Ibovespa segue descolado das bolsas de NY e sobe 2,10%, superando 110 mil pontos

Ibovespa segue descolado das bolsas de NY e sobe 2,10%, superando 110 mil pontos

MERCADO


Bolsa

Apesar da volatilidade e de mais uma queda das bolsas de Nova York, o Ibovespa conseguiu se desvincular da cautela em relação à reunião do Federal Reserve que acontece hoje no meio da tarde e engatou uma alta firme de 2,10%, a 110.204 pontos, com giro financeiro de R$ 34,5 bilhões (R$ 27,1 bilhões à vista). O destaque ficou a Petrobras que após oscilação, marcou alta de 3,0% no dia fechando a R$ 32,99 (PETR4). O mercado está precificando também a expectativa de bons resultados corporativos para a temporada de balanços que se inicia na próxima semana, o que poderá sustentar os preços domésticos, apesar do cenário global com muitas incertezas. As bolsas da Europa mostram movimento positivo nesta manhã e alta também no fechamento dos principais mercados asiáticos. A agenda econômica desta quarta-feira traz vários indicadores de inflação do lado doméstico: IPC-Fipe semanal, o INCC de janeiro (inflação da construção civil) e o IPCA-5 da FGV. Nos EUA, além de diversos resultados corporativos, sai também o estoque de petróleo da semana passada, mas o principal evento do dia é a reunião do Fed, sobre política monetária, que deve definir o caminho dos juros americanos para o ano. No mercado de commodities, o petróleo segue firme, com o Brent operando acima de US$ 87 o barril nesta manhã e o WTI na faixa de US$ 86, sem a expectativa de recuo forte, diante da tensão no exterior envolvendo Rússia e Ucrânia. O minério de ferro também opera em alta no mercado internacional

Câmbio

O dólar encerrou a terça-feira cotado a R$ 5,4409 com queda de 0,92% ante R$ 5,4914 na segunda-feira.

Juros

O dia foi mais ameno no mercado de juros futuros com a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 passando de 11,821% para 11,835% e para jan/29 foi de 11,371% a 11,36%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Petrobras (PETR4)

Desinvestimento de Albacora e Albacora Leste

Com respeito à notícia veiculada na mídia sobre prorrogação da assinatura dos contratos de venda dos campos de Albacora e Albacora Leste, na Bacia de Campos, a Petrobras esclarece que está em fase de negociação com os consórcios liderados pela Petro Rio S.A. (PRIO3) e que ainda não há data definida para conclusão das tratativas e assinatura dos contratos.

As ofertas para ambos os campos superaram US$ 4 bilhões, mas a celebração da transação dependerá do resultado das negociações, bem como das aprovações corporativas necessárias.

A Petrobras reitera que, a depender dos termos dos contratos negociados, poderá haver uma rodada final de ofertas, sendo que as etapas subsequentes do projeto serão divulgadas de acordo com a Sistemática de Desinvestimentos da companhia.


Banco Inter S.A. (BIDI11)

Fechamento da aquisição da Usend

O Banco Inter informou ontem (25/01) que as condições precedentes para o fechamento da operação foram atendidas e a aquisição de 100% do capital da Usend pelo Inter foi concluída.

A Usend é uma empresa com 16 anos de atuação no mercado de câmbio e de serviços financeiros. Possui licenças em mais de 40 estados norte-americanos, oferecendo serviços como wallet, cartão de débito, pagamento de contas, entre outros. Sua base de mais de 150 mil clientes tem acesso também à compra de gift cards e recarga de celulares.

Com a aquisição o Inter planeja iniciar suas atividades financeiras nos Estados Unidos, ampliando a sua oferta de produtos financeiros e não financeiros tanto para os residentes americanos, quanto para seus clientes brasileiros, integrando as soluções Usend à plataforma Inter.


Aeris (AERI3)

Fitch rebaixa rating da companhia

A agência de classificação de risco Fitch, rebaixou nesta terça-feira (25/01) o Rating Nacional de Longo Prazo da Aeris e de suas emissões de debêntures quirografárias para ‘AA-(bra)’, de ‘AA(bra)’. A perspectiva do rating corporativo é “estável”.

De acordo com a Fitch “o rebaixamento reflete a expectativa de que o ritmo de expansão da geração operacional de caixa e escala de negócios da Aeris ficará aquém do antecipado pela agência, como consequência de maiores dificuldades na execução de seus contratos”.

No entanto, a agência ressaltou “que a companhia tem posição confortável para fazer frente ao serviço de sua dívida nos próximos três anos, haja vista sua robusta liquidez, reduzidas amortizações e previsão de fluxos de caixa livre (FCFs) positivos devido a baixos investimentos projetados”.

A posição de caixa da Aeris no 3T21 era de R$ 905 milhões, equivalente a 129 dias da receita líquida, destinados à conclusão do plano de expansão da capacidade produtiva e ao atendimento dos contratos de fornecimento de longo prazo, celebrados pela companhia.


MRV Engenharia (MRVE3)

Aprovação de emissão de R$ 700 milhões em debêntures simples

O conselho de administração da MRV aprovou a realização da 21ª emissão de 700 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para colocação privada, no valor total de R$ 700 milhões.

Valor nominal unitário: R$ 1.000,00.

Prazo:  7 anos. Contados da data de emissão, exceto nos casos em que ocorrer o vencimento antecipado das obrigações ou seu resgate antecipado total.

Remuneração:  Variação do Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, com vencimento em 2028, acrescida de spread de 1% ao ano.

Destinação dos recursos:  A totalidade dos recursos obtidos com a emissão será destinada, integral e exclusivamente, para o reembolso de custos e despesas de natureza imobiliária.

A empresa encerrou setembro com uma dívida liquida de R$ 2,55 bilhões, equivalentes a 40% do patrimônio líquido e 2,1x o EBITDA de 12 meses.


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