Bolsa tem segundo dia de recuperação e fecha com ganho de 0,83%

Bolsa tem segundo dia de recuperação e fecha com ganho de 0,83%

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa teve mais um dia de recuperação, desta vez, descolando das bolsas internacionais, marcando alta de 0,83% aos 104.514 pontos. O giro financeiro foi baixo, ficando em R$ 26,9 bilhões (R$ 22,0 bilhões à vista). A melhora do Ibovespa nesta semana está relacionada diretamente com a recuperação dos preços das commodities e das ações destes setores, com maior peso no índice. Hoje, o volume do mercado deverá ser reduzido pelo feriado de Ação de Graças nos EUA, com os mercados fechados. Em dia de feriado nos Estados Unidos, a agenda econômica de hoje traz apenas dados domésticos, mostrando o IPC-Fipe semanal, os custos da construção civil (INCC) da FGV, além do IPCA-15 e o saldo em conta corrente, completando com o saldo de investimentos estrangeiros diretos em outubro. Nesta manhã, o BCE divulga ata da última de decisão de política monetária. A ata divulgada pelo Federal Reserve na quarta-feira deixou no ar, mais uma vez o futuro dos juros nos EUA, mas nada deverá acontecer até meados de 2022. A forte recuperação nos preços do minério de ferro nos últimos dias tem ajudado as ações do setor de mineração e siderurgia e consequentemente o Ibovespa. Os preços da commodity no mercado internacional, mostra mais um dia de alta, acompanhada pelo petróleo do tipo Brent, que tem pequena alta nesta quinta-feira. Investidores seguem atentos ao ritmo de oferta e consumo neste final de ano. As bolsas europeias mostram alta generalizada nesta manhã com fechamento positivo na Ásia em dia de agenda internacional sem dados importantes, somente eventos políticos na Europa.

Câmbio

A moeda americana permanece numa faixa estreita de preço nos últimos dias, mas sem sinais de recuo. Ontem o dólar fechou cotado a R$ 5,6013 de R$ 5,5909 no dia anterior (+0,19%).

Juros

O dia foi de recuo nos juros futuros que vinham pressionando o mercado nos pregões desta semana, tendo como ponto central a expectativa de votação da PEC dos Precatórios, que segue emperrada. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 fechou em 12,13% de 12,267% no dia anterior. A taxa do DI para jan/27 caiu de 11,763% para 11,73%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Petrobras (PETR4)

Plano Estratégico 2022-2026 e revisão da Política de Remuneração aos Acionistas

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou ontem (24/11) o seu Plano Estratégico para os próximos 5 anos (PE 2022-2026) e a Revisão da Política de Remuneração aos Acionistas.

PE 2022-26. Os investimentos previstos para o período 2022-2026 são de US$ 68 bilhões (+24% versus o plano anterior), sendo 84% (ou US$ 57 bilhões), destinados à exploração e produção de petróleo e gás natural (E&P) – dos quais, US$ 38 bilhões serão destinados  para os ativos do pré-sal, em linha com a estratégia de direcionar os recursos em ativos em águas profundas e ultra profundas.

A meta de produção de petróleo para 2022 foi revisada para 2,1 milhões de barris de óleo por dia, considerando uma variação de 4% para mais ou para menos. Para 2022 a meta de produção total, incluindo petróleo e gás natural, é de 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (+ou- 4%).

Já os desinvestimentos previstos para os próximos 5 anos serão de US$ 15 a US$ 25 bilhões. O foco permanece na melhora de eficiência operacional, no retorno sobre o capital e na geração de caixa necessária para manter a dívida em patamar adequado e suportar as melhores oportunidades de investimento.

Proventos. A companhia estabeleceu uma remuneração mínima anual de US$ 4 bilhões (R$ 22,4 bilhões ou R$ 1,72/ação) para exercícios em que o preço médio do Brent for superior a US$ 40/bbl, equivalente para as ações ON e PN, com distribuição em base trimestral. Dentre os objetivos, simplificar a Política e estabelecer uma remuneração mínima anual, promovendo maior previsibilidade ao fluxo de pagamentos aos acionistas. O retorno com base na cotação da preferencial é de 6,1%.

A ação PETR4 cotada a R$ 28,37/ação registra alta de 9,6% este ano. Temos recomendação de COMPRA com Preço Justo de R$ 35,00/ação, que aponta para uma valorização potencial de 23,4%.


Copel (CPLE11)

UEGA Prorroga vigência do contrato de suprimento de Gás

A Copel comunicou que a UEG Araucária S.A (“UEGA”), subsidiária indireta da companhia, e a Petrobras, assinaram termo aditivo ao Contrato de compra e venda de gás natural para geração termelétrica na modalidade interruptível, o qual prorroga o prazo de vigência que era de 31 de dezembro de 2021 para 31 de dezembro de 2022.

O contrato prevê o fornecimento de 2.150.000 metros cúbicos de combustível por dia, sem obrigatoriedade de retirada.

Com isso, a UEGA permanecerá disponível ao Sistema Interligado Nacional (“SIN”) e poderá ser despachada a critério do Operador Nacional do Sistema (“ONS”) ao longo de 2022.


CSN (CSNA3)

Acordo para incorporação da Metalgráfica

Em fato relevante divulgado ontem (24), a CSN informou aos seus acionistas e ao mercado a celebração entre CSN e Metalgráfica de um acordo para a combinação das operações de ambas as sociedades mediante a incorporação da totalidade das ações de emissão da Metalgráfica, tornando-a sua subsidiária integral.

Metalgráfica – A companhia foi fundada em 1951 e possui aproximadamente 300 funcionários nas unidades de Ponta Grossa (PR) e Goiânia (GO). Ela fabrica latas de aço para o mercado nacional e internacional de embalagens metálicas para alimentos.

A CSN enxerga a operação como um passo estratégico para ampliar a capacidade de produção da divisão de embalagens da CSN. A tecnologia utilizada pela Iguaçu é mais moderna do que a utilizada pela CSN, melhorando a competitividade do negócio e fortalecendo a cadeia nacional, especialmente em relação as embalagens sucedâneas.

A operação terá seus trâmites nos próximos 30 dias, mas dentro das formalidades normais.

Ontem a ação CSNA3 encerrou cotada a R$ 22,29 com queda de 25,0% no ano.


Ecorodovias (ECOR3)

Assinatura de Termo Aditivo Modificativo Definitivo que prorroga concessão até 2033

A Ecorodovias comunicou que assinou com o governo de São Paulo e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte de São Paulo (Artesp) o Termo Aditivo Modificativo Definitivo, que estendeu o prazo do contrato de concessão até novembro de 2033. Segundo o comunicado, o contrato considera a projeção de tráfego conforme metodologia Artesp, podendo variar conforme aferição do tráfego futuro, seguindo a metodologia do fluxo de caixa marginal.

A companhia também divulgou os eventos de reequilíbrio que constam do contrato, como encerramento de uma ação anulatória, alteração do índice de atualização monetária, e ajustes ligados a depreciação e amortização, passivos regulatórios, à aplicação de reajuste parcial, de diferença entre índices, e de novos investimentos.

O acordo traz também os novos investimentos que deverão ser realizados ao longo dos anos.

Ontem a ação ECOR3 encerrou cotada a R$ 8,42 com queda de 37% no ano.


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