Inflação americana pressiona as bolsas e Ibovespa perde 2,30% no dia

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MERCADO


Bolsa

As bolsas de Nova York tombaram ontem após a divulgação do dado ruim de inflação para o mês de agosto, acima da expectativa do mercado e caminhando para mais uma decisão para os juros no dia 21, próximo. O Dow Jones caiu 3,94%, o S&P600 cedeu 4,22% e o Nasdaq perdeu 5,16% no dia. Do nosso lado, o Ibovespa caiu 2,30% fechando em 110.794 pontos, com giro financeiro de R$ 25,5 bilhões (R$ 22,2 bilhões à vista), com apenas duas ações em alta, BB Seguridade e MRV. Em setembro a bolsa ainda segue positiva (+1,34%) e com ganho de 5,70% no ano. No exterior, as bolsas mostram queda no fechamento da Ásia, reflexo do cenário para a economia americana e na Europa, nesta manhã, a situação não é diferente, com os principais índices no vermelho. A agenda econômica de hoje traz, do lado doméstico, as vendas no varejo em julho e no exterior, mais indicadores que podem influenciar os mercados, como a produção industrial na zona do euro (julho) e o índice de preços ao produtor (PPI) de agosto nos EUA além do índice de preços ao consumidor (CPI) do Reino Unido. No mercado de commodities, o petróleo tem pequena alta de 0,42% no contrato do WTI (Nymex) para outubro e o Brent na ICE para nov/22 a US$ US$ 93,46 (+0,31%) na leitura das 6:07 horas.

Câmbio

Em dia ruim para a bolsa e juros futuros, investidores puxam a moeda americana para cima com salto de 1,92% no dia, de R$ 5,0942 na segunda-feira para R$ 5,1919.

Juros

Os juros futuros seguiram a cautela dos mercados em relação à expectativa para os juros americanos, cuja decisão só acontece na semana que vem. A maioria considera um aumento de 0,75 p.p na taxa e os mercados vêm se ajustando, visto que os indicadores da economia americana e global não aliviam. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/24 fechou em 13,145% e para jan/29 (a mais longa) a taxa foi a 11,66%. Nos EUA, o juro da T-note de 2 anos subiu para 3,75% perto do fechamento.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Caixa Seguridade Participações S.A. (CXSE3)

Desinvestimento em Participações Societárias

A Caixa Seguridade celebrou nesta terça-feira (13/09), contrato de compra e venda de participações societárias com a CNP Assurances S.A.

A CNP se compromete a adquirir a totalidade das participações societárias detidas pela Caixa Seguridade nas seguintes empresas:

  • Companhia de Seguros Previdência do Sul (“Previsul”)
  • CNP Capitalização S.A. (“CNP Cap”)
  • CNP Consórcio S.A. Administradora de Consórcios (“CNP Consórcios”)
  • CNP Seguros Participações em Saúde Ltda. (“Holding Saúde”)
  • Odonto Empresas Convênios Dentários Ltda. (“Odonto Empresas”)

A Caixa Seguridade receberá da CNP o montante de R$ 667,2 milhões pela participação indireta de 48,25% em cada uma destas respectivas companhias, após a reorganização societária preparatória para alienação.

O fechamento da Operação está sujeito ao cumprimento de diversas condições precedentes, incluindo as aprovações regulatórias aplicáveis e a realização da reorganização societária.

A venda está alinhada a estratégia de focar a atuação da companhia no Bancassurance CAIXA.


Copel (CPLE6)

Renovação antecipada da concessão da Compagas

O processo de renovação antecipada da concessão da Compagas está adiantado, segundo a companhia, com previsão de conclusão ainda em 2022, sendo o bônus de outorga relativo à renovação antecipada pelo prazo de 30 anos, estimado em R$ 508 milhões.

De acordo com a Copel, caso a assinatura do novo contrato de concessão aconteça este ano, a venda de 51% do capital da Compagas, detida pela companhia, se dará até o segundo semestre de 2023.

A Compagas é o último ativo da carteira de desinvestimento da Copel. A estratégia de geração de valor compreende o foco no negócio de energia com a venda de ativos non core, melhora de eficiência com adequada alocação de capital e a disciplina financeira.

Ao final de junho sua dívida líquida ajustada era de R$ 9,0 bilhões, com alavancagem de 1,3x o EBITDA, demonstrando a solidez financeira da companhia.


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