Bolsa sobe 0,52% marcando a oitava alta consecutiva e chega a 109,0 mil pontos

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MERCADO


Bolsa

O Ibovespa segue a escalada de alta iniciada no dia 04/05 avançando 7,10% em oito pregões. Ontem, a alta foi de 0,52% aos 109.029 pontos, com giro financeiro de R$ 22,6 bilhões (R$ 19,3 bilhões à vista). Mesmo com a temporada de resultados chegando ao seu final, sem grandes surpresas e sem alteração no cenário de curto prazo, os investidores buscam oportunidades na bolsa e esperam os desdobramentos da pauta política e econômica. No exterior, as bolsas de NY tiveram dia de alta com o Dow Jones avançando 0,14%, o S&P500 (+0,30%) e o Nasdaq (+0,65%). Na Europa o fechamento foi misto e hoje as bolsas da zona do euro mostram alta no começo do dia, com o fechamento da Ásia também positivo no Japão e Hong Kong.  O petróleo começou o dia em alta com o WTI (Nymex) para junho a US$ 71,15 o barril (+0,06%) e o Brent |(ICE) para julho a US$ 75,31 o barril (+0,11%). Ontem o dia foi também de alta para os contratos de petróleo buscando recuperação após notícias da Opep na semana anterior sobre expectativas de mercado para este ano. A agenda econômica de hoje traz o IPC-S nas Capitais (2ª quadrissemana) e dados do IBGE – Serviços, mas as atenções focam no arcabouço fiscal a ser apresentado hoje pelo relator Claudio Cajado.  No exterior, sai, na zona do euro o PIB estimado do 1T23 e nos EUA, destaque para a produção industrial de abril.

Câmbio

O dólar fechou a segunda-feira cotado a R$ 4,8909 com baixa de 0,63%, um patamar não visto há algum tempo.  No ano, a moeda americana registra queda de 7,47%.

Juros

Os juros futuros acompanharam o comportamento de baixa do dólar e os contratos de longo prazo cederam. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/24 subiu de 13,291% para 13,300% enquanto o mais longo (jan/29) cedeu de 11,605% para 11,420%. Ontem a ação RENT3 encerrou cotada a R$ 61,26 com alta de 16,1% no ano.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Banco do Brasil (BBAS3)

Lucro ajustado de R$ 8,55 bilhões (+29%)

O BB registrou no 1T23 um lucro líquido ajustado de R$ 8,55 bilhões, com crescimento de 28,9% em 12 meses e ROAE de 21,0% acima do ROAE de 18,2% do 1T22.

Um resultado consistente sensibilizado positivamente pelo forte incremento de margem financeira bruta (+38,0% em base anual) e que compensou a alta de 112,3% do custo de crédito. Do lado positivo ainda o bom nível de receitas de serviços, o resultado de participações em controladas/coligadas, com despesas administrativas pouco acima da inflação.

Com base no resultado do 1T23 o BB aprovou a distribuição de proventos, sendo de R$ 351,0 milhões (R$ 0,12300792399/ação) na forma de dividendos e Juros sobre o Capital Próprio de R$ 1,87 bilhão (R$ 0,65441991829/ação).

Os proventos serão pagos no dia 12 de junho com base na data de 1º de junho. As ações serão negociadas “ex direito” a partir do dia 2 de junho. O retorno líquido estimado é de 1,5%. lembrando que o payout para 2023 será de 40%.

Guidance 2023. A carteira de crédito cresceu 17,9% no 1T23 acima do intervalo previsto entre 8,0% e 12,0%. A Margem Financeira Bruta (+38,0%) também veio acima do intervalo entre 17,0% e 21,0%. A PDD de R$ 5,9 bilhões se compara ao intervalo esperado de R$ 19,0 bi a R$ 23,0 bilhões.

As Receitas de Serviços cresceram 8,1% no 1T23, dentro do intervalo previsto (entre 7,0% e 11,0%) assim como as Despesas Administrativas com +6,1% frente o range de 7,0% a 11,0%. Por fim o Lucro Líquido Ajustado de R$ 8,5 bilhões se compara com o intervalo esperado (R$ 33,0 bi a R$ 37,0 bilhões.

Ao final de março de 2023 a Basileia do banco era de 16,19% sendo de 14,60% o capital nível I e 12,01% o capital principal.


Localiza (RENT3)

Lucro líquido soma R$ 521,5 milhões no 1T23

A receita líquida do 1T23 atingiu R$ 6,83 bilhões, aumento de 52,2% sobre o 1T22 (R$ 4,43 bilhões).

O EBITDA consolidados avançou 39,9% de R$ 1,85 bilhão no 1T22 para R$ 2,62 bilhões no 1T23.   O lucro líquido do 1T23 atingiu R$ 521,5 milhões contra R$ 517,4 milhões do 1/T22 (base ITR).

O resultado ajustado mostra um lucro líquido de R$ 715,2 milhões no 1T22 no release.


