Após queda, teto de 100 mil pontos foi mantido

MERCADO


Bolsa
O teto de 100 mil pontos para o Ibovespa foi novamente mantido, após a queda de 0,30% ontem, , com o índice ficando em 98.605 pontos e giro financeiro de R$ 12,2 bilhões, abaixo da média recente. A sexta-feira abre com a agenda econômica mostrando a inflação na zona do euro em fevereiro (alta de 0,3%) e dados de produção industrial nos EUA, sem peso do nosso lado. O mercado deverá mais uma seguir pautado pelas notícias recorrentes do lado externo e doméstico, podendo ter alguma influência pelo vencimento de opções nos EUA (quadrimestral) e pelo vencimento de opções sobre ações na segunda-feira na B3. As bolsas internacionais mostram alta no fechamento da Ásia e no andamento na zona do euro, mesmo com o assunto “Brexit” dominando o noticiário. Alguns resultados corporativos (BRMalls, Ecorodovias, Estácio, etc) divulgados ontem deverão mexer com os respectivos papéis hoje.

Câmbio
O dólar encerrou a quinta-feira com alta de 0,93% cotado a R$ 3,8489 no mercado à vista, após quatro pregões consecutivos de baixa. A moeda segue influenciada pelos mesmos assuntos que ocupam o noticiário internacional nos últimos meses, levando investidores a definirem pontos de negociação para a divisa americana

Juros
Acompanhando o movimento do dólar, os juros futuros também subiram ontem. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/20 fechou a etapa regular em 6,390%, de 6,355% na quarta-feira e para jan/25 a taxa avançou de 8,501% para 8,61%.

 

ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Tupy (TUPY3)
Crescimento do lucro com fatores não recorrentes no 4T18

A empresa divulgou na noite de ontem um resultado do 4T17, que na comparação com o mesmo período de 2017, mostrou aumento de vendas e receita, mas elevações de custos levaram à queda das margens operacionais.  Porém, ganhos não recorrentes permitiram um forte aumento no lucro líquido.

  • No 4T18 o lucro líquido somou R$ 78 milhões (R$ 0,54 por ação), que foi 12,1% menor que no trimestre anterior, mas 459,2% maior que o número do 4T17;
  • Em 2018 a Tupy obteve um excelente resultado.  As margens da operação permaneceram estáveis no ano, permitindo uma elevação de 29,9% no EBITDA ajustado e 77,1% no lucro líquido, quer somou R$ 272 milhões (R$ 1,88/ação);
  • A Tupy pagará no dia 28 março/2019 provento no valor total de R$ 37,5 milhões (R$ 0,26 por ação).  Para este ano, a empresa definiu que distribuirá R$ 100 milhões (R$ 1,04 por ação).

Marisa Lojas (AMAR3)
Lucro líquido de R$ 159,5 milhões no 4T18 e de R$ 28,4 milhões em 2018 refletem o reconhecimento de valores não recorrentes

A Marisa Lojas encerrou o 4T18 com lucro líquido de R$ 159,5 milhões ante um prejuízo de R$ 0,3 milhão no 4T17 e no acumulado do ano a reversão foi de menos R$ 60,4 milhões para R$ 28,4 milhões em 2018. Em ambos os casos, houve o reconhecimento de créditos tributários, no montante total de R$ 801,2 milhões.

A ação AMAR3 encerrou ontem cotada a R$ 6,24 acumulando alta de 28,2% no ano com valor de mercado de R$ 1,28 bilhão. A cotação/VPA está em 1.31x.


Ecorodovias (ECOR3)
Aumento de custos e queda no lucro do 4T18

Os resultados da Ecorodovias no 4T17, comparado ao mesmo período de 2017, apresentaram redução no tráfego e aumento de custos, com redução do lucro líquido.

