Bolsa sobe 0,64% e confirma forte alta de mais de 4% no dia anterior

Bolsa sobe 0,64% e confirma forte alta de mais de 4% no dia anterior

MERCADO


Bolsa

Nesta quarta-feira a bolsa fechou aos 106.890 pontos (+0,64%) confirmando a forte alta de mais de 4% no dia anterior. O volume negociado alcançou R$ 59,8 bilhões alavancado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa. Na semana, o Ibovespa acumula ganho de 6,02%, mas ainda com queda de 2,59% no ano. A divulgação do CPI nos EUA abaixo do esperado e o dólar em baixa, continuaram favorecendo o maior apetite dos investidores por ativos de risco. O petróleo encerrou ontem com o contrato do WTI (Nymex) para maio com leve baixa de 0,24% a US$ 83,06 o barril e o Brent (ICE) para junho a US$ 87,33 o barril, com alta de 2,01%. Nos Estados Unidos, as bolsas operaram em perto da estabilidade refletindo a divulgação do CPI (melhor que o esperado) e da Ata do Fed sinalizando a possibilidade de recessão leve. O Dow Jones fechou com baixa de 0,11%, a Nasdaq com queda de 0,85% e o S&P 500 recuou 0,41%. A agenda nesta quinta-feira (13) traz a divulgação do índice de preços ao produtor dos Estados Unidos (PPI) de março e os Pedidos de Auxílio Desemprego até 08/04. A Opep divulga relatório mensal de petróleo e no Brasil, sem grandes destaques. Hoje mais cedo o petróleo operava em baixa. Mercados na Ásia fecharam em alta. Bolsas europeias com um comportamento misto e futuros americanos em alta – o que pode nortear a abertura do mercado por aqui.

Câmbio

Ontem o dólar operou em baixa ao longo do dia fechando a R$ 5,0062, com queda de 1,20%, em linha com o comportamento da maioria das moedas emergentes e de países exportadores de commodities. Mercado espera a divulgação nesta quarta-feira nos EUA do índice de preços ao consumidor (CPI) e da ata do Fed.

Juros

Os juros futuros operaram perto da estabilidade ontem com os curtos fechando em leve alta após a redução dos prêmios no dia anterior refletindo uma leitura favorável do IPCA de março. Declarações do presidente do BC Campos Neto nos EUA, reduziram as apostas de um corte da taxa básica, ao menos por enquanto. Ao final a taxa do DI para jan/24 fechou em 13,14%, de 13,12% no ajuste do dia anterior e a do DI para jan/25 em 11,81%, de 11,75%. A taxa do DI para jan/29 ficou estável em 12,16%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

MRV&Co (MRVE3)

Prévia Operacional do 1T23

A MRV publicou ontem (12/04) os dados preliminares e não auditados de lançamentos, vendas contratadas, banco de terrenos, unidades produzidas, concluídas, repassadas e geração de caixa do 1º trimestre de 2023.

  • Foi o melhor 1º trimestre de vendas líquidas da história da MRV (segmento incorporação), totalizando um VGV de R$ 1,8 bilhão e 8.255 unidades vendidas (%MRV), aumento de 21% em relação ao 4T22 e de 20% frente a 1T22.
  • Destaque ainda para o aumento de 4,8% no ticket médio da MRV Incorporação frente o 4T22 (+24,8% em 12 meses), alcançando R$ 218 milhões no 1T23; e um VSO de 22% no trimestre (%MRV), equivalente a um aumento de 5pp em relação ao 4T22 (+2pp sobre o 1T22).
  • Os distratos da companhia seguem caindo, atingindo 2,3% no 1T23, o menor nível de sua história, uma redução de 1,3pp frente o 4T22.

Geração de caixa. A MRV melhorou a gestão de caixa e reduziu em 49% a queima de caixa da operação brasileira frente o 4T22, totalizando R$ 208 milhões. Considerando-se apenas a operação de incorporação, a queima do trimestre foi de R$ 120 milhões, uma redução de 58%, em relação ao 4T22.


Cyrela Brazil Realty (CYRE3)

Crescimento de 17,7% nas vendas líquidas no 1T23

A Cyrela divulgou nesta quarta-feira (12/04) sua prévia de resultados operacionais do 1T23, sujeitos à revisão da auditoria.

As vendas líquidas contratadas no 1T23 somaram R$ 1,545 bilhão (+17,7% frente o 1T22) e queda de 43% em relação ao 4T22. A participação da companhia nas vendas contratadas foi de 75% no 1T23, inferior aos 91% do mesmo trimestre do ano anterior.

  • Das vendas líquidas realizadas no trimestre, R$ 130 milhões se refere à venda de estoque pronto (8%), R$ 936 milhões à venda de estoque em construção (61%) e R$ 479 milhões à venda de lançamentos (31%).
  • Nesse contexto, a Cyrela atingiu uma velocidade de vendas (VSO) de lançamentos de 36,2% no trimestre.

A companhia lançou 8 empreendimentos no trimestre totalizando um volume de R$ 1,345 bilhão, 30% superior ao realizado no 1T22 e 52% abaixo do 4T22.

  • Ao se excluir as permutas, e tomando como base apenas o %CBR, o volume lançado no 1T23 foi de R$ 875 milhões (+24% em 12 meses e queda de 39% frente o 4T22).

Os resultados operacionais foram consistentes, com vendas superando lançamentos do 1T23, e consequente redução dos estoques.


Hapvida (HAPV3)

Follow-on sai a R$ 2,68/ação e oferta alcança R$ 1,06 bilhão

A Hapvida informou na noite de ontem que fechou em R$ 2,68 o preço da ação em sua oferta secundária (follow-on) A operação totalizou R$ 1,059 bilhão.

A companhia vai utilizar integralmente os recursos líquidos provenientes da oferta para fortalecimento de sua estrutura de capital.

O conselho de administração da companhia aprovou aumento do capital social, no montante de R$ 1.059 milhões para R$ 39,12 bilhões, dividido em 7.144.255.743 ações ordinárias.

O preço da ação na oferta veio em linha ao preço do fechamento do pregão de ontem (12/04). Nesse preço a ação HAPV3 registra queda de 47,2% este ano.


B3 S.A. (B3SA3)

Destaques operacionais de março de 2023

A B3 publicou ontem (14/04) seus destaques operacionais referentes ao mês de março de 2023.

No mercado de Ações, o Volume Financeiro Médio Diário alcançou R$ 26,5 bilhões, com queda de 20,5% frente março de 2022 (R$ 33,3 bilhões) e estabilidade em comparação com fevereiro de 2023.

  • O total de contas alcançou 6,17 milhões (+21,6% em 12 meses e +0,4% em base mensal). Já o número de investidores (CPFs Individuais) ao final de março de 2023 era de 5,27 milhões (+0,5% em base mensal e crescimento de 23,4% em relação a março de 2022).

O volume médio diário de derivativos cresceu 9,8% em base mensal e registrou alta de 38,1% em 12 meses alcançando 6.934 mil ao final de março de 2023.

  • O número de empresas listadas terminou mar/23 em 444 com queda de 0,2% em base mensal e redução de 2,8% em 12 meses.

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