MERCADO
Bolsa
O Ibovespa não correspondeu à expectativa gerada pelo desempenho das bolsas internacionais no começo do dia, fechando em queda de 0,82% aos 110.186 pontos, com giro financeiro de R$ 17,1 bilhões (R$ 14,7 bilhões à vista), volume bastante reduzido. Neste início de mês, o Ibovespa acumula perda de 1,05% em junho, avançando 5,12% no ano. As bolsas internacionais mostram fechamento positivo na Nikkei e queda na Hang Seng. Queda também nos índices da Europa nesta manhã. A agenda econômica de hoje traz os dados da Anfavea, com a produção e vendas de veículos, exportações e estoques no mercado, no mês de maio. Nos EUA, saem dados crédito ao consumidor e estoques de petróleo na semana anterior. Durante toda a semana acontece a Cúpula das Américas nos EUA. Ainda do lado doméstico, destaque para a decisão do governo no final do dia, com a proposta de zeragem do ICMS sobre combustíveis (diesel e gás de cozinha) e aprovar alíquota de 17% sobre gasolina e álcool e energia do lado do governo e dos estados. Proposta também de eliminação da Cide. A estimativa do governo é que a renúncia fiscal de impostos federais fique entre R$ 25bilhões e R$ 50 bilhões. O dia abre negativo também no mercado de commodities com o petróleo WTI (Nymex) recuando 0,07% para US$ 118,42 o barril e o Brent (ICE) caindo 0,19% para US$ 119,28. Nas commodities metálicas, destaque para a alta nas cotações do ouro.
Câmbio
O dólar fechou encerrou a segunda-feira com queda de 0,46% cotado a R$ 4,7532, permanecendo numa faixa estreita de preço desde o começo deste mês.
Juros
O mercado de juros fechou com as taxas em alta, em dia de incertezas sobre preços de combustíveis em discussão no Congresso. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 fechou em 13,445%, de 13,43% no ajuste de sexta-feira e para jan/27 a taxa passou de 12,31% em 12,395%.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Eletrobras (ELET3)
Verificação de condição e manutenção da Oferta Pública Global de Ações
A companhia informou que ontem (06/06) uma das condições a que estava sujeita a Oferta de Ações, foi satisfatoriamente verificada, sendo mantida, portanto, a Oferta Pública Global, nos termos descritos anteriormente.
A Assembleia Geral de Debenturistas de Furnas havia sido suspensa, sendo a autorização prévia, condição necessária para realização da Oferta Pública Global de ações da companhia.
A Condição Aprovação Prévia consistia na obtenção, por Furnas Centrais Elétricas S.A. (“Furnas”), até 06/junho (inclusive), de aprovação dos titulares de debêntures da 1ª Emissão de Debêntures de Furnas em razão do aporte de capital decorrente do Aumento de Capital de MESA ser superior ao valor limite para essas situações definido na Escritura de Emissão.
De acordo com as assembleias gerais de titulares de debêntures da 1ª Emissão de Debêntures de Furnas realizadas em 30 de maio e 6 de junho de 2022, tal aprovação foi devidamente obtida, nos termos da Escritura de Emissão.
Petro Rio S.A. (PRIO3)
Aquisição de Sonda
A Petro Rio S.A. formalizou a aquisição anunciada em 10/maio, da sonda semissubmersível West Capricorn com o pagamento de US$ 4 milhões à Aquadrill LLC. O saldo do valor da aquisição (de US$ 40 milhões) deverá ser pago no dia 05 de agosto de 2022 ou na data da entrega da sonda, o que acontecer primeiro.
Em outro comunicado, a companhia informou que a Squadra Investimento e a Squadra Investments reduziram a participação conjunta de 5,46% para 4,80% do capital social, passando a deter 42.365.203 ações ordinárias.
Copel (CPLE6)
Fitch Reafirma Rating ‘AAA (bra)’ da Copel e suas Subsidiárias
Nesta segunda-feira (06/06) a Fitch Ratings reafirmou o rating ‘AAA (bra)’ de Longo Prazo da Copel e de suas subsidiárias integrais Copel Geração e Transmissão e Copel Distribuição. A perspectiva dos ratings corporativos foi mantida como estável. De acordo com a Fitch a preservação do rating reflete, principalmente:
- O robusto perfil de crédito do grupo Copel;
- A expectativa de manutenção de seu forte perfil financeiro;
- E o consistente desempenho operacional com sua atuação integrada no setor de energia, característica que contribui para a diluição de riscos operacionais e regulatórios.
Privatização
Anac aprova edital para leilão do aeroporto de Congonhas e de outros 14 terminais
Após aval do Tribunal de Contas da União (TCU), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou ontem o edital e o projeto do leilão da 7.ª rodada de aeroportos, que irá transferir para a iniciativa privada 15 terminais, entre eles o de Congonhas (SP).
- A previsão é que o leilão ocorra em 19 de agosto.
- O leilão será dividido em três blocos, com previsão de atrair até R$ 7,2 bilhões em investimentos.
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