Santander Brasil – Relatório de Análise

Resultado sólido no 1T19 acima do esperado

O Banco Santander (Brasil) registrou no 1T19 um lucro líquido, em base gerencial, de R$ 3,5 bilhões (ROAE de 21,1%), com crescimento de 22% ante os R$ 2,9 bilhões do 1T18 (ROAE de 19,1%), um resultado melhor que o esperado impactado positivamente pelo crescimento de 9% da Margem Financeira Líquida, redução de 2% das despesas com PDD, incremento de 10% das Receitas de Serviços, que mais que compensaram o crescimento de 6% das Despesas Gerais. No 1T19 o banco destacou o valor de R$ 1,0 bilhão na forma de JCP com pagamento a partir de 29 de abril de 2019.

O modelo de negócio do banco permanece centrado no cliente, com foco no aumento de rentabilidade suportada (i) pelo crescimento da carteira de crédito e ganho de participação de mercado; (ii) crescimento da base de clientes, com maior vinculação e volume de transações; (iii) adequado modelo de risco, aumento de produtividade e eficiência. Revisamos nossas premissas de crescimento, com melhora de rentabilidade, mantendo o custo de capital, e estamos elevando nosso preço justo de R$ 49,00 para R$ 52,00/Unit e mantendo a recomendação de COMPRA.

Margens financeiras crescem influenciadas pela evolução das margens de crédito. No 1T19 a Margem Financeira Bruta (MFB) permaneceu estável em base trimestral, e com crescimento de 5,9% em relação ao 1T18 somando R$ 10,8 bilhões, influenciada pela evolução das margens de crédito e de captação, em função de maiores volumes médios.  As despesas com PDD somaram R$ 2,6 bilhões no 1T19, com queda de 13,1% no trimestre e redução de 2,1% em relação ao 1T18, contribuindo para um maior crescimento da Margem Financeira Líquida. Receitas de Serviços permanecem contribuindo positivamente para a formação do resultado líquido. As Receitas de Serviços cresceram 9,6% em doze meses para R$ 4,5 bilhões, impulsionadas pelo aumento da base de clientes e vinculação, com destaque para os segmentos de cartões de crédito, serviços adquirente, serviços de conta corrente e seguros.

Despesas Gerais acima da inflação, notadamente por maior evolução das despesas administrativas. O banco sinalizou para um maior alinhamento com os indicadores inflacionários a partir desse ano. As Despesas Gerais (pessoal/outras administrativas) registraram alta de 6,2% no 1T19 para R$ 5,1 bilhões, refletindo a evolução de 11,5% das outras despesas administrativas, impactadas por maiores despesas com serviços técnicos especializados/terceiros e com processamento de dados, compensadas parcialmente por alta de 0,4% das Despesas com Pessoal/PLR. A carteira de crédito total cresceu 10,8% em doze meses para R$ 310,7 bilhões, sensibilizada (i) pelo efeito da variação cambial; e (ii) pela evolução no segmento das Pessoas Físicas e do financiamento ao consumo, com desempenho diferenciado, com impacto direto na participação de mercado do banco, que ao final de fevereiro 2019 era de 9,4%. Já a carteira de crédito ampliada cresceu 9,3% em doze meses para R$ 386,9 bilhões, estável em base trimestral.

 

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