Bolsa sobe 1.03% acumulando ganho de 3,37% no mês, indo a 113,4 mil pontos

Bolsa sobe 1.03% acumulando ganho de 3,37% no mês, indo a 113,4 mil pontos

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa deu uma arrancada ontem (+1,03%) fechando em 113.431 pontos, com giro financeiro de R$ 25,5 bilhões, (R$ 22,6 bilhões) antecipando a agenda carregada de indicadores desta quarta-feira, mas que não deverá trazer surpresas. Entre as principais altas do índice nenhuma ”Blue chip”. Esta puxada ajudou a melhorar o fechamento do mês, com ganho de 3,37%, vindo de dois meses negativos. Destaque no mês para o fluxo de estrangeiros somando R$ 10,9 bilhões até o dia 27/01 As bolsas internacionais também tiveram dia de alta com os índices de NY avançando firme e com os mercados da Europa já mostrando alta neste começo de quarta-feira, com alta também no fechamento da Ásia. Os contratos de petróleo começam fevereiro com pequenas oscilações com o WTI (Nymex) para março a US$ 78,88 o barril (+0,01%) e o Brent (ICE) para abril a US$ 85,26 (-0,28%).  A agenda econômica doméstica, traz o IPC-S de janeiro, fluxo cambial na semana e a balança comercial do mês. A agenda internacional vem carregada nessa quarta-feira com o índice gerente de compras na indústria (PMI) de janeiro na Alemanha, Reino Unido, zona do euro e Estados Unidos. Ainda na zona do euro sai a taxa de desemprego (dez) e a inflação (CPI) de janeiro. Nos EUA, outros indicadores como relatório de emprego (dez) e estoques de petróleo, além da decisão do Federal Reserve para os juros.

Câmbio

A moeda americana encerrou janeiro cotada a R$ 5,0758 com queda de 0,88% acumulando desvalorização de 3,98% no mês de janeiro.

Juros

No mesmo rumo do dólar, os juros futuros fecharam o dia em queda com o mercado aguardando para hoje a divulgação de dados importantes, mas já avaliados. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/24 caiu de 13,55% para 13,54% e para jan/29 a taxa recuou de 13,05% para 13,00%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Copel (CPLE6)

Contratação de Assessores

O Conselho de Administração da Copel, em reunião realizada nesta terça-feira (31/01), realizou duas aprovações:

  • A contratação das assessorias especializadas que irão trabalhar na estruturação de eventual operação de oferta pública de distribuição de ações e/ou certificados de depósito de ações (Units) para transformação da Copel em Corporação.
  • A continuidade dos estudos para alteração da estrutura societária da companhia e renovação integral das principais concessões de usinas hidrelétricas.

Vemos como positivo e sinaliza a continuidade da estratégia de geração de valor da companhia, que compreende o foco no negócio de energia, melhora de eficiência com adequada alocação de capital e disciplina financeira. A decisão, claramente, destrava valor para a companhia.


Petrobras (PETR4)

Recebimento do earnout de Atapu e Acordo de colaboração premiada

Atapu. A Petrobras recebeu ontem (31/01) da Shell, montante de R$ 347 milhões, referente ao complemento da compensação firme (earnout) do exercício de 2022, do bloco de Atapu.

  • O montante já inclui o valor do gross-up dos impostos incidentes referentes à participação de 25% da Shell.
  • A empresa reitera que foram estabelecidos valores de earnouts para os blocos de Sépia e Atapu, que serão devidos entre 2022 e 2032, e exigíveis a partir do último dia útil do mês de janeiro do ano subsequente ao que o preço do petróleo tipo Brent atingir média anual superior a US$ 40/bbl, limitado a US$ 70/bbl.

A totalidade dos pagamentos relativos ao earnout do exercício de 2022, de responsabilidade dos parceiros dos blocos de Sépia e Atapu, foi recebida pela Petrobras em janeiro de 2023.

Acordo de colaboração premiada. A companhia recebeu também o valor de R$ 132 milhões, na qualidade de vítima-beneficiária do acordo de colaboração premiada firmado entre o Ministério Público Federal e o Sr. Rogério Santos de Araújo (ex executivo da Odebrecht), perante o STF.

  • A Petrobras ainda não teve acesso ao termo e anexos do referido acordo, que segue sob sigilo no Supremo Tribunal Federal.

Eletrobras (ELET3)

Primeiro aporte anual de R$ 883 milhões no âmbito da privatização

Em linha com as cláusulas dos novos contratos de concessão de geração assinados pela Chesf, Furnas e Eletronorte, no âmbito da privatização da empresa, a Eletrobras aportou, na data de 31 de janeiro de 2023, os valores integrais da parcela relacionada ao ano de 2023.

O valor aproximado alcança R$ 883 milhões, resultado da aplicação do IPCA, desde a data da assinatura dos contratos, 17 de junho de 2022, ao montante nominal total de R$ 875 milhões de reais, assim composto:

  • Furnas: R$ 230 milhões;
  • Eletronorte: R$ 295 milhões;
  • Chesf: R$ 350 milhões.

Tais recursos serão aportados anualmente por um prazo de 10 (dez) anos para aplicação:

  • Em projetos de revitalização das bacias hidrográficas da área de influência da Chesf e de Furnas;
  • Para a redução estrutural de custos de geração de energia na Amazônia Legal;
  • Melhoria da navegabilidade dos rios Madeira e Tocantins.

Vale (VALE3)

Relatório de produção e vendas do 4T22

A Vale divulgou ontem (31) os dados de produção e vendas do 4T22 com os seguintes destaques:

  • Fortes vendas de finos de minério de fero e níquel, com aumento de 24% e 30% t/t respectivamente, com a conversão dos estoques formados no trimestre anterior em vendas.
  • A produção de minério de ferro atingiu 308 Mt em 2022, queda de 2% em relação a 2021.
  • A produção de pelotas foi de 32 Mt em 2022, um aumento de 1% a/a, com um melhor mix de pelotas de

redução direta (49% do total da produção vs. 41% em 2021.

  • A produção de níquel cresceu 6% em 2022 para 179 kt, explicado principalmente pela estabilização das operações após paralisação do trabalho de Sudbury em 2021 e bom desempenho em Onça Puma.
  • A produção de cobre diminuiu 15%, totalizando 253 kt em 2022, devido a manutenção prolongada no moinho de Sossego durante o primeiro semestre do ano, e manutenção adicional necessária tanto em Sossego quanto em Salobo.

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