Eztec (EZTC3)

Aprovação de R$ 10,0 milhões em dividendos intermediários, R$ 0,04 por ação, ficando “ex” em 19/05

O conselho de administração da Eztec aprovou o pagamento de dividendos no montante de R$ 10,028 milhões, (R$ 0,045975247 por ação).

  • Data limite com direito: 18/05 e as ações ficam “ex-div” em 19 de maio.
  • O pagamento será realizado em 31 de maio.

Ontem a ação EZTC3 encerrou cotada a R$ 15,88 e o provento representa um retorno de 0,25%.


Itaúsa (ITSA4)

Lucro líquido recorrente de R$ 2,7 bilhões no 1T23

A Itaúsa registrou no 1T23 um lucro líquido recorrente de R$ 2,7 bilhões (ROAE de 14,6%) explicado pelo desempenho dos negócios do portfólio de investimentos da companhia, notadamente do Itaú Unibanco e das companhias investidas não financeiras.

O conselho de administração da Itaúsa declarou antecipadamente juros sobre capital próprio (JCP) no valor líquido de R$ 0,0235295 por ação, com base na posição acionária de 31 de maio. Os proventos serão pagos até 30 de junho deste ano. O retorno líquido estimado é de 0,3%.

Como já divulgado o Itaú Unibanco reportou um resultado consistente no 1T23 com crescimento da carteira de crédito impactando positivamente a margem com clientes, incremento das receitas de serviços, parcialmente compensado pelo aumento do custo de crédito e aumento da inadimplência.

Ao final do 1T23 o desconto de holding era de 19,3% em linha com a média histórica de 20,0%.


Rede D`Or (RDOR3) 

Lucro líquido consolidado atinge R$ 303,8 milhões no 1T23

Os dados consolidados (RDOR e SULA) mostram uma receita líquida de R$ 11,32 bilhões, sendo R$ 6,13 bilhões da Rede D`Or e R$ 6,40 bilhões da Sulamérica. A margem bruta da Rede D`Or teve crescimento de 20,4% no 1T22 para 23,0% no 1T23.

O EBITDA consolidado ajustado atingiu R$ 1,62 bilhão, sendo R$ 1,50 bilhão do lado da Rede D`Or. A margem EBITDA aumentou de 21,2% para 23,8% no 1T23, na Rede D`Or.

Ontem a ação RDOR3 encerrou cotada a R$ 28,05 com queda de 11,9% no ano.


Totvs (TOTS3)

Aquisição da Lexos Soluções em Tecnologia por R$ 13,2 milhões

A TOTVS S.A. comunicou que sua subsidiária, TOTVS Large Enterprise Tecnologia S.A., celebrou, ontem, o Contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças, para aquisição das quotas que representam 100% do capital social da Lexos Soluções em Tecnologia Ltda., pelo montante de R$ 13,2 milhões.

A Lexos desenvolve soluções focadas na integração do varejo físico, virtual, marketplaces e e-commerces.

Está presente no mercado há mais de 15 anos

Conta com 50 profissionais e mais de 1.000 clientes.

Ontem a ação TOTS3 encerrou cotada a R$ 28,59 com alta de 4,3% no ano.


SLC Agrícola (SLCE3)

Resultado impactado por menor produtividade do algodão e incremento das despesas operacionais

A SLC Agrícola registrou no 1T23 um lucro líquido de R$ 575 milhões com queda de 28% frente o 1T22 (R$ 797 milhões), impactado por menor volume faturado de algodão em função da queda de produtividade e baixa qualidade e incremento das despesas administrativas/vendas, parcialmente compensado por melhor resultado da soja e do milho.

A Receita Líquida somou R$ 2,2 bilhões no 1T23 com queda de 8% em base anual impactada por menor volume faturado de algodão parcialmente compensado pelo incremento de receita nas culturas de milho e soja. Os custos cresceram 9% entre os trimestres comparáveis para R$ 1,2 bilhão; as despesas com vendas (+27%) e as despesas administrativas (+31%). Nesse contexto o EBITDA ajustado caiu 26% em base de 12 meses para R$ 934 milhões com margem de 42,1%, queda de 10,2pp frente margem de 52,3% no 1T22.

O resultado financeiro veio levemente melhor passando de despesa financeira líquida de R$ 152 milhões no 1T22 para despesa liquida de R$ 148 milhões no 1T23.

No 1º trimestre do ano a necessidade de caixa é maior em função do pagamento dos insumos da safra. Destaque para o pagamento de R$ 180 milhões referentes à 1ª parcela de aquisição da Fazendo Paysandu.

Os investimentos no trimestre foram de R$ 646 milhões (+327% em base anual). Ao final do 1T23 a dívida líquida da companhia era de R$ 2,9 bilhões equivalente a 1,1x o EBITDA ajustado, com um caixa de R$ 1,3 bilhão.


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