Bolsa sobe 1,22% com recuperação de Petrobras, mas prevalece a cautela no curto prazo

Bolsa sobe 1,22% com recuperação de Petrobras, mas prevalece a cautela no curto prazo

MERCADO


Bolsa

Ibovespa teve dia de recuperação com alta das ações da Petrobras ainda com discussões sobre a questão dos dividendos extraordinários, num jogo de interesses. No fechamento a bolsa subiu 1,22% a 127.667 pontos, com giro financeiro de R$ 23,8 milhões (R$ 21,0 bilhões à vista). Em NY o dia foi também de alta nas bolsas apesar da divulgação do CPI (inflação ao consumidor) acima das expectativas, com entendimento de que a alta teve fatores que não deverão se repetir à frente. Segue a temporada de balanços domésticos nesta semana com a quarta-feira mais fraca de indicadores importantes. Questões políticas vêm dominando o cenário doméstico nestes dias, aumentando a cautela de investidores que tem vencimentos de índices nesta quarta e na quinta-feira, com a bolsa podendo sofrer volatilidade em parte destes dias. Na segunda-feira (11), os investidores estrangeiros retiraram 1,08 bilhão da B3, acumulando R$ 5,66 bilhões negativos em março. Sem um cenário mais claro no curto e médio prazo, a cautela segue predominando na bolsa.

Câmbio

O dólar permanece sem alterações importantes, com fechamento abaixo de R$ 5 desde o começo deste ano. Ontem a moeda recuou 0,12% a R$ 4,9721 (0,23% na semana).

Juros

Os contratos futuros de juros também mostram acomodação nestes dias com o DI para jan/25 passando de 9.867% no dia anterior para 9,844% ontem e para jan/30 a taxa ficou praticamente estável, 10.566% para 10,567%.

Petróleo

O mercado da commodity teve dia de alta em recuperação ao recuo do dia anterior, mas sem descolar da faixa de preços sustentada nas últimas semanas. O WTI (Nymex) para abril fechou em US$ 77,56 o barril (+0,47%) e o Brent (ICE) para maio fechou em US$ 82,3 o barril (+0,17%).


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Energisa S.A. (ENGI11)

Bom 4T23 com aumento de vendas e melhora operacional

A Energisa reportou um lucro líquido consolidado de R$ 729 milhões no 4T23 (+50% em base anual), acumulando R$ 2,6 bilhões em 2023 (+6% frente 2022). Em base ajustada recorrente o lucro do 4T23 caiu 5% para R$ 508,3 milhões. Destaque para o EBITDA ajustado recorrente de R$ 1,8 bilhões no 4T23 (+26% em base anual) e de R$ 7,1 bilhões em 2023 (+21%). Ao final de dez/23 sua dívida líquida era de R$ 24,9 bilhões, equivalente a 3,1x o EBITDA com caixa de R$ 7,1 bilhões.


Natura&Co (NTCO3)

Aprovação de R$ 979 milhões em dividendos (R$ 0,71/ação)

A companhia aprovou o pagamento de R$ 979 milhões em dividendos (R$ 0,71/ação). Acionistas com direito até 19/03 e pagamento em 19 de abril. Com base no fechamento de ontem (R$ 18,48 o retorno será de 3,84%).


B3 S.A. (B3SA3)

Dados operacionais de fevereiro

A B3 registrou em fevereiro de 2024 um volume negociado total de ações de R$ 26.022 milhões, correspondente a queda de 1,7% em 12 meses e alta de 15,7% frente jan/24. O volume de Derivativos permaneceu estável em 12 meses em 6.319 mil, com pequena alta de 0,3% em base mensal. Ao final de fev/24 o nº de investidores (CPFs individuais) era de 5,07 milhões, com queda de 3,4% em 12 meses e alta de 0,7% em base mensal.


Banrisul (BRSR6)

Ex JCP de R$ 0,1223/ação em 18/03

Em reunião da Diretoria foi deliberado o pagamento JCP referente ao 1T24 no valor total de R$ 50,0 milhões, equivalente a R$ 0,12225702 por ação PNB. A data base será 15 de março de 2024, passando as ações a serem negociadas “ex-juros” a partir de 18 de março de 2024. O pagamento ocorrerá em 27 de março de 2024 com retorno líquido estimado de 0,7%.


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