Ibovespa encerra a semana com queda de 0,90% (- 0,72% na sexta-feira)

MERCADO


Bolsa
A semana passada foi de pequena queda na bolsa 0,90% após uma alta de 4,70% na semana anterior. Na sexta-feira o Ibovespa caiu 0,72% aos 114.160 pontos com volume financeiro de R$ 28,6 bilhões (R$ 24,7 bilhões à vista). Esta semana tem uma pauta importante na agenda doméstico com a decisão do Copom em relação à Selic e nos EUA a reunião do Federal Reserve, que pode dar uma sinalização para a política monetária nos Estados Unidos. Destaque para os resultados divulgados para a economia da China no varejo e em investimentos que mesmo com evolução expressiva, ficaram abaixo das expectativas. O desemprego no país passou de 5,2% em dezembro para 5,5% em fevereiro. No Brasil, o ministro da saúde, Pazuelo pode deixar o governo neste começo de semana.

Câmbio
A moeda americana encerrou a sexta-feira cotada da R$ 5,5552 com alta de 0,28% ante os R$ 5.5396 da quinta-feira. Na sexta-feira anterior, o dólar estava em R$ 5,6838.

Juros
O comportamento dos juros dos Treasures na sexta-feira, com alta da TNote de 10 anos influenciou mais uma vez os juros domésticos que tem nesta semana a reunião do Copom que pode retomar a alta da Selic. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/22 subiu de 4,121% para 4,205%. Para jan/27 a taxa foi de 7,884% para 8,02%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Celesc (CLSC4)
Com melhora operacional lucro no 4T20 alcança R$ 233,6 milhões

A Celesc registrou no 4T20 um lucro líquido (IFRS) de R$ 233,6 milhões com expressivo crescimento em relação a R$ 65,3 milhões do 4T19 explicado pelo crescimento de receita, forte melhora do resultado operacional e incremento de margem. No acumulado de 2020 o lucro líquido (IFRS) cresceu 82,9% e somou R$ 518,7 milhões.

Ao preço de R$ 50,50/ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 1,9 bilhão a ação CLSC4 registra queda de 7,1% este ano, sendo negociada a 1,2x o seu valor patrimonial.

Destaques

O consumo total de energia elétrica na área de concessão da Celesc atingiu 6.620 GWh no 4T20, uma ampliação de 4,3% em relação ao mesmo período de 2019. No ano 2020 apresentou redução de 1,3%, atingindo 25.151 GWh.

O EBITDA do 4T20 atingiu R$ 308,8 milhões após alta de 104,5% acumulando R$ 922,6 milhões em 2020 e crescimento de 27,3% em base de 12 meses.  A margem EBITDA foi de 12,2% no 4T20 (+4,3pp) e de 11,2% em 2020 (+1,5pp).

A Dívida líquida consolidada ao final dezembro de 2020 era de R$ 795,2 milhões, com redução de 27,4% frente dez/19 (R$ 1,1 bilhão), representando 0,9x o EBITDA ajustado no fechamento de 2020.


CCR (CCRO3)
Dados operacionais piores que na semana anterior

Em todos os segmentos da empresa, os dados operacionais até o dia 11 de março (última quinta-feira), mostraram piora. Vale lembrar que nas próximas semanas estes números devem apesentar queda ainda maior, devido às restrições de circulação no estado de São Paulo, onde estão parte importante dos negócios da CCR.

· O tráfego consolidado da CCR (sem a ViaSul) teve uma redução de 8,8% entre os dias 5 e 11 de março/2021, comparado ao mesmo período de 2020. Este número foi puxado pela diminuição de 25,1% na movimentação de veículos de passeio, sendo que os comerciais tiveram um crescimento de 4,2%. No período anterior, a contração no tráfego foi de apenas 0,2%;

· Os piores desempenhos nas operações da CCR continuam nos segmentos de Mobilidade Urbana e Aeroportos. Na CCR Mobilidade, o número de passageiros transportados no período de 5 a 11 de março caiu 59,1%, um número pior que na semana anterior (-51,9%). Na CCR Aeroportos, a queda na mesma semana atingiu 60,2%, percentual também abaixo do período precedente, que foi de -57,3%.


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