Bolsa encerra março com alta de 6,06% com forte fluxo de estrangeiros

Bolsa encerra março com alta de 6,06% com forte fluxo de estrangeiros

MERCADO


Bolsa

A bolsa teve um mês bastante positivo com o Ibovespa marcando alta de 6,06% no fechamento e 14,48% no acumulado do trimestre. Ontem, o dia foi de ajustes e o mercado recuou 0,22% aos 119.999 pontos, com giro financeiro de R$ 28,8 bilhões (R$ 25,5 bilhões à vista). Apesar de muitos desafios, o Ibovespa descolou dos mercados internacionais, com forte entrada de recursos de estrangeiros (R$ 27 bilhões acumulados até o dia 29/03). A forte alta da bolsa já permitiu uma recomposição dos preços dos papéis e com o encerramento da temporada de resultados o noticiário corporativo deve ficar mais fraco, o que pode levar o mercado a tomar um fôlego. As bolsas de Nova York pesaram ontem com os três índices em queda. (Dow Jones: -1,56%, S&P500 com -1,57% e o Nasdaq recuou 1,54%. Na Europa, o 1º de abril mostra as bolsas em alta e na Ásia, o movimento foi misto no fechamento do dia. Os futuros de NY mostram alta neste começo de sexta-feira. O noticiário da guerra não mostra avanço na tentativa de uma saída diplomática para amenizar a destruição já provocada no país e já se observa um desgaste também do lado da Rússia, segundo notícias lá de fora, que deve continuar impactando os mercados. O petróleo teve mais um dia de oscilação forte para baixo, com os mercados atentos a uma sinalização de Opep para a produção da commodity, mas nesta sexta-feira as cotações mostram pequena recuperação com o WTI cotado a US$ 100,85 o barril (+0,58%) e o Brent a US$ 105,56 (+0,81%).  É importante ressaltar a decisão dos EUA de usar parte de suas reservas de petróleo para compensar os efeitos da crise nos preços da commodity. O minério de ferro encerrou cotado a US$ 150,84 a tonelada com alta de 0,47% no dia.

Câmbio

A moeda americana encerrou março cotada a R$ 4,7411 com recuo de 0,64% no dia e 7,98% no mês. No acumulado do ano a desvalorização do dólar chegou a 14,90%. Este comportamento deverá ter reflexo importante nos resultados de empresas exportadoras e naquelas com dívidas em dólares.

Juros

O último dia de março foi de ajuste para baixo nos juros de longo prazo, com o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 recuando de 12,776% para 12,725% e o DI para jan/27 caindo de 11,33% a 11,22%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Camil Alimentos (CAML3)

Aprovação do Novo Programa de Recompra de Ações e Cancelamento do Saldo de Ações em Tesouraria

O Conselho de Administração aprovou o Novo Programa de Recompra de Ações da companhia com o objetivo de cancelamento, atendimento das outorgas realizadas no âmbito do plano de opção de compra de ações, permanência em tesouraria ou alienação.

Serão adquiridas até 10 milhões de ações correspondentes a 9,05% das ações em circulação (free float) pelo prazo máximo de 18 meses.

Atualmente existem 9,987 milhões de ações em tesouraria que serão canceladas gerando um retorno de 2,7% aos acionistas.


Porto Seguro (PSSA3)

AGOE aprova dividendos complementares e adicionais. Ações ex hoje, 01/04

Em AGOE realizada ontem (30/03) foi aprovada a distribuição de dividendos complementares ao mínimo obrigatório de R$ 23,7 milhões (R$ 0,03717/ação) e dividendos adicionais de R$ 261,7 milhões (R$ 0,410330/ação).

As ações serão negociadas na condição “ex” dividendos a partir de hoje, 1º de abril de 2022.

Os dividendos serão pagos até o dia 30 de novembro de 2022 com retorno de 2,1%.


Raízen S.A. (RAIZ4)

Ex JCP de R$ 0,0278/ação em 06/04

O Conselho de Administração da Raízen aprovou a distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP), no montante bruto de R$ 0,02776058936 por ação, referente ao 1T22.

A base de cálculo será em 5 de abril de 2022, com as ações sendo negociadas “ex JCP” a partir do dia 06 de abril de 2022.

O pagamento do JCP ocorrerá em data a ser posteriormente definida pela Diretoria da companhia. O retorno líquido estimado é de 0,3%.

Ao preço de R$ 7,03 (valor de mercado de R$ 72,8 bilhões) a ação RAIZ4 registra alta de 9,4% este ano. O Preço Justo de R$ 10,00/ação traz um potencial de alta de 42,2% para a ação.


Ânima (ANIM3)

Concluída parceria estratégica firmada com a DNA Capital em novembro do ano passado

A Ânima Educação e a DNA Capital concluíram o acordo estratégico para o fortalecimento e a expansão da Inspirali, subsidiária da Ânima focada em educação médica.

A operação considera um aporte financeiro de R$ 1 bilhão feito pela DNA Capital para incrementar os negócios de saúde na empresa.

Pelo acordo, a participação da DNA Capital no capital social total e votante corresponderá a 25%, considerando o valor de firma da Inspirali (enterprise value) de R$ 5 bilhões, reduzido pelo valor de R$ 2 bilhões, correspondente à dívida alocada pela Ânima Educação, o que resulta no valor pos-money atribuído à subsidiária (equity value) de R$ 3 bilhões.

A Ânima (ANM3) encerrou ontem cotada a R$ 7,26 com queda de 13,6% no ano.


Sanepar (SAPR11)

Agepar não acolheu o pedido de reconsideração da companhia

Em reunião realizada ontem (31/03) a Agepar não acolheu o Pedido de Reconsideração interposto pela Sanepar quanto à decisão da agência em não atestar a comprovação da capacidade econômico-financeira da companhia com relação a 21 municípios.

A companhia destaca que os 21 contratos, no exercício de 2021, representaram 0,41% da Receita Líquida e ressalta a licitude dos referidos contratos até seus termos finais, conforme manifestação da Agepar.

Seguimos com recomendação de COMPRA para SAPR11 e Preço Justo de R$ 27,00/ação, que traz um potencial de alta de 32,5% frente a cotação de R$ 20,37/ação.


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