MERCADO
Bolsa
Nesta quinta-feira a bolsa fechou aos 106.458 pontos, com queda de 0,40%, em movimento distinto do registrado nas bolsas americanas. O volume negociado somou R$ 22,3 bilhões em patamar abaixo do alcançado nos dois pregões anteriores. Com essa pequena realização, o Ibovespa ainda acumula ganho de 5,59% e queda de 2,99% no ano. O petróleo encerrou ontem com o contrato do WTI (Nymex) para maio com leve alta de 0,11% a US$ 82,25 o barril e o Brent (ICE) para junho a US$ 86,09 o barril, com queda de 1,42%. Nos Estados Unidos, as bolsas operaram em forte recuperação refletindo a divulgação do PPI (inflação no atacado) bem abaixo do esperado. O Dow Jones fechou com alta de 1,14%, a Nasdaq subiu 1,99% e o S&P 500 registrou alta de 1,33%. A agenda nesta sexta-feira traz, do lado doméstico, a pesquisa de Serviços do IBGE em janeiro. Nos EUA a divulgação do indicador de vendas no varejo, a produção industrial de março, o Índice de Sentimento do Consumidor da Universidade de Michigan e o início da temporada de balanços, com os bancos JPMorgan, Citi, Wells Fargo. Mercados na Ásia fecharam em alta. Bolsas europeias operam em campo positivo e futuros americanos em baixa, à espera da divulgação de alguns dados importantes e que podem nortear o mercado no dia de hoje. A atenção permanece nos dados de atividade, inflação e juros.
Câmbio
Ontem o dólar operou pressionado a maior parte da sessão em dia de agenda fraca no Brasil e com referência dos dados de inflação no atacado nos EUA, bem abaixo da mediana das estimativas. Ao final fechou em leve alta de 0,17% a R$ 4,9273.
Juros
Os juros futuros de curto e médio prazo fecharam perto da estabilidade ontem, com as taxas de prazo longo em baixa. Como pano de fundo um cenário externo favorável nos EUA refletindo a divulgação da inflação ao produtor (PPI) nos EUA, abaixo do esperado. Ao final a taxa do DI para janeiro de 2024 fechou em 13,16%, de 13,13% na véspera, e a do DI para jan/25 caiu de 11,79% para 11,77%. A taxa do DI para jan/29 terminou em 11,97%, de 12,14% no dia anterior.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
3R Petroleum (RRRP3)
Produção 17.468 boe/dia em mar/23, redução de 18,8% sobre fev/23
A 3R Petroleum informou ontem (13/04) os dados de produção em março de 2023 e do 1T23. A companhia é operadora dos Polos Macau, Areia Branca, Fazenda Belém, Rio Ventura, Recôncavo, Peroá e Papa Terra, e detém participação de 35% no Polo Pescada, este último ainda operado pela Petrobras.
A produção média diária consolidada destes oito Polos somou 20.095 barris de óleo equivalente (boe) em março de 2023. Desse total, a parcela referente à 3R atingiu média diária de 17.468 boe.
Produção no 1T23. A produção média consolidada somou 26.455 barris de óleo equivalente (boe) no 1T23 (+165% em 12 meses). Desse total, a parcela referente à 3R atingiu média diária de 20.691 barris, alta de 125% quando comparado ao 1T22.
Cury Construtora e Incorporadora S.A. (CURY3)
Prévia Operacional do 1T23
A companhia lançou no 1T23, oito (8) empreendimentos, sendo seis (6) localizados em SP e dois (2) no RJ, totalizando o VGV de R$ 1,42 bilhão, com crescimento de 82% em relação a igual trimestre do ano anterior.
- Considerando os últimos doze meses terminados em mar/23, o total de lançamentos atingiu um VGV de R$ 3,95 bilhões, 33% acima do mesmo período do ano anterior. O preço médio das unidades lançadas atingiu R$ 278,7 mil no 1T23, acréscimo de 15,6% em relação ao 1T22.
Vendas Líquidas. No 1T23, as vendas líquidas atingiram R$ 1,08 bilhão (+43% em relação ao 1T22). Considerando os últimos doze meses terminados em mar/23, o total de vendas líquidas atingiu um VGV de R$ 3,62 bilhões (+32%). O preço médio de vendas registrado no 1T23 foi de R$ 267,2 mil, aumento de 8,9% em relação ao 4T22 e de 16,1% frente o 1T22.
- No 1T23, a VSO líquida foi de 43,4% ante 41,4% no 1T22. Nos últimos doze meses a VSO foi de 72,0% ante 75,3% no 4T22 e 71,9% no 1T22.
Bons números, destacando que o forte volume de lançamentos no 1T23 faz parte de uma decisão da companhia de concentrar a maior parte dos lançamentos até o 3° trimestre.
Santander Brasil (SANB11)
Ex JCP de R$ 0,4033/Unit em 25/04
O conselho de administração do Santander aprovou a distribuição de R$ 1,5 bilhão brutos em Juros sobre Capital Próprio (JCP), equivalente a R$ 0,40326146077 por Unit.
Terão direito aos juros os acionistas inscritos nos registros da companhia no final do dia 24 de abril.
A partir de 25 de abril, as Units serão negociadas “ex-juros”.
O pagamento será realizado a partir de 15 de maio. O retorno líquido estimado é de 1,2%.
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