Bolsa sobe 0,21% em dia de divulgação da taxa Selic

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MERCADO


Bolsa

O Ibovespa fechou a quarta-feira com alta de 0,21% a 129.481 pontos com volume financeiro de R$ 21,2 bilhões (R$ 18,9 bilhões à vista). No final do dia o Banco Central reduziu a taxa básica de juros Selic em 0,25 p.p.  Conforme previsto, os resultados divulgados por grandes companhias da B3, vêm influenciando o mercado nos últimos dias com a concentração de divulgações nesta reta final de prazo. Ontem pesaram as ações da Telefônica Brasil e Ambev, mesmo com resultados satisfatórios. Nos EUA, as bolsas fecharam com movimento misto, (Dow Jones: +0,44%, S&P500: 0,0% e Nasdaq: -0,18%). Hoje, na Europa, as bolsas operam sem rumo definido aguardando a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (Boe). A expectativa é de manutenção dos juros em 5,25% pela sexta vez consecutiva.

Câmbio

O dólar fechou o dia com alta de 0,38% a R$ 5,0907, mas segue negativo em 1,98% no mês.

Juros

Os juros futuros para jan/25 subiram de 10,209% no ajuste anterior para 10,221% no dia e para jan/30 a taxa foi de 11,336% para 11,430%.

Petróleo

O petróleo recuou novamente com o contrato do WTI (Nymex) a US$ 78,33 o barril (-0,13%) e o Brent (ICE) para julho a US$ 82,92 (-0,49%).


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Banco do Brasil (BBAS3)

Bom resultado no 1T24

O BB reportou lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões no 1T24 (+9% em 12m) com ROAE de 21,7% (+0,7pp). A margem financeira bruta avançou 22% em 12 meses ante alta de 46% do custo do crédito, com despesas administrativas (em +4,9%) e Receitas de Serviços (+2,6%). A carteira de crédito somou R$ 1,14 trilhão em mar/24 (+10% em 12m), com inadimplência de 2,9%. O índice de Eficiência melhorou 1,2pp em base trimestral para 25,9%. Proventos: O banco aprovou a distribuição de R$ 2,61 bilhões em proventos, sendo R$ 940 milhões (R$ 0,1648/ação) em dividendos e R$ 1,67 bilhão em JCP (R$ 0,2932/ação). O pagamento será em 21/06 com base no dia 11/06, sendo as ações “ex” a partir de 12/06. O retorno líquido estimado é de 1,5%.


Totvs (TOTS3)

No 1T24, lucro líquido ajust. de R$ 141,3 mm (+18,3% s/ o 1T23)

A companhia registrou resultados sólidos no 1T24 com crescimento de 17,2% na receita liquida somando R$ 1,28 bilhão e Ebitda ajustado de R$ 306,5 milhões (+9,9% s/ o 1T23). O fluxo de caixa livre foi de R$ 135,9 milhões (+45,2%). O caixa líquido fechou março em R$ 418,0 milhões.


Taesa (TAEE11)

Resultado do 1T24 dentro do esperado

A Taesa reportou no 1T24 lucro líquido regulatório de R$ 193 milhões (-10% em 12m), com EBITDA regulatório de R$ 485 milhões, queda de 7% e margem de 83,0%. A receita líquida regulatória totalizou R$ 584 milhões (-2% em base anual). Ao final de mar/24 sua dívida líquida era de R$ 8,8 bilhões (3,8x o EBITDA). A empresa pagará JCP de R$ 144,9 milhões (R$ 0,4206/Unit) em 27 de junho de 2024, com retorno líquido estimado de 1,0%. Ações ex a partir de 14 de maio.


Copel (CPLE6)

Resultado consistente no 1T24

A Copel reportou lucro líquido de R$ 534 milhões no 1T24 (queda de 16% em base anual). O EBITDA ajustado somou R$ 1,3 bilhão no 1T24 (com destaque para o segmento de distribuição). O mercado fio da Copel Distribuição registrou aumento 10,3% no 1T24 para 9.284 mil GWH, após crescer 10,0% no 4T23. Ao final de mar/24 sua dívida líquida era de R$ 8,8 bilhões (2,0x o EBITDA). A companhia colocou à venda 13 usinas de geração de energia de pequeno porte, que totalizam 118,7 MW de capacidade instalada.


Arezzo&Co (ARZZ3)

Lucro líquido recorrente soma R$ 78,7 mm no 1T24 (+5,5% s/o 1T23)

No 1T24, os resultados da Arezzo mostraram crescimento de 4,6% na receita líquida somando R$ 1,07 bilhão e +5,5% no EBITDA (R$ 173,2 milhões). Com exceção da marca Schutz as demais cresceram em faturamento. A dívida liquida aumentou de R$ 331,4 milhões em dez/23 para R$ 505,9 milhões em mar/24 com alavancagem (Dívida Liq./Ebitda 12M) de 0,6x.


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