Ibovespa fecha o dia com alta de 0,54%, mas encerra outubro com queda de 2,94%

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MERCADO


Bolsa

A bolsa encerrou o último pregão de outubro com alta de 0,54% a 113.144 pontos e giro financeiro de R$ 19,1 bilhões e R$ 16,6 bilhões à vista. O mês de outubro foi mais um período ruim para a bolsa com baixa de 2,94% com investidores estrangeiros mantendo cautela em relação à bolsa diante de muitas preocupações nesta reta de final de ano e com a atratividade do rendimento dos Treasuries. Não há expectativa de alteração neste cenário de bolsa no curto prazo. As bolsas de NY tiveram um dia positivo antecedendo a reunião do Fomc para a decisão de juros e hoje os mercados deverão refletir no final dia os fatos mais importantes da agenda, que tem ainda uma quantidade de resultados trimestrais já conhecidos na noite anterior, que deverão influenciar os papeis.  A agenda desta quarta-feira, traz além das reuniões do Fomc e do Copom, outros dados dos EUA. Na China, atenção para o andamento da economia e no Oriente Médio, a maior agressividade na guerra segue aumentando a tensão entre outros países próximos da região.

Câmbio

O dólar fechou o mês com alta de 0,11% com avanço de 0,57% no último dia de outubro, cotado a R$ 5,0378. No ano a moeda segue com queda de 4,70%, sem expectativa de alteração relevante no seu comportamento desde que não venha nenhuma surpresa relevante até o final do ano.

Juros

Os juros futuros seguem com comportamento moderado. Ontem a taxa do DI para jan/24 fechou em 12,042% acima do dia anterior e para jan/30 ficou em 11,680%, estável.

Petróleo

O petróleo segue com oscilações nos últimos dias, mas ainda em nível elevado. Ontem os preços recuaram no final do dia, com o WTI a US$ 81,02 (-1,57%) e o Brent a US$ 87,41 o barri (-0,05%). Também no caso do petróleo, não há expectativa de mudança importante nos níveis de preços, um mercado regulado pela oferta dos grandes produtores versus a demanda global.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Prio (PRIO3)

Lucro de US$ 348 milhões no 3T23 por aumento de receita e do resultado operacional

A Prio registrou um lucro líquido de US$ 348 milhões (ex-IFRS 16) no 3T23 (+126% s/ 3T22) refletindo o forte incremento na produção e vendas de, respectivamente, 118% e 154%, em base de 12 meses. Com isso a Receita Líquida alcançou US$ 835 milhões (+121%), na mesma proporção do aumento do EBITDA ajustado para US$ 632 milhões. O Campo de Frade foi responsável por 55% das receitas, com 30% de Albacora Leste, enquanto o cluster Polvo e TBMT responderam pelos restantes 15%. Com uma expressiva geração de caixa no trimestre a alavancagem terminou set/23 em 0,9x o EBITDA. A ação PRIO3 cotada a R$ 47,70 registra alta de 28,2% este ano.


Telefônica Brasil (VIVT3)

Bom desempenho no 3T23 e no acumulado de 9 meses

A empresa confirmou mais um bom desempenho trimestral com crescimento na receita liquida do 3T23 (+7,5%) somando R$ 13,1 bilhões e no acumulado de 9 meses, (+9,0%) totalizando R$ 38,6 bilhões. O EBITDA do 3T23 cresceu 11,7% e nos 9M23 (+10,8%) totalizando R$ 15,6 bilhões. O lucro líquido foi de R$ 1,47 bilhão no 3T23 e R$ 3,43 bilhões no acumulado do ano.


Cielo (CIEL3)

Lucro recorrente de R$ 1,4 bilhão nos 9M23 (+40% s/9M22)

A Cielo registrou lucro líquido recorrente de R$ 457 milhões no 3T23, alta de 8% na comparação anual, acumulando R$ 1,4 bilhão nos 9M23 (40% em base anual). O EBITDA somou R$ 991 milhões no 3T23, com redução de 1,5% em relação a igual trimestre do ano anterior. Destaque para a redução de 2% nos gastos totais normalizados da Cielo Brasil. A companhia distribuirá o valor bruto de R$ 191,7 milhões na forma de JCP (R$ 0,0071/ação). O pagamento será em 23/11 e as ações ficam ex juros em 8/11. Com base na cotação de R$ 3,52 o retorno líquido é de 0,2%.


Auren Energia (AURE3)

Prejuízo contábil no 3T23

O resultado do 3T23 foi um prejuízo de R$ 838 milhões explicado por reconhecimento de IR/CSLL e PIS/COFINS sobre a atualização do ganho referente à indenização da UHE Três Irmãos, que resultou em despesa contábil de R$ 1,04 bilhão no trimestre, dos quais R$ 334 milhões foram compensados com créditos tributários. Nesse contexto o EBITDA caiu 30% em 12 meses para R$ 350 milhões. Em base ajustada o EBITDA cresceu 46% alcançando R$ 453 milhões. Ao final de setembro de 2023 sua dívida líquida era de R$ 1,3 bilhão (0,7x o EBITDA) acima de 0,3x o EBITDA no 2T23, com uma posição de caixa de R$ 4,9 bilhões. A ação AURE3 cotada a R$ 13,42 registra alta de 0,7% este ano.


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