Ibovespa marca segundo dia de queda (-0,39%) com cautela de investidores

Ibovespa marca segundo dia de queda (-0,39%) com cautela de investidores

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa registrou queda novamente no fechamento de ontem, (-0,39%) aos 103.515 pontos, com giro financeiro de R$ 28,2 bilhões (R$ 22,1 bilhões à vista). Pelo segundo dia consecutivo as ações de grandes bancos e da Petrobras ajudaram para evitar uