Petrobras Distribuidora – Relatório de Análise

Destaques:

Atualizamos as projeções da Petrobras (BR) Distribuidora e elevamos o Preço Justo de R$ 31,00 para R$ 35,50/ação. Mantivemos nossa recomendação de Compra. Esperamos que a empresa tenha um bom resultado no 2T21, mesmo com vendas menores, devido às restrições de movimentação determinadas no período para o combate à pandemia de Covid-19. Nossas melhores expectativas estão a partir do 3T21, com a retomada na demanda por combustíveis dada pela normalização da economia. A BR vem conseguindo uma expressiva elevação da rentabilidade, medida pelo EBITDA/m³, por conta das contínuas reduções de custos e a melhor precificação. Com a nova situação da empresa, como corporação sem controle definido, esperamos o aumento do foco nos resultados e a continuação da boa remuneração ao acionista.

  • Perspectivas para o 2T21: Esperamos que a empresa tenha um bom resultado, mesmo com vendas menores que no trimestre anterior, em função das medidas restritivas tomadas em vários estados para o combate à pandemia. Porém, vemos vendas muito melhores que no 2T20, dado que naquele período as determinações para o distanciamento social foram muito mais fortes. Com isso, não acreditamos que aconteçam ganhos de margem, como ocorreu nos trimestres anteriores. Projetamos uma expressiva recuperação das vendas e da lucratividade para o 3T21. O resultado da BR no 2T21 será divulgado no dia 10 de agosto após o encerramento do pregão;
  • Rentabilidade: O EBITDA/m³ vendido da BR Distribuidora cresceu expressivamente nos últimos trimestres, principalmente em consequência da redução dos custos e a melhora da precificação. O EBITDA/m³ no 1T21 foi de R$ 110/m³ (ajustado por ganhos não recorrentes e com hedge), sendo 85,5% maior que no mesmo período de 2020;
  • Market share: A BR vem ganhando participação nos últimos trimestres no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis, recuperando-se das perdas que a empresa sofreu entre 2017 e 1T20, que somaram 4,3 pontos percentuais. Entre o 1T20 e 1T21, a recuperação foi de 2,5 pp, sendo importante frisar que este ganho ocorreu ao mesmo tempo que crescia a rentabilidade;
  • Endividamento: Ao final do 1T21, a dívida líquida da BR Distribuidora era de R$ 5,1 bilhões, 9,4% maior que no trimestre anterior e 30,9% acima do 1T20. A relação dívida líquida/EBITDA no 1T21 foi de 1,2x, vindo do mesmo número no 4T20 e 1,4x no mesmo período do ano passado. O aumento da dívida foi decorrente da desvalorização do real e do pagamento de proventos elevados. Recentemente, a empresa elevou seu teto de alavancagem para 2,5x Dívida Líquida/EBITDA, para permitir a captura de oportunidades de expansão.

 

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