banco do Brasil (BBAS3)
EX JCP de R$ 0,34/ação em 12/12
O Banco do Brasil distribuirá R$ 976,9 milhões em JCP, equivalente a R$ 0,34230647023/ação, relativos ao 4T23. A data base será 11/12 sendo as ações negociadas ex-juros a partir do dia 12.12.2023. O pagamento será no dia 28/12. O retorno líquido estimado é de 0,6%.
Itaú Unibanco (ITUB4)
Ex JCP de R$ 0,21/ação em 07/12
O conselho de administração do Itaú Unibanco aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) no valor líquido de R$ 0,210154 por ação. A data base será o dia 6 de dezembro, com as ações negociadas ex-juros a partir do dia 7/12. Os proventos serão pagos até 30 de abril de 2024. O retorno líquido estimado é de 0,6%.
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