O Ibovespa fechou com alta de 0,67% e no ano a alta chegou a 16,8%

O Ibovespa fechou com alta de 0,67% e no ano a alta chegou a 16,8%

MERCADO


Bolsa

O mês de dezembro começou com investidores apostando nas bolsas mesmo com a alta acumulada em novembro, mantendo como justificativa a expectativa de encerramento do ciclo de alta de juros nos EUA e início de queda em março/24. A reunião do Fomc nos dias 12 e 13 próximos deverá dar uma sinalização mais clara sobre a estratégia do Fed. Enquanto isso os mercados seguem na especulação. Mesmo com os preços das ações domésticas e os múltiplos já ajustados, os investidores estrangeiros seguem na ponta de compra, com o fluxo líquido acumulando R$ 18,5 bilhões até 29/11. Na sexta-feira a alta foi de 0,67% com o Ibovespa marcando 128.185 pontos, com giro financeiro de R$ 26,8 bilhões (R$ 23,5 bilhões â vista). Em NY e na Europa o dia foi também de alta para as bolsas. A semana começou com as bolsas da Ásia com predomínio de baixa e na Europa os mercados abriram também do lado negativo. A semana começa com a agenda mostrando alta de 0,43% no IPC-Fipe de novembro (+0,30% em outubro) e o Boletim Focus, com projeções econômicas. No exterior, poucos dados para hoje e a bolsa segue na dependência do apetite de estrangeiros que tem sido muito forte desde o começo de novembro.

Câmbio

A moeda americana segue em queda, cotada a R$ 4,8824 no fechamento da semana (-0,76%) com baixa de 0,40% na semana e -7,64% no ano. A expectativa é de um fechamento de ano dentro desta faixa, abaixo de R$ 5, diferente das projeções de início de ano.

Juros

A sexta-feira foi de queda para os contratos de juros futuros com o assunto “juros americanos” dominando o dia. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/25 fechou em 10,390% e para jan/30 em 10.650%.

Petróleo

Os contratos de petróleo fecharam a semana em baixa após a reunião da Opep+ na semana passada. Mesmo com a sinalização de redução na oferta os preços recuaram. Na sexta-feira o WTI (Nymex) jan/24 fechou em US$ 74,39 o barril (-2,07%) e o Brent (ICE) a US$ 79,17 o barril (-2,09%).


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Petrobras (PETR4)

Início de contratos com a CEG e a CEG RIO

A Petrobras firmou novos contratos de gás natural com a Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) e a CEG Rio S.A. com início em 01.12.2023 e vigência até dezembro de 2034, no valor total estimado de R$ 51,6 bilhões, por todo este período. Houve o cumprimento das condições pactuadas entre as partes, após a celebração de acordo para encerramento de litígios. Estes contratos objetivam o fornecimento de gás natural para a CEG e a CEG Rio para atendimento do mercado do Rio de Janeiro, com anuência do Estado do RJ. Ao preço de R$ 35,67 a ação PETR4 registra alta de 87,8% este ano.


CPFL Energia S.A. (CPFE3)

Entrada em operação do Lote 06

A CPFL Energia comunicou a entrada em operação comercial do empreendimento do Lote 06, com 10 meses de antecedência em relação ao prazo disposto pela Aneel. A Receita Anual Permitida (RAP) deste empreendimento, homologada para o ciclo 2023-2024, é de R$ 11,5 milhões. Com a entrada em operação do Lote 06, um empreendimento 100% controlado pela CPFL Transmissão, a CPFL Energia passa a ter uma RAP de R$ 1.252 milhões relativa aos ativos em operação e cerca de 6,4 mil km de linhas de transmissão. Ao preço de R$ 37,12 a ação CPFE3 registra alta de 22,1% este ano.


Suzano (SUZB3)

Investimentos previstos para 2024 somam R$ 14,6 bilhões

Para 2023 a empresa espera fechar com desembolsos (capex) de R$ 18,5 bilhões, conforme divulgado em fato relevante no dia 01/12/22. Para 2024, a estimativa é de investimentos de capital (capex) no valor de R$ 14,6 bilhões Destes, R$ 4,6 bilhões são destinados para o Projeto Cerrado e R$ 10 bilhões divididos em R$ 7,7 bilhões para manutenção; R$ 900 milhões para expansão, modernização e outros; e R$ 1,4 bilhão para terras e florestas.


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