MERCADO


Bolsa

O Ibovespa encerrou o último pregão de novembro em queda de 0,23% aos 89.504 pontos, após três altas consecutivas. O volume financeiro foi de R$ 19,4 bilhões, influenciado pelos ajustes da carteira do MSCI Brasil. No mês, o Ibovespa valorizou 2,38%, sustentado pelos investidores domésticos, com saída líquida de R$ 3,7 bilhões de recursos estrangeiros até o dia 28 de Novembro. Neste primeiro dia útil de dezembro, a agenda econômica traz a inflação medida pelo IPC-S com queda de 0,17% e indicadores dos EUA, pouco relevantes. Atenção mesmo para o acordo no G-20 entre EUA e China sobre a disputa comercial, para cessar as pressões dos dois lados e outro acordo entre Arábia Saudita e Rússia para reduzir a oferta da commodity. Esta decisão já puxou os preços do petróleo no mercado internacional (WTI e Brent), nesta manhã. As bolsas na zona do euro operam em alta firme e o fechamento na Ásia também foi positivo. Os futuros de NY também indicam alta para hoje, criando expectativa positiva também para nosso mercado.

Câmbio
Em dia de fechamento da Ptax do mês o câmbio foi influenciado pela disputa entre profissionais do mercado e pelo comportamento do petróleo no mercado internacional. A cotação do dólar Ptax ficou em R$ 3,8633. No mercado à vista o dólar fechou com leve alta ante o real (+0,14%, a R$ 3,8588), e para janeiro, a cotação ficou em R$ 3,8640, alta de 0,10%.

Juros
O mercado de juros operou em baixa na sexta-feira, com liquidez inferior aos pregões anteriores. A redução da pressão política do lado externo e um sentimento positivo em relação aos avanços do lado interno, mantiveram o mercado de juros mais calmo. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/20 fechou em 6,990%, de 6,982% na quinta-feira e para jan/25 a taxa ficou em 9,58%, de 9,632%.

 

ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS


Petrobras Distribuidora (BRDT4)
Pagamento de provento

A Petrobras (BR) Distribuidora anunciou na noite da última sexta-feira que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor total de R$ 563,8 milhões (R$ 0,48394461502 por ação) antes do Imposto de Renda.

  • O pagamento deste JCP será efetuado no dia 30 de abril de 2019, com base nas posições acionárias de 11/dezembro/2018;
  • Este provento permite um retorno bruto de 2,0% para os acionistas, considerando a cotação de BRDT3 no último pregão.

Boletim Focus
Mediana dos agregados aponta novo recuo da inflação, com menor crescimento econômico e câmbio desvalorizado

Dentre as alterações contidas no Boletim Focus publicado nesta segunda-feira, destaque para a sexta redução marginal das estimativas para o IPCA de 2018, com as atualizações dos últimos 5 dias também registrando recuo. Para o PIB, a mediana das estimativas apontou ligeiro recuo, enquanto as estimativas para a Taxa de Câmbio registraram a primeira depreciação. Por fim, a Meta da Taxa Selic para o final do período seguiu estável pela 27ª vez consecutiva.

Com isso, para este ano, as expectativas para o IPCA ficaram em 3,89%, o PIB em 1,32%, Taxa de Câmbio R$/US$ 3,75 e a Meta Selic em 6,50% a.a.

A mediana do agregado para a produção industrial se mostrou estável, sugerindo crescimento de 2,16% para este ano. Para os demais indicadores de relevância, não houve alteração em relação às estimativas anteriores.

Destaques do Boletim Focus publicado nesta segunda-feira, para 2018:

  • IPCA: 3,89%;
  • IPCA (atualização dos últimos 5 dias): 3,84%;
  • PIB: 1,32%
  • Taxa de Câmbio: R$/US$ 3,75;
  • Meta Taxa Selic: 6,50% a.a.

Klabin (KLBN11)
Klabin Day

Na última sexta-feira (30) a Klabin realizou sua reunião anual com analistas e investidores, o Klabin Day. A companhia comentou que apesar das dificuldades enfrentadas no ano de 2018, com o cenário macroeconômico e a paralização dos caminhoneiros, houve resultados substanciais. Além disso, com um olhar mais para frente, destacou a idade avançada de alguns ativos pelo mundo, indicando a possibilidade de futuros fechamentos e diminuição da oferta.

Entre os tópicos abordados pelo management destacamos:

  1. i) a troca de metade da sua diretoria;
  2. ii) as novas operações para alongamento da dívida;

iii) a continuidade do cronograma do novo ciclo de crescimento;

  1. iv) a quebra do contrato da venda de celulose para a Fibria e
  2. v) crescimento orgânico.

Ontem, durante o pregão, a CCR anunciou que celebrou um Termo de Autocomposição com o Ministério Público do Estado de São Paulo, pelo qual se comprometeu a pagar R$ 81,3 milhões, em duas parcelas, a primeira em março de 2019 e a segunda no mesmo mês do ano seguinte.

  • Com a assinatura deste Termo, fica encerrado um Inquérito Civil conduzido pelo Ministério Público;
  • Apesar de uma saída de caixa não ser algo bom, neste caso o dispêndio é positivo para a CCR, pois mitiga riscos que vem comprometendo o desempenho de suas ações.

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