Bolsa sustenta sequência de altas a marca 107,4 mil pontos

Bolsa sustenta sequência de altas a marca 107,4 mil pontos

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa sustentou movimento positivo nas últimas cinco sessões, mesmo sem uma referência que indique mudança de cenário de curto prazo. Ontem a bolsa subiu 0,31%, marcando 107.448 pontos com giro financeiro de R$ 22,1 bilhões (R$ 19,7 bilhões à vista). Em Nova York as bolsas fecharam com o Dow Jones com baixa de 0,09%, o S&P500 com ganho de 0,45% e o Nasdaq subindo 1,04%. Hoje as bolsas da Europa operam em alta e na Ásia o predomínio foi de queda no fechamento. No final do dia, o petróleo WTI para junho caiu 1,56%, a US$ 72,56/barril, e o Brent para julho cedeu 1,33% a US$ 76,41/barril. Nesta manhã, o contrato do WTI (Nymex) para junho estava em US$ 73,39 o barril (1,14%) e o Brent (ICE) para julho, negociado a US$ 77,29 o barril (+1,55%). A agenda econômica de hoje traz em destaque a decisão monetária no Reino Unido e nos EUA dados do mercado de trabalho e pedidos de emprego. No Brasil sai o dado da CNI – Confiança do Empresário Industrial em maio. Após o fechamento do mercado teremos um bom número de empresas divulgando seus resultados do 1T23, com destaque para: Petrobras, Cyrela, MRV, Eztec, CPFL Energia, B3 e Sabesp.

Câmbio

O dólar voltou a cair ontem, cotado a R$ 4,9444 no fechamento (-0.83%). No mês a baixa é de 0,87%.

Juros

Os juros futuros tiveram comportamento distinto ontem, com o contato do DI para jan/24 indo de 3,246% para 13,265% e o de jan29 de 12,019% para 11,850%. A divulgação de um dado de inflação mais baixa nos EUA, já criou uma expectativa no mercado que as altas de juros podem cessar, o que já ajudou a bolsa também.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Caixa Seguridade (CXSE3)

Lucro recorde no 1T23

A companhia registrou no 1T23 um lucro líquido recorrente de R$ 820,1 milhões, alta de 47,2% na comparação com igual trimestre do ano anterior e crescimento de 8,9% frente o 4T22. Um excelente resultado que reflete as parcerias estratégicas realizadas, com destaque para a corretora própria. Em base de 12 meses o ROAE elevou-se 15,1pp para 56,3% no 1T23.

As receitas operacionais somaram R$ 1,1 bilhão no 1T23, com crescimento de 54,9% em 12 meses e incremento de 9,8% na comparação com o 4T22.

As Receitas de Participações Societárias (MEP), que correspondem a 56,4% da receita total, cresceram 63,8% em 12 meses, com destaque para o desempenho das investidas Caixa Vida e Previdência, Caixa Residencial e Caixa Capitalização.

Já as receitas provenientes de comissionamento, cresceram 44,8% na comparação entre o 1T22, refletindo a estrutura de remuneração pelo modelo de corretagem, com destaque para os segmentos Prestamista, Habitacional, Capitalização e Consórcio.


Tupy (TUPY3)

Crescimento nas principais contas de resultado com lucro líquido de R$ 145,3 milhões no 1T23 (+96,3%)

A empresa registrou bom desempenho no 1T23 com crescimento de 18,5% na receita líquida somando R$ 2,80 bilhões com margem bruta de 18,0%.

O EBIT somou R$ 217,2 milhões (+10,3%) e o EBITDA ajustado foi de R$ 35,4 milhões (+0,5%). O resultado financeiro Líquido foi uma despesa de R$ 66,3 milhões, redução de 32,7% comparado ao 1T22.

Ontem a ação TUPY3 encerrou cotada a R$ 22,42 com queda de 14,5% no ano.


Azul (AZUL4)

Dados operacionais de abril

Em abril, o tráfego de passageiros consolidado (RPKs) aumentou 6,7% em relação a abril de 2022, frente a um aumento de 8,0% da capacidade (ASKs), resultando em uma taxa de ocupação de 78,8%. No entanto, o principal mercado (doméstico) teve queda de 5,1% no número de passageiros e de 3,4% na capacidade, comparada a abril /22. Bom desempenho aconteceu no mercado internacional, representando 22% do fluxo total no mês de 2.653 milhões.

No acumulado de janeiro a abril todos os dados são crescentes, exceto a taxa de ocupação que caiu de 80,2% em 2022 para 79,4% no quadrimestre deste ano.

Ontem a ação AZUL4 encerrou cotada a R$ 12,29 com alta de 11,6% no ano.


Copel (CPLE6)

Lucro líquido de R$ 636 milhões no 1T23

A Copel registrou no 1T23 um lucro líquido de R$ 635,5 milhões, com queda de 5% ante o lucro de R$ 669,8 milhões do 1T22. Destaque do reajuste tarifário de 16,5% na Copel Distribuição, a reversão das provisões e reversões, parcialmente compensados pela redução de 3% no mercado fio faturado.

Ressalte-se o aumento da linha de depreciação, devido, principalmente, pela entrada em operação do Complexo Eólico de Jandaíra, a aquisição dos Complexos Eólicos Aventura e Santa Rosa & Mundo Novo e do aumento nos investimentos da Copel Distribuição.

Um bom resultado trimestral lembrando que, em base ajustada por itens não recorrentes, o lucro líquido eleva-se a R$ 669,1 milhões no 1T23 (+3% s/ 1T22).

No 1T23 o EBITDA ajustado da Copel somou R$ 1,6 bilhão (+11% em 12 meses) com destaque, principalmente, para o aumento de 31% no desempenho da Copel Distribuição que registrou um EBITDA ajustado de R$ 507,9 milhões no 1T23 frente R$ 387,7 milhões no 1T22.

Os custos e despesas operacionais foram de R$ 4,4 bilhões no 1T23 com queda de 2% frente o 1T22 (R$ 4,5 bilhões).

A receita operacional líquida alcançou R$ 5,5 bilhões no 1T23, com leve redução de 1% em relação aos R$ 5,6 bilhões reportados no 1T22.


Unifique (FIQE3)

Lucro líquido do 1T23 cai 20,2% e soma R$ 26,2 milhões

A companhia encerrou o 1T23 com boa evolução nos dados operacionais, +27,7% no número de acessos passando de 511.587 em março/22 para 653.274 no final do 1T23. Comparado ao 4T22 o avanço foi de 7,9%.

A receita líquida do 1T23 atingiu R$ 204,9 milhões (+33,2%) e a margem bruta caiu de 48,5% para 44,1%. O EBIT cresceu 19,2¨% passando de R$ 42,0 milhões para R$ 50,1 milhões e o EBITDA saltou de R$ 77,0 milhões para R$ 101,3 milhões (+31,6%).

Pesou sobre o resultado final a despesa financeira líquida que passou de uma receita de R$ 1,9 milhão no 1T22 para uma despesa de R$ 8,7 milhões no 1T23. Com isso o lucro líquido caiu de R$ 32,9 milhões para R$ 26,2 milhões (-20,2%).

Ontem a ação FIQE3 encerrou cotada a R$ 3,41 com queda de 18,3% no ano.


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