Dentro da expectativa, perto da estabilidade

MERCADO


Bolsa

O pregão de ontem ficou dentro da expectativa, fechando perto da estabilidade, com baixa de 0,03% aos 103.775 pontos, em dia de noticiário fraco. O volume ficou em R$ 15,2 bilhões. A agenda econômica desta quarta-feira traz o IPC-Fipe semana com alta de 0,10% (prev: 0,21%). Na zona do euro, destaque para o fraco desempenho da indústria automotiva em junho, com queda de 7,8% nos licenciamentos de veículos em relação a jun/18. O dado de produção de construção também foi de queda (0,3%) em maio. Outros indicadores da região e dos EUA serão divulgados ainda nesta manhã. As bolas internacionais mostram queda no fechamento da Ásia e movimento misto na zona do euro, nesta manhã. Os futuros de NY indicam alta para a abertura. Do lado doméstico, segue o noticiário fraco, com os políticos procurando esboçar a segunda fase da votação da reforma da Previdência antes do recesso.

Câmbio

A moeda americana voltou a subir ontem, passando de R$ 3,7450 na segunda-feira para R$ 3,7620. O dia foi de volume reduzido no mercado de câmbio e o comportamento do dólar pode ser considerado um ajuste.

Juros

Ontem, os juros tiveram uma sessão com poucas oscilações, com o noticiário mais fraco. A taxa do contrato de DI para jan/21 encerrou praticamente estável em 5,57% ante 5,76% na véspera. A taxa do DI para jan/25 fechou a 6,96%, ante 6,87% no ajuste da segunda-feira.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Banco do Brasil (BBAS3)  
FI-FGTS dá sinal verde para oferta de ações do BB

Segundo noticiado na mídia “o Comitê de Investimentos do FI-FGTS, em reunião na segunda-feira dia 15 de julho, aprovou a venda das ações do Banco do Brasil detidas pelo fundo”. O FI-FGTS detém uma participação de 2,5% do capital do BB, que ao preço de fechamento de ontem (16/julho) de R$ 51,77/ação (valor de mercado de R$ 148,3 bilhões) soma R$ 3,7 bilhões, equivalente a 6,2 dias de negociação no mercado, com base no volume médio negociado na B3 de R$ 596 milhões/dia.
Quem deve conduzir a oferta é a Caixa, que administra o fundo. Imagina-se que a oferta possa vir a mercado ainda em julho ou em setembro, após as férias de verão do Hemisfério Norte. Seguimos com recomendação de COMPRA para BBAS3 e preço justo de R$ 62,00/ação, que embute potencial de alta de 19,8% em relação à cotação de R$ 51,77/ação.


Petrobras (PETR4)
Acordo com o Uruguai

Na noite de ontem, a empresa informou que firmou com o Estado uruguaio um acordo para encerrar litígios pendentes, acerca das concessões da Conecta S.A. e da Distribuidora de Gas de Montevideo S.A.
• Pelo acordo com o Uruguai, as concessões serão finalizadas em setembro/2019, sendo que ambas as partes encerrarão os litígios pendentes e o Estado assumirá as duas operações;
• Encerrar litígios é uma boa notícia para a Petrobras.


Alpargatas (ALPA4)   
Venda de ativos do setor têxtil na Argentina por US$ 14,4 milhões

Foram vendidas a filial de Corrientes e a de Chaco para a Marfra; a filial de Florêncio Varela para a Cladd Indústria Têxtil Argentina; e a filial de Catamarca à Fibran Sur. O valor envolvido conjuntamente em todas as operações é de cerca de US$ 14,4 milhões.

A transferência dos ativos está prevista para acontecer até o dia 01/10/19, com a Alpargatas deixando de atuar no segmento têxtil.

A companhia divulgará os resultados do 2T19 no dia 09/08 após o fechamento do mercado. Ontem a ação ALPA4 encerrou cotada a R$ 21,30 acumulando alta de 56,4% no ano.


Localiza (RENT3)
Emissão de debêntures

Em reunião realizada ontem, o Conselho de Administração da empresa determinou que seja aprovada a emissão de debêntures de sua controlada Localiza Fleet, no valor de R$ 300 milhões.
• As debêntures são simples, não conversíveis em ações, com vencimento em julho de 2025 (seis anos de prazo). Os juros remuneratórios serão de 109,0% da variação dos Depósitos Interfinanceiros (DI de um dia);
• O aumento de capital da Localiza, concluído no 1T19 (R$ 1,8 bilhão), permitiu uma grande redução da dívida, que vinha em forte crescimento, por conta da expansão da empresa e de aquisições. Ao final do 1T19, a dívida líquida era de R$ 3,7 bilhões, com queda de 29,3% no trimestre.


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