MERCADO
Bolsa
O Ibovespa deu uma acomodada na sexta-feira, com recuo de 0,49% a 130.197 pontos, com giro financeiro de R$ 52,3 bilhões em dia de vencimento de opções sobre ações (R$ 27,4 bilhões à vista). A semana foi bastante positiva com valorização de 2,44% no índice, com destaque para a puxada na quarta-feira, dia da reunião do Federal Reserve (Fomc) e o do Copom no Brasil. Não aconteceu nada além do esperado nas reuniões dos dois bancos centrais, mas a expectativa de um ajuste para baixo nas taxas de juros dos EUA e Brasil em 2024 e no avanço da pauta política, movimentou o mercado de ações. Os estrangeiros seguem comprando bolsa, com o fluxo líquido atingindo R$ 4,2 bilhões até o dia 14/12. Em novembro o fluxo líquido de entradas foi de R$ 21,0 bilhões, responsável pela arrancada da bolsa. Na sexta-feira foi aprovado o texto da reforma tributária que agora passa a ser discutida nos detalhes. Hoje, as bolsas da Europa começaram com cautela de investidores e na Ásia o movimento foi negativo.
Câmbio
O dólar subiu 0,66% na sexta-feira a R$ 4,9493 com a avanço de 0,48% no mês e queda de 6,48% no ano.
Juros
Os contratos de juros futuros encerraram a semana com o DI para jan/25 em 9,940% e para jan/30 em 10,360, acomodando em nível mais baixo após a decisão para Selic e a expectativa para 2024 de juros mais baixos aqui e nos EUA.
Petróleo
Os contratos futuros de petróleo tiveram uma semana de queda após a reunião da Opep+ na semana anterior. Na sexta-feira o contrato do WTI (Nymex) para jan/24 estava em US$ 71,59 o barril (+0,01%) e o Brent (ICE) para fev/24 em US$ 76,76 (+0,20%), no dia.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Petrobras (PETR4)
Novo aditivo ao contrato com a YPFB
A Petrobras celebrou novo aditivo ao contrato de compra de gás natural com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). O aditivo prevê a manutenção do volume máximo de 20 milhões m³ por dia, com maior flexibilização de compromissos firmes de entrega e recebimento de acordo com a sazonalidade e a disponibilidade da oferta. Ao preço de R$ 35,40 a ação PETR4 registra alta de 86,4% este ano.
BB Seguridade (BBSE3)
Dividendos de R$ 2,45 bilhões relativos ao 2S23
O Conselho de Administração da BB Seguridade aprovou a distribuição de dividendos no montante de R$ 2,455 bilhões, relativos ao 2S23. Os valores a serem distribuídos por ação e as datas de pagamento e de início das negociações das ações ex-dividendos, serão informados após a divulgação dos resultados do exercício, prevista para o dia 05.02.2024. Estimamos um dividendo de R$ 1,23/ação. Com base na cotação de R$ 32,07 o retorno é de 3,8%.
Raízen S.A. (RAIZ4)
Ex JCP de R$ 0,1290/ação em 21/12
O Conselho de Administração da Raízen aprovou a distribuição de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) no montante bruto de R$ 1,33 bilhão, equivalente a R$ 0,12903243584 por ação. A data base é 20/12 sendo as ações negociadas ex juros a partir do dia 21.12.2023. Com base na cotação de R$ 3,73 o retorno líquido é de 2,9%.
Lojas Renner (LREN3)
Aprovação de R$ 163,9 milhões em JCP (R$ 0,17/ação). Ex-JCP em 21/12
O Conselho de Administração da Lojas Renner S.A. aprovou o pagamento de JCP no no valor bruto de R$ 163.927.628,92 (R$ 0,171544/ação). Ações com direito até 21/12 e ex-JCP em 22/12. O pagamento será efetuado a partir do dia 05/01/24. Retorno com base na última cotação: 0,84%.
Hypera (HYPE3)
Aprovação de R$ 194,8 milhões em JCP (R$ 0,30774/ação). Ex-JCP: 27/12
O Conselho de Administração aprovou a distribuição de JCP (valor bruto: R$ 194.771.267,94) ou R$ 0,30774/ação. Acionistas com direito até 26/12 e ex-JCP no dia 27/12. O pagamento acontecerá até o final de 2024. Retorno com base na última cotação: 0,75%.
Marcopolo (POMO4)
Aprovação de JCP equivalentes a R$ 01,0 por ação. Ex-JCP em 22/12
O Conselho de Administração da companhia aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio de R$ 0,10 por ação. Acionistas com direito até 21/12 e ex-JCP no dia 22/12; Pagamento em 03/01/24. Retorno com base na última cotação: 1,23%.
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