MERCADO
Bolsa
O Ibovespa fechou a sexta-feira com ganho de 0,26% marcando 130.988 pontos, com giro financeiro baixo de R$ 19,4 bilhões (R$ 16,7 bilhões à vista). A primeira quinzena de janeiro, mostra cautela de investidores e oportunidade para realização de lucros em cima da arrancada de novembro e dezembro/23. A expectativa era mesmo de um começo de ano devagar, diante de um cenário de incertezas no mercado global e desafios domésticos. Tem ainda o agravamento da crise geopolítica com duas guerras em andamento e de longa duração com chance de novos envolvidos, com a crise no Mar Vermelho. Na sexta-feira a tensão aumentou na região com ataques dos EUA e Reino Unido ao grupo houthis no Iêmen, afetando o mercado de petróleo e pesando sobre as ações da Petrobras que vinham ajudando a sustentar a bolsa. Com tudo isso, o Ibovespa pesou e fechou a semana fechando a semana com queda de 0,78%. No exterior as bolsas também não mostram força, mas seguem com viés positivo com dados de econômicos mais favoráveis e expectativas em cima de juros. No final do mês vêm as reuniões dos BCs que darão uma boa referência para os juros sobretudo dos EUA. Atenção também para a temporada de resultados no exterior e na sequência, do lado doméstico. As bolsas asiáticas fecharam sem direção única e na Europa a semana começou com os principais índices em baixa. Nesta segunda a agenda já trouxe a manutenção da taxa de juros na China e a queda do PIB da Alemanha em 2023 (-0,3%), após crescimento de 1,8% em 2022. (ver agenda da semana em anexo).
Câmbio
A moeda americana continua sem força neste começo de ano. Na sexta-feira o dólar caiu 0,35% a R$ 4,8546 com baixa de 0,05% no mês.
Juros
Os contratos de juros futuros fecharam a semana com o DI para jan/25 a 10.070% e para jan/30 em 10,390%.
Petróleo
O petróleo oscilou durante a semana passada com aumento da tensão no Mar Vermelho, que pode piorar com os novos ataques dos EUA e Reino Unido ao grupo houthis no Iêmen e possíveis resposta do outro lado. Na sexta-feira o contrato para fev/24 do WTI (Nymex) fechou em US$ 72,68 o barril (+0,92%) e o Brent ICE) para mar/24 a US$ 78,32 o barril (+1,18%).
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Petrobras (PETR4)
Confirmação da nota de crédito pela S&P
A Petrobras informou na sexta-feira (12/01 que a agência de classificação de risco S&P reafirmou sua nota de crédito em “BB“ na escala global, com perspectiva estável, e AAA na escala nacional. Ao preço de R$ 38,17 a ação PETR4 registra alta de 2,57% este ano e que se compara a queda de 2,4% do Ibovespa.
Santander Brasil S.A. (SANB11)
Ex JCP de R$ 0,4029/Unit em 22/01
Conforme divulgado na sexta-feira (12/01) o Conselho de Administração do Santander (Brasil) aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no montante bruto de R$ 1,5 bilhão, equivalente a R$ 0,40285562160 por Unit. A data base será 19/01 sendo as ações negociadas ex juros a partir de 22 de janeiro de 2024. O pagamento ocorrerá em 08 de fevereiro de 2024 e o retorno líquido estimado é de 1,1%.
Even (EVEN3)
Prévia operacional do 4T23
O VGV lançado no 4T23 foi de R$ 981 milhões ante apenas R$ 78 milhões lançados no 4T22. No 3T23, os lançamentos somaram R$ 231 milhões. As vendas líquidas do 4T23 (considerando apenas a participação da Even) somaram R$ 523 milhões, (+125,4% sobre o 4T22) e 42,8% superior ao 3T23. A velocidade de vendas consolidada (VSO) foi de 16% no período. Os distratos de participação da construtora totalizaram R$ 100 milhões (R$ 67 milhões pela Even).
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