MERCADO
Bolsa
Nesta segunda-feira a bolsa fechou com alta de 1,02% aos 101.847 pontos com giro financeiro de R$ 20,3 bilhões, em resposta a um ajuste técnico após as quedas recentes. Destaque de alta para as ações de commodities (siderúrgicas, Vale e Petrobras) e dos bancos. O petróleo encerrou ontem com o contrato do WTI (Nymex) para maio com alta de 0,14% a US$ 79,85 o barril e o Brent (ICE) para junho a US$ 84,26 o barril, com ganho de 0,09%. Nos Estados Unidos, as bolsas reagiram ao payroll divulgado na sexta-feira O Dow Jones fechou com alta de 0,30%, a Nasdaq com leve queda de 0,03% e o S&P com alta de 0,10%. Hoje, no exterior, bolsas europeias e futuros americanos operam em campo positivo. Bolsas na Ásia fecharam em alta após dado de inflação na China abaixo do esperado. Petróleo em leve alta. A agenda desta terça-feira (11/04) traz a divulgação do IPCA de março no Brasil. O IPC-Fipe registrou 0,41% na 1ª quadrissemana de abril, acima da alta de 0,39% em março. Nos EUA o FMI divulga o relatório de Perspectiva Econômica Mundial (WEO). Os dados do varejo da zona do euro caíram 0,8% em fev/23 ante jan/23 (em 12 meses a queda foi de 3,0%). Nesta semana as atenções se voltam para os dados de inflação, aqui e lá fora, e início da temporada de balanços nos EUA na sexta-feira.
Câmbio
Ontem o dólar operou em campo positivo ao longo do dia fechando a R$ 5,0669, com leve alta de 0,20%, alinhado com o fortalecimento da moeda americana no exterior. Mercado operou à espera da divulgação na quarta-feira nos EUA, do índice de preços ao consumidor (CPI) e da ata do Fed.
Juros
Os juros futuros operaram com baixa liquidez tendo como pano de fundo os dados da Pesquisa Focus (sem grandes oscilações) e o IGP-DI de março, abaixo do esperado. Ao final os juros de curto prazo fecharam em queda e os longos, perto da estabilidade. O DI para jan/24 fechou em 13,21%, de 13,25% no ajuste de quinta-feira, e o DI para jan/25 recuou de 12,03% para 11,97%. A taxa do DI para jan/29 fechou em 12,38%, de 12,36% na quinta, antes do feriado.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Direcional Engenharia S.A. (DIRR3)
Prévia Operacional do 1T23
A Direcional publicou nesta segunda-feira (10/04) seus resultados operacionais referentes ao 1T23, destacando “o melhor 1º trimestre de vendas da história da companhia”, alcançando R$ 803 milhões (+29% sobre o 1T22 e +16% vs o 4T22).
No 1T23 foram lançados 9 empreendimentos/etapas, totalizando um VGV de R$ 611 milhões 100% da companhia), volume 2% acima do total lançado no 1T22. Com isso a companhia registrou o melhor 1º trimestre de sua história em termos de VGV lançado.
Os produtos sob a marca Direcional representaram 78% do total, enquanto aqueles sob a marca Riva responderam por 22% no 1T23
Nos últimos 12 meses terminados em mar/23 os lançamentos somaram R$ 3,6 bilhões (+15%) dos quais, R$ 3,2 bilhões referem-se à companhia.
A companhia permanece focada no desenvolvimento de empreendimentos populares e de médio padrão, com atuação em diversas regiões do território Nacional.
Taesa (TAEE11)
Esclarecimento de notícia sobre oferta de ações
Foi noticiado na mídia que a Taesa “pretende levantar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2,0 bilhões numa oferta de novas ações, de acordo com pessoas próximas à companhia”, com o objetivo de “capturar oportunidades nos leilões de transmissão agendados para este ano e 2024, que devem exigir um capex de cerca de R$ 50 bilhões dos vencedores”.
Em resposta a Taesa esclareceu que não há qualquer decisão formal da companhia sobre qualquer oferta pública de ações, debêntures ou outros valores mobiliários via distribuição em mercado de capitais.
- A companhia reiterou que tal decisão está sujeita, dentre outros fatores, à obtenção das aprovações societárias necessárias, a condições políticas e macroeconômicas favoráveis e ao interesse de investidores.
- A companhia informou ainda que, caso tal oferta pública ocorra, ela será realizada nos termos da legislação e regulamentação aplicável.
Petrobras (PETR4)
Ação coletiva na Argentina
A Petrobras informa que compareceu em uma ação coletiva proposta pela Consumidores Damnificados Asociación Civil (Associação), perante a Corte Civil e Comercial de Buenos Aires, na Argentina, com a finalidade de apresentar defesa.
Entre outras questões, a Associação alega a responsabilidade da companhia por uma suposta perda do valor de mercado dos valores mobiliários da Petrobras na Argentina, em decorrência de alegações formuladas no âmbito da Operação Lava Jato e seus reflexos nas demonstrações financeiras da companhia anteriores a 2015.
A Petrobras nega as alegações apresentadas pela Associação e se defenderá das acusações formuladas pela autora da ação coletiva. A companhia reitera que esta demanda não gera impactos financeiros e econômicos imediatos.
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