MERCADO
Bolsa
O Ibovespa voltou a cair na sexta-feira em dia de noticiário fraco e com a desconfiança rondando os mercados. No fechamento a bolsa marcou baixa de 0,76% aos 108.870 pontos, com giro financeiro elevado de R$ 57,1 bilhões (R$ 29,3 bilhões à vista) e volume expressivo no mercado de opções. Na semana a queda foi de 3,01%. Seguem as discussões sobre a PEC da transição e a tentativa de votação até o final do ano, com um grande desafio do futuro governo pela frente. O esvaziamento de notícias corporativas coloca a pauta política no centro das atenções aumenta a cautela dos investidores. A agenda econômica desta segunda-feira traz, do lado doméstico, o Relatório Focus, a balança comercial da semana passada, o monitor do PIB (FGV) e o IGPM intermediário. No exterior, nenhum dado importante para hoje, mas durante a semana importantes indicadores econômicos serão divulgados no exterior. As bolsas internacionais mostram fechamento em baixa na Ásia, exceto a Nikkei. A volta das preocupações com a covid-19 na China, segue incomodando os mercados e pode haver retrocesso na retomada de atividades. Na Europa, as bolsas começaram o dia em baixa, nos principais mercados, com expectativas sobre políticas monetárias do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE), que divulgam atas das suas reuniões mais recentes. O petróleo começa a semana também em baixa com o WTI (Nynex) para dez/22 a US$ 79,71 o barril com queda de 0,46% e o Brent (ICE) a US$ 86,94 (-0,78%) no contrato para jan/23.
Câmbio
A moeda americana encerrou a sexta-feira cotada a R$ 5,3765 com queda de 0,54%, com variação positiva de 0,94% na semana.
Juros
A instabilidade na renda variável por conta do momento político, serviu para puxar os juros para cima na sexta-feira, com a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/24 passando de 14,152% na quinta-feira para 14,335%. O DI para jan/27 foi de 13.30% para 13,46%.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Petrobras (PETR4)
Forma de distribuição da remuneração aos acionistas
A Petrobras informou nesta sexta-feira (18/11) que a distribuição da segunda parcela da remuneração aos acionistas, aprovada pelo Conselho de Administração, a ser paga no dia 19 de janeiro de 2023, no valor de R$ 1,67445 por ação, será realizada da seguinte forma:
(i) Dividendos: R$ 1,600192 líquido por ação ordinária e preferencial em circulação;
(ii) Juros sobre capital próprio (JCP): R$ 0,074258 bruto por ação ordinária e preferencial em circulação.
(iii) O retorno líquido estimado da 2ª parcela é de 6,2%.
A data de corte é hoje, dia 21 de novembro de 2022 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e dia 23 de novembro de 2022 é a record date para os detentores de ADRs negociados na NYSE.
As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e as ADRS na NYSE a partir de 22 de novembro de 2022.
O pagamento da segunda parcela para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 será realizado no dia 19 de janeiro de 2023 e para os detentores de ADRs a partir de 26 de janeiro de 2023.
O valor da segunda parcela será atualizado pela variação da taxa Selic de 31 de dezembro de 2022 até a data do pagamento.
Primeira parcela.
As informações referentes à primeira parcela, de R$ 1,67445 por ação preferencial e ordinária, a ser paga em 20 de dezembro de 2022 permanecem inalteradas. A data de corte é hoje, 21 de novembro de 2022.
A primeira parcela de pagamento será realizada da seguinte forma:
(a) dividendos, de R$ 1,155823 por ação preferencial e ordinária em circulação; e
(b) juros sobre capital próprio de R$ 0,518627 por ação preferencial e ordinária em circulação.
O retorno líquido estimado para a segunda parcela é de 6,0%.
Setor imobiliário
Custos e resultado financeiro derrubam resultados das companhias
A maioria das incorporadoras listadas na B3 sofreu com a pressão de custos no comparativo de 9 meses, além do custo financeiro que também ajudou para pressionar os resultados das companhias. A expectativa para este 4º trimestre é de continuidade da pressão sobre as empresas. Com isso, as ações seguem desvalorizadas no ano e com pouca chance de recuperação no curto prazo.
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