Bolsa sobe 0,62% com recuperação de blue chips

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MERCADO


Bolsa

O Ibovespa teve dia de recuperação encerrando com alta de 0,62% (128.890 pontos), e giro financeiro de R$ 25,1 bilhões (R$ 22,1 bilhões à vista) com altas de Vale, Petrobras e grandes bancos. A fala do presidente do Fed, Jerome Powell, mais uma vez não trouxe novidades, mas os mercados aproveitam estes momentos para ajustar preços, dando peso também para os diversos indicadores da agenda da semana. No Brasil, atenção para os resultados corporativos que têm mostrado um misto de quedas e alguns crescimentos, mas sem a confiança de números mais robustos neste ano. Lá fora, as bolsas de NY fecharam positivas e hoje o fechamento na Ásia foi misto, mas com queda na China com preocupações na economia do país. A divulgação de indicadores importantes hoje e amanhã deve ditar o rumo das bolsas que permanecem sem um referencial para sustentar trajetória de alta no curto prazo.

Câmbio

A moeda americana fechou com queda de 0,25% a R$ 4,9457 acumulando baixa de 0,49% no mês e alta de 1,83% no ano, sem indicação de abandonar a faixa estreita que vem registrando desde o começo do ano. Os indicadores econômicos e alguns fatores de risco seguem acomodados.

Juros

Da mesma forma que o dólar, os juros andam em linha com os dados divulgados e expectativas traçadas para médio prazo. Ontem a taxa do DI para jan/25 passou de 9,877% no dia anterior para 9,879% e para jan/30 foi de 10,452% para 10,461%.

Petróleo

Os contratos de petróleo voltaram a subir mais forte ontem, com o WTI (Nymex) para abril cotado a US$ 79,13 (+1,25|%) e o Brent (ICE) para maio, a US$ 82,92 (+1,07%).


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

CSN Mineração (CMIN3)

Fortes resultados no 4T23 e no ano

No 4T23/4T22, aumento de 43% na receita liquida somando R$ 5,0 bilhões e no ano, mais 37% atingindo R$ 17,7 bilhões e o EBITDA ajustado subiu 55% no 4T23 para R$ 2,76 bilhões e no ano avançou 30% para R$ 7,86 bilhões. Caixa líquido de R$ 1,2 bilhão no final do ano. Em 2023, o Capex somou R$ 1,49 bilhão (+22,7% s/ 2022). No 4T23, o lucro líquido atingiu R$ 1,4 bilhão e no ano, somou 3,6 bilhões (+21% s/ 2022).


Taesa (TAEE11)

Crescimento de lucro (IFRS) no 4T23

A Taesa reportou lucro líquido regulatório de R$ 301 milhões com EBITDA regulatório de R$ 484 milhões (margem de 81,8%). A receita líquida regulatória totalizou R$ 592 milhões (+6% em 12 meses). Ao final de dez/23 sua dívida líquida era de R$ 8,5 bilhões (3,7x o EBITDA) em linha com o trimestre anterior. A empresa pagará R$ 390,3 milhões (R$ 1,13/Unit) em 16 de maio de 2024 na forma de dividendos adicionais, com retorno estimado de 3,2%.


SLC Agrícola (SLCE3)

Prejuízo no 4T23 e alta de EBITDA ajustado

A SLC registrou prejuízo líquido de R$ 153 milhões no 4T23 explicado pela queda do valor justo dos Ativos Biológicos na soja. Destaque positivo para alta de 4% no EBITDA ajustado do 4T23 para R$ 673 milhões por queda do custo unitário e melhores preços de comercialização. A alavancagem permaneceu em patamar reduzido (1,1x o EBITDA) com dívida líquida de R$ 2,9 bilhões.


CSN (CSNA3)

Lucro líquido cresce no 4T23, mas fica penalizado no ano

A empresa registrou crescimento de 7,9% na receita liquida do 4T23/4T22 e aumento de 2,4% no ano, somando R$ 45,4 bilhões. O lucro bruto cresceu 12% no 4T23, mas no ano houve queda de 10% em relação ao 2022. O EBITDA ajustado cresceu 16% no 4T e caiu 14% no ano. NO 4T23 houve redução significativa na despesa financeira liquida, mas no ano ainda foi crescente. No 4T23 o lucro líquido foi de R$ 851 milhões, mas no ano o resultado foi de R$ 403 milhões, queda de 81% em relação a 2022, impactado pelos desafios operacionais verificados no segmento de siderurgia e pelo aumento das despesas financeiras.


Ferbasa (FESA4)

Queda forte o lucro líquido do 4T23 e no acumulado do ano

A Ferbasa fechou o 4T23 e o ano com resultados ruins. No 4T23 a receita líquida ficou em R$ 541,7 milhões (-24,2% s/ o 4T23) e no ano somou R$ 2,44 bilhões (-22,4%), reflexo principalmente da baixa no preço médio em dólar das ferroligas. Por outro lado, os custos não cederam, pesando na margem bruta e diretamente na última linha. O EBITDA também teve queda expressiva de 64,6% no ano, ficando em R$ 454,4 milhões contra R$ 1,29 bilhão de 2022.


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