MERCADO
Bolsa
Na abertura de novembro, véspera de um feriado prolongado e aguardando as decisões (sem surpresas) das reuniões do Fomc e Copom, o Ibovespa deu uma respirada após um outubro de queda. Nada de novo. A taxa de juros foi mantida nos EUA e no Brasil, o Copom reduziu a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 12,25%. O Ibovespa subiu 1,69%, aos 115.053 pontos, com giro um pouco melhor que a média de semanas anteriores, somando R$ 25,2 bilhões (R$ 22,3 bilhões à vista). Nos EUA, o dia foi também de alta nas bolsas de NY. Com nosso mercado fechando nesta quinta-feira, as bolsas internacionais deram uma arrancada ontem, com NY, Europa e Ásia, em alta no fechamento. Este desempenho pode ajudar o Ibovespa nesta sexta-feira. A agenda de hoje traz em destaque IPC-Fipe de outubro e nos EUA, o relatório de empregos (payroll) e a taxa de desemprego em outubro. A próxima semana deverá ser marcada por resultados corporativos do 3T23. Até o dia 30/10, o fluxo de estrangeiros na B3 ficou negativo em 2,9 bilhões, marcando o terceiro mês de retirada líquida de recursos de nosso mercado, aumentando a cautela de investidores nesta reta de final de ano.
Câmbio
O dólar encerrou a quarta-feira cotado a R$ 4,9554 com recuo de 1,62% ficando negativo em 6,24% no ano. As projeções indicam a moeda americana nesta faixa próxima de R$ 5 para o final do ano.
Juros
Os juros futuros também seguem operando em faixa estreita, considerando a previsibilidade para a taxa Selic e cenário de inflação. Na quarta-feira o DI para jan/24 fechou em 12,034% e para jan/30 em 11,500%.
Petróleo
Os contratos de petróleo recuaram nos últimos dias após uma escalada na semana anterior, mas esta não deve ser uma tendência. Uma oscilação na faixa entre U$ 85 e U$ 90 por barril no Brent é mais provável. Para o WTI os preços têm girado entre US$ 80 e US$ 85 o barril. Nesta manhã o WTI está em US$ 82,58 (+0,12%) e o Brent em US$ 85,92 (+0,07%).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Equatorial Energia (EQTL3)
Ajuste de preço na aquisição da Celg D
Conforme divulgado dia (01/11) o preço de aquisição da Celg Distribuição, negociado com a Enel Brasil, foi ajustado com redução de R$ 142 milhões, pago em outubro pela vendedora. Assim, considerando os valores finais e a devida correção pelo CDI, o preço final foi de R$ 1,371 bilhão. Lembrando que, com a Operação, a Equatorial diversifica a sua atuação no segmento de distribuição de energia para mais uma região geográfica; ao mesmo tempo em que reforça sua disciplina financeira na alocação de capital adicionando mais de 3,3 milhões de clientes à sua base. Cotada a R$ 32,26 a ação EQTL3 registrou valorização de 21,1% este ano. O preço justo de R$ 35,00/ação aponta para um potencial de alta de 8,5%.
BRASKEM S.A. (BRKM5)
A Braskem Idesa concluiu financiamento de US$ 408 milhões
A Braskem Idesa, controlada indireta da Braskem, concluiu o processo de obtenção do financiamento no montante de US$ 408 milhões para a construção do terminal de importação de etano no México. O negócio foi fechado através de sua controlada Terminal Química Puerto México (TQPM), empresa formada em parceria com Advario B.V. O financiamento, na modalidade Syndicated Project Finance Loan, foi emitido pela TQPM com o apoio de seus acionistas (Braskem Idesa e Advario), com prazo de 5 anos e garantias usuais para transações desta natureza. A construção do terminal começou em julho de 2022 e tem previsão de conclusão até o final de 2024. Ao preço de R$ 16,52 a ação BRKM5 registra queda de 30,5% este ano.
Americanas (AMER3)
Em recuperação judicial, Americanas negocia a vend da Natural da Terra
A Americanas informou ontem (02) que decidiu entrar em período de exclusividade com relação a uma das propostas não vinculantes em seu processo para vender o Hortifruti Natural da Terra (HNT), com prazo de até 120 dias e que pode ser estendido por mais 60 dias, para aprofundar as negociações. A notícia cita a rede de supermercados St Marche com a empresa que está em negociação com a Americanas.
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