Boletim Diário – 16 de julho 2018

MERCADO

Bolsa

Na sexta-feira o Ibovespa fechou com alta de 0,97% aos 76.594 pontos e giro financeiro de R$ 9,4 bilhões. Com a ausência de novos desdobramentos entre EUA e China, sem influência no mercado doméstico, somado a alta do petróleo e a queda do dólar, foram aspectos que favoreceram a busca dos investidores por ativos de risco. A agenda de hoje traz o Boletim Focus, o IBC-Br de maio, o IGP-10 de julho em 0,93% acelerando ante 0,81% de junho, o IPCS de 15/jul em 0,67% ante 0,70% da leitura anterior. Nos EUA as vendas no varejo de junho e o Índice Empire State de atividade de manufatura. Hoje pela manhã, dólar e petróleo operavam em queda, ao passo que as bolsas registravam comportamento misto. Em dia de vencimento de opções sobre ações na B3 a tendência é de manutenção da alta no curto prazo.

Câmbio

O mercado de câmbio na sexta-feira seguiu em linha com cenário externo, em dia marcado pelo aumento do apetite por risco dos investidores. Ao final o dólar à vista caiu 0,88% para R$ 3,8497 (-0,43% na semana), e o dólar para agosto recuava 0,72% a R$ 3,8630. Atentar que a tendência no médio prazo é de alta.

Juros

Os juros oscilaram em queda, alinhados ao desempenho do câmbio e com baixa liquidez. A taxa do DI para janeiro de 2019 fechou a 6,820%, de 6,884% do dia anterior, e o DI para janeiro de 2020 caiu de 8,32% para 8,21%. Já o DI para janeiro de 2021, fechou a 9,21%, de 9,31% do dia anterior.



ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

CSN (CSNA3)
Aumento de preços

A CSN vai aumentar seus preços entre 7% a 10%, para a rede de distribuição, a partir do final de julho.  Esta é uma notícia positiva para a empresa.

ELETROBRAS (ELET6)
AGU e BNDES recorrem da decisão de suspensão da venda das distribuidoras

A Advocacia-Geral da União (AGU) e o BNDES apresentaram na sexta-feira (13/julho) ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) um pedido de derrubada da liminar que suspendeu o leilão de seis distribuidoras de energia da Eletrobras.

  • Mais um desdobramento desta questão, que segue impactando negativamente o preço das ações da companhia. Este ano as ELET3 registram queda de 24,3% para R$ 14,64/ação e as ELET6 caem 26,7% para uma cotação de R$ 16,64/ação.
  • O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu recentemente a legalidade do leilão, indicando que a manutenção das subsidiárias sob controle da Eletrobras colocará em risco a continuidade do fornecimento de energia elétrica nos Estados do Acre, de Alagoas, do Amazonas, do Piauí, de Rondônia e de Roraima.
  • Diante das restrições financeiras da União e da Eletrobras para fazerem os investimentos necessários, as subsidiárias, que dependem de elevadas aplicações de recursos, ficam prejudicadas.
  • Caso não sejam vendidas, as distribuidoras terão de ser liquidadas pela Eletrobras, com a consequente demissão de funcionários e risco de descontinuidade no fornecimento de energia para os estados.

EMBRAER (EMBR3)
Demanda de 10.550 novas aeronaves comerciais de até 150 assentos nos próximos 20 anos

A Embraer estima uma demanda de 10.550 novas aeronaves com capacidade para até 150 assentos nos próximos 20 anos, um mercado avaliado em US$ 600 bilhões. Suas ações registram alta de 3,8% este ano, cotadas a R$ 20,66.

  • Segundo a companhia, “a frota de aeronaves em serviço deve aumentar para 16 mil unidades no período, comparado às nove mil atualmente em operação, cujo crescimento do mercado deve estimular 65% dessa demanda, enquanto os 35% restantes serão para reposição de aviões antigos” sendo que a maior eficiência e sustentabilidade referendam a projeção de demanda deste mercado.
  • A Embraer destaca ainda que “as aeronaves de até 150 assentos estão mais bem posicionadas para combinar eficiência de custo com maior receita unitária” e que “vem se preparando para um período de aumento de custos, com contínua pressão por aumento da rentabilidade”.
  • Aeronaves do segmento de até 150 assentos são um dos principais pilares de sustentabilidade do negócio da companhia, possuem um custo por viagem aproximadamente 20% menor, aproximando a eficiência operacional por assento de grandes aeronaves de corredor único.

BOLETIM FOCUS
Mercado revisa expectativas de inflação para baixo, com arrefecimento no PIB e taxa de câmbio estável

  • Dentre as alterações contidas no Boletim Focus publicado nesta segunda-feira, destaque para a redução das expectativas do IPCA em 2018, após 8 elevações consecutivas, enquanto os demais períodos agora divulgados (2019,2020 e 2021) permaneceram sem alteração.
  • As expectativas de crescimento da economia (PIB) para este ano apresentaram a segunda redução marginal, permanecendo constante nos anos subsequentes.
  • Já a taxa de câmbio para 2018 permaneceu estável, sofrendo depreciação nas estimativas dos 2 anos subsequentes. Para os demais indicadores de relevância, não houve alteração em relação às estimativas anteriores.

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