  • O lucro líquido (excluindo os ativos mantidos para venda) no 4T18 foi de R$ 71 milhões (R$ 0,13 por ação), 27,2% menor que no 4T17 e 25,4% abaixo do trimestre anterior;
  • O ano de 2018 foi um ano difícil para as concessionárias de rodovias, em função da greve dos caminhoneiros e da isenção na cobrança do eixo suspenso, que determinaram uma diminuição importante da receita.  O lucro líquido em 2018 atingiu R$ 393 milhões (R$ 0,70/ação), 1,8% menor que no ano anterior.

Valid (VLID3)
Forte expansão de 251,4% no lucro líquido de 2018, somando R$ 100,1 milhões

  • A companhia registrou resultados bastante positivos nos dois períodos No acumulado do ano o lucro líquido somou R$ 100,1 milhões contra R$ 27,7 milhões em 2017, um crescimento de 261,4%, mesmo com o impacto negativo de R$ 9,9 milhões da provisão para perda sobre crédito realizada no 3T18.
  • A ação VLID3 encerrou ontem cotada a R$ 19,73 com valorização de 9,6% neste ano. A ação fazia parte de uma de nossas carteiras, retirada para realização de lucro.

Santander Brasil (SANB11)
Interesse pelo exercício de opção de venda – Banco Olé

O Santander informou que ontem (14/mar) a Bosan Participações S.A. formalizou seu interesse em exercer a opção de venda prevista no Contrato de Investimento, celebrado em 30/07/2014, para alienação de sua participação de 40% no capital social do Banco Olé Bonsucesso Consignado S.A. à Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A., sociedade controlada pelo Santander Brasil.

  • Em julho de 2014 o Santander Brasil, através da Aymoré, investiu R$ 460 milhões numa Joint Venture (JV) com o Bonsucesso passando a ter uma participação no capital social da JV de 60%, tornando-se acionista controlador.
  • A efetivação da operação estará sujeita à execução dos procedimentos previstos no Contrato de Investimento. Apenas como base de comparação, estimamos um valor de R$ 490 milhões desta participação remanescente, com base no preço pago quando da formação da JV, corrigido pelo CDI.
  • As Units do banco registram alta de 12,0% este ano para uma cotação de R$ 46,56. Seguimos com recomendação de compra para SANB11 com preço justo de R$ 49,00/Unit.

IRB-Brasil Resseguros S.A. (IRBR3)
Ex-proventos em 22/03/19

O IRB-Brasil Resseguros aprovou ontem (14/mar) em AGO, o pagamento de proventos (dividendos de R$ 2,112/ação e juros de R$ 0,214/ação), relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2018.

  • Os proventos serão pagos em 30 de abril de 2019 com base nas posições de ações do dia 21 de março de 2019, sendo as ações negociadas ex-proventos a partir de 22 de março de 2019.
  • O retorno líquido com base na cotação de R$ 89,00/ação é de 2,57%.

BRF S.A. (BRFS3)
Esclarecimento sobre cancelamento de benefício fiscal

A BRF comunicou que ontem (14/mar) foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, despacho do Secretário de Fazenda decidindo pelo desenquadramento de benefício concedido e a consequente restauração da cobrança normal de ICMS, referente ao crédito presumido sobre as saídas de produtos cárneos da Companhia.

  • No entender da companhia, referido despacho, se aplicável, somente gerará efeitos com relação a utilizações futuras de créditos. Diante disso, já impetrou pedido de liminar no sentido de reverter à decisão e garantir o direito de continuar utilizando o benefício corrente.
  • Ainda, no que se refere aos créditos já apropriados, este despacho não implica qualquer tipo de devolução de recursos. Eventual restituição dependerá da instauração de devido procedimento legal pelas autoridades competentes, a qual a BRF não tem conhecimento até o momento. Caso isto ocorra, a companhia tomará as devidas providências legais para proteger o seu direito ao benefício.
  • De acordo com o Governo do estado o valor a ser devolvido alcança R$ 300 milhões. As BRFS3 registram queda de 5,4% este ano para uma cotação de R$ 20,75, equivalente a um valor de mercado de R$ 16,9 bilhões.

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