MERCADO
Bolsa
O Ibovespa voltou a pesar na sexta-feira com queda de 1,02% aos 115.837 pontos, com giro financeiro reduzido de R$ 18,9 bilhões (R$ 16,1 bilhões à vista). Mesmo assim a bolsa teve uma recuperação na semana, puxada pela aprovação do arcabouço fiscal na segunda passagem pela Câmara. No entanto, a fala do presidente do Fed, Jerome Powell em Jackson Hole pesou sobre os mercados, com mais incertezas sobre os juros americanos na próxima reunião do Fomc em setembro, além dos dados recentes da economia chinesa. As bolsas seguirão dando peso aos dados da China, mais fracos nas últimas semanas e à crise do setor imobiliário, A cada semana vem uma sinalização nova do lado externo aumentando a cautela dos investidores. As bolsas internacionais fecharam positivas na sexta-feira em Nova York e na zona do euro, mas o desempenho destes mercados em agosto segue negativo. Os investidores permanecem buscando alguma referência positiva, mas as perspectivas para a política monetária nos EUA, e os indicadores da economia chinesa e da Europa, não têm ajudado. Caminhando para o fechamento de agosto, a tendência é que os grandes mercados fechem o mês negativos. Nesta segunda-feira (28) as bolsas da Europa começam a semana em alta (feriado no Reino Unido) e com ganho também no fechamento da Ásia. A agenda econômica desta última semana de agosto vem carregada de indicadores domésticos e internacionais que devem ter impacto nos mercados, com investidores preparando estratégia para setembro.
Câmbio
O dólar fechou a semana cotado a R$ 4,8740 com recuo de 0,21% no dia e 1,91% na semana, vindo de R$ 4,9688 na sexta-feira anterior.
Juros
Os juros futuros permanecem acomodados numa faixa estreita, com dados de inflação bem controlados e sem incômodo do lado do câmbio. Na sexta-feira o a taxa do DI para jan/24 fechou em 12.410% e para jan/29 em 10.710%. Os indicadores oficiais de inflação de agosto devem confirmar a estabilidade dos principais indicadores.
Petróleo
O petróleo oscilou durante a semana, mas vem sustentando os preços numa faixa estreita nas últimas semanas. Os contratos para outubro mostraram o WTI (Nymex) em US$ 78,83 o barril (+099%) e o Brent (ICE) em US$ 84,48 o barril (+1,34%). A commodity começa a semana com pequena alta nos dois tipos de contratos.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Sanepar (SAPR11)
Aprovação de proposta para Microrregiões Centro-Litoral, Centro-Leste e Oeste do Estado do Paraná
O Conselho de Administração da Sanepar aprovou a proposta a ser encaminhada às Microrregiões Centro-Litoral, Centro-Leste e Oeste do Estado do Paraná. O objetivo é a universalização dos serviços de água e esgoto com preservação da modicidade tarifária, através da extensão e uniformização dos prazos contratuais por meio de termos aditivos aos contratos de prestação regionalizada de serviços públicos. Ao preço de R$ 22,37 a Unit SAPR11 registra alta de 36,2% este ano.
Taesa (TAEE11)
Descontinuidade da divulgação de projeções do indicador Capex nominal para 2023
A Taesa decidiu pela descontinuidade da divulgação de projeções do indicador Capex nominal para o ano de 2023, em função da fase final do empreendimento da concessão Sant’Ana Transmissora de Energia S.A. O guidance divulgado em fev/22 previa um valor de Capex nominal entre R$ 5 milhões e R$ 15 milhões. Ao preço de R$ 34,90 as Units da companhia registram alta de 7,5% este ano. O Preço Justo de R$ 40,00/Unit aponta para um potencial de alta de 14,6%.
Energisa (ENGI11)
Consumo total de energia caiu 1,1% em julho de 2023
Em julho, o consumo consolidado de energia elétrica (cativo e livre), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, foi de 2.982,4 gigawatts-hora (GWh), redução de 1,1% na comparação com julho de 2022. Já as vendas no mercado cativo atingiram 2.243,4 GWh, recuo de 3,9% em base de 12 meses. Destaque positivo para o clima, base alta de comparação, aumento da geração distribuída e calendário menor. Ao preço de R$ 47,59 a Unit ENGI11 registra alta de 11,6% este ano. O Preço Justo de R$ 52,00/Unit aponta para um potencial de alta de 9,3%.
Banco do Brasil (BBAS3)
Ex JCP de R$ 0,3342/ação em 12/09
O Conselho de Administração do BB aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) de R$ 0,33419721437/ação relativos ao 3T23. O pagamento ocorrerá em 29/09 com base na posição acionária do dia 11/09. As ações serão negociadas “ex” a partir de 12 de setembro com retorno líquido estimado é de 0,6%.
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