MERCADO
Bolsa
Nesta segunda-feira o Ibovespa fechou em alta de 1,63% a 128.857 pontos, com reduzido giro financeiro de R$ 19,4 bilhões, revertendo a perda acumulada de 1,02% na semana anterior. Destaque para as ações mais líquidas e de maior peso no índice, dentre elas, VALE3, que refletiu a alta de 3,19% do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian. As ações da Petrobras subiram apesar das dúvidas quanto à permanência do CEO e a questão dos dividendos. O setor financeiro também contribui para a alta. Na agenda hoje, concentrada no lado doméstico, destaque para os indicadores de inflação: IPC do 1º quadrimestre de abril, do IGP-M de abril (1º decênio) e do Relatório Focus do BC. Na semana teremos reunião do BCE (5ªfeira), inflação na China, nos EUA e IPCA de março no Brasil (todos na 4ªfeira) e o início da temporada de balanços nos EUA (6ªfeira). Olhando o mercado, hoje mais cedo as Bolsas na Ásia fecharam em alta com os investidores atentos aos dados de inflação nos EUA. Bolsas europeias operam com comportamento misto à espera do anúncio dos juros pelo BCE e futuros americanos majoritariamente em queda. O petróleo era negociado em campo positivo. O Brent com alta de 0,28% a US$ 90,66 o barril e o WTI com alta de 0,24%, a US$ 86,67 o barril. Os investidores estrangeiros voltaram a retirar recursos da bolsa, com saída de R$ 716,0 milhões no dia 05/04 (sexta-feira), acumulando retirada de R$ 2,29 bilhões em abril e saída de R$ 25,2 bilhões em 2024.
Câmbio
A moeda americana encerrou nesta segunda-feira em baixa de 0,73% a R$ 5,0296 em dia de realização de lucros após dois dias consecutivos de alta, sem grandes referências de indicadores. Com isso o dólar em abril reduziu os ganhos para 0,28%.
Juros
Os juros futuros operaram em baixa em grande parte do dia, mas ao final terminaram sem sinal único, aproveitando a correção do petróleo e do dólar. O movimento de realização se manteve limitado pela alta dos rendimentos dos Treasuries. No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 estava sendo negociada a 9,970%, de 10,00% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2026 passou de 10,06% para 10,07%. Já a taxa do DI para janeiro de 2029 se manteve estável em 10,94%.
Petróleo
Dentre as commodities o preço do petróleo também arrefeceu após altas consecutivas na semana passada, com o WTI (Nymex) para maio a US$ 86,54 (-0,37%) e o Brent (ICE) para junho a US$ 90,53 (-0,64% no dia).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Sabesp (SBSP3)
A Sabesp informou que a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP) divulgou a Deliberação nº 1.514/2024 autorizando a companhia a aplicar o índice de reajuste tarifário de 6,4469%, em relação às tarifas vigentes, a partir de 10 de maio de 2024. Ao preço de R$ 84,50 a ação SBSP3 registra alta de 12,1% este ano e valorização de 76,4% em 12 meses.
PetroReconcavo S.A. (RECV3)
Nova Certificação de Reservas
A empresa divulgou ontem (08/04) nova certificação de reservas e recursos, elaborada pela consultoria independente Netherland, Sewell & Associates, Inc. – NSAI (“NSAI”) base dez/23 e que inclui as reservas dos campos que compõem os Ativos Potiguar e Bahia, a exceção do Campo de Tartaruga. A companhia passou a a deter 171,94 milhões de barris de óleo equivalente de reservas provadas mais prováveis (2P), dos quais 137,3 milhões de barris correspondentes a reservas provadas (1P) e 61,64 milhões de barris classificadas como reservas provadas desenvolvidas em produção (PDP).
Construtora Tenda S.A. (TEND3)
VGV de R$ 675 milhões no 1T24
A Construtora Tenda registrou um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 675,4 milhões em lançamentos no 1T24, crescimento de 50,7% frente o 1T23. O preço médio dos 9 empreendimentos lançados foi de R$ 219,8 mil (+14,6% em base anual). No trimestre as vendas líquidas alcançaram R$ 884,1 milhões (+47,3%) com velocidade sobre a oferta (VSO líquida) de 31,2% (+6,4pp). O banco de terrenos no período atingiu VGV de R$ 15,7 bilhões, incremento de 4,2% em base anual.
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