Ibovespa fecha com alta de 0,17%, mas as bolsas internacionais começaram a pesar

Ibovespa fecha com alta de 0,17%, mas as bolsas internacionais começaram a pesar

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa abriu a semana em alta após um recuo mais forte na sexta-feira. No fechamento o índice marcou 125,731 pontos (+0,17%) com giro financeiro de R$ 20,5 bilhões (R$ 17,7 bilhões à vista), ainda baixo, mas superior às duas sessões anteriores. Mesmo sem boas justificativas, a arrancada da bolsa em novembro deu um alívio para as carteiras de investidores. No mês, o Ibovespa sobe 11,13% e, no ano, avança 14,58%. As bolsas de NY fecharam em baixa, mas o fechamento de novembro será também bastante positivo, com a mudança na percepção em relação aos juros americanos. A reunião do Federal Reserve no meio de dezembro irá determinar a sinalização para o ano que vem e o mercado já antecipa o que deve vir pela frente. Hoje, o fechamento das bolsas de Tóquio foi negativo e na Europa os mercados também operam em baixa mesmo sentido dos futuros de NY nesta manhã, o que deve influenciar nosso mercado, que vem esticado desde o começo do mês.

Câmbio

A moeda americana segue estabilizada numa faixa estreita sem tendência de alteração significativa já que o momento dos indicadores é de calmaria, embora as projeções do Boletim Focus para o curto e médio prazo. Ontem a cotação fechou em R$ 4,8990 com queda de 0,06%.

Juros

Os juros futuros seguem na mesma faixa estreita das últimas semanas, com o DI para jan/24 a 11,784% e o DI mais longo (jan/30) a 10,760%.

Petróleo

Os contratos de petróleo voltaram a cair ontem com o WTI (Nymex) para jan/24 a US$ 74,58 (-0,74%) o barril e o Brent (ICE) a US$ 80,04 o barril (0,67%). Nesta semana haverá uma reunião da Opep que poderá ditar o rumo dos preços no curto prazo.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Energisa (ENGI11)

Consumo de energia subiu 11% em outubro na comparação anual

A Energisa registrou em outubro vendas consolidadas de energia elétrica de 3.565,9 gigawatts-hora (GWh), volume 11,0% maior em relação ao mesmo mês do ano passado, explicado por temperaturas acima da média nas áreas de concessão da companhia. A classe residencial registrou o maior crescimento em outubro, alta de 17,4% em 12 meses. A classe comercial cresceu 8,0% nesta base de comparação, sensibilizado por supermercados e armazéns ligados à cadeia de alimentos. A classe industrial apresentou crescimento de 5,9% com destaque para os segmentos de óleo e gás, alimentos e minerais. Nos 10M23 o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (32.115,5 GWh) do Grupo Energisa cresceu 3,1% ante os 10M22. Cotada a R$ 52,31 a Unit ENGI11 registra alta de 22,7% este ano.


Petrobras (PETR4)

Rescisão de contrato de venda da refinaria LUBNOR

A Petrobras informou que o contrato para a venda da refinaria Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), e seus ativos logísticos associados, foi rescindido em razão da ausência de cumprimento de Condições Precedentes. A Petrobras reforça o seu compromisso com a continuidade operacional da refinaria. Ao preço de R$ 35,07 a ação PETR4 registra alta de 84,6% este ano.


Tenda (TEND3)

Aprovação de redução de capital em R$ 419,4 milhões sem cancelamento de ações

O capital social da Tenda atual é de R$ 1.330.204.378,49. Com a redução, passa a ser de R$ 910.728.801,38. O valor poderá vir a ser distribuído aos acionistas à frente. dependendo do desempenho da companhia.


Méliuz (CASH3)

Conclusão da alienação das ações da Bankly e Acessoar ao Banco BV

Em fato relevante, a empresa comunicou ao mercado a conclusão da alienação de 100% das ações de emissão da Acesso Soluções de Pagamento (Bankly) e de 100% da Acessopar, resultando na troca de controle da Acessopar e, indiretamente, da Bankly, ao banco BV. A empesa convocará AGE para deliberar sobre a redução do capital social no valor de R$ 210 milhões.


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