MERCADO
Bolsa
Nesta quinta-feira o Ibovespa chegou a subir 1,81%, mas não sustentou, fechando com leve alta de 0,09% a 127.427 pontos. O giro financeiro melhorou terminando em R$ 31,2 bilhões (R$ 27,1 bilhões à vista). Mais uma vez as ações da Petrobras não sustentaram a bolsa, repercutindo possível troca do presidente e dividendos no radar, com as ações da Vale em baixa. Em NY as bolsas fecharam em campo negativo, reflexo das declarações de dirigentes do Fed e aumento das tensões geopolíticas entre Irã e Israel. Ao final o S&P 500 caiu 1,23%, o Dow Jones recuou 1,35% e a Nasdaq fechou com baixa de 1,40%. Nesta sexta-feira a agenda econômica traz a divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll), com dados sobre geração de postos de trabalho, taxa de desemprego e salário médio por hora. Entre os indicadores no Brasil, destaque para o IGP-DI de março e o déficit do setor público consolidado de fevereiro. Olhando o mercado, hoje mais cedo as Bolsas na Ásia fecharam em queda com foco nos juros americanos e após baixa das bolsas americanas ontem. As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa repercutindo as mesmas preocupações sobre a trajetória dos juros americanos. O que não deve ser diferente aqui no Brasil. Atentar que nos três primeiros pregões de abril os investidores estrangeiros retiraram R$ 2,31 bilhões da B3. No ano as retiradas somam R$ 25,2 bilhões até 03/abril, espelhando reduzida atratividade com o aumento de volatilidade e falta de boas notícias.
Câmbio
A moeda americana encerrou em alta de 0,29% a R$ 5,0533 com investidores avaliando a visão conservadora de dirigentes do Fed e o cenário geopolítico com possíveis desdobramentos na guerra do Golfo, favorecendo aversão global ao risco.
Juros
Nos juros, o mercado iniciou em baixa, mas mudou à tarde em função das tensões externas, das questões fiscais domésticas e alta do petróleo. Ao final nos contratos futuros para Jan25 a taxa subiu de 9,957% para 9,970%. O Jan27 avançou a 10,320% (de 10,277% no dia anterior), com aumento das incertezas no cenário de médio prazo para a economia doméstica.
Petróleo
Da mesma forma que os juros, os contratos de petróleo seguem em alta, se posicionando numa faixa elevada com o WTI (Nymex) para maio a US$ 86,70 (+0,11%) e o Brent (ICE) para junho a US$ 90,92 (+0,27%).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Telefônica Brasil S.A. (VIVT3)
A companhia comunicou que, após encerrado o prazo para oposição de credores à redução de capital aprovada na Assembleia Geral Extraordinária em 24 de janeiro de 2024, serão pagos no dia 10.07.2024 aos acionistas o valor de R$ 0,90766944153 por ação. Será considerada a base acionária de 10/04 e após essa data, as ações serão consideradas ex-direitos da restituição. Com base na cotação de R$ 51,75 o retorno estimado é de 1,75%.
PetroRecôncavo (RECV3)
Produção de 25.645 boed em março
A companhia produziu 25.645 boed em março, queda de 2% em relação ao mês anterior, explicado pela redução de 3,9% no Ativo Bahia e queda de 0,9% no Ativo Potiguar. A empresa reportou queda de eficiência, parada em dois poços de alta vazão e aumento no volume de chuvas, que causou múltiplas interrupções nas redes elétricas. No total foram 14.823 boed de Óleo e 10.823 boed de Gás com a entrega total de 762.400 boe em mar/24. Cotada a R$ 21,99 a ação RECV3 registra alta de 1,2% este ano.
Enauta Participações S.A. (ENAT3)
Produção total de 745,3 mil boe em março
A produção total da Enauta atingiu 745,3 mil barris de óleo equivalente (boe) em mar/24, que se compara a 782,3 mil boe de fev/24 (queda de 4,7% em base mensal). No 1T24 a produção alcançou 2.324,3 mil boe, bem acima de 1.426,4 mil boe registrada no 1T23 (+62,9%). Destaque para a Plena produção de Atlanta em todos os meses do 1T24 com alta estabilidade do sistema de bombeio. Já a redução da produção de Manati refletiu a execução de manutenção em atendimento a requisitos da ANP. Cotada a R$ 27,35 a ENAT3 registra alta de 36,1% este ano.
Se preferir, baixe em PDF:
DISCLAIMER
Este relatório foi preparado pela Planner Investimentos e está sendo fornecido exclusivamente com o objetivo de informar. As informações, opiniões, estimativas e projeções referem-se à data presente e estão sujeitas à mudanças como resultado de alterações nas condições de mercado, sem aviso prévio. As informações utilizadas neste relatório foram obtidas das companhias analisadas e de fontes públicas, que acreditamos confiáveis e de boa fé. Contudo, não foram independentemente conferidas e nenhuma garantia, expressa ou implícita, é dada sobre sua exatidão. Nenhuma parte deste relatório pode ser copiada ou redistribuída sem prévio consentimento da Planner Investimentos. O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Planner Investimentos. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 21 da Instrução CVM 598/18: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Planner Investimentos e demais empresas do Grupo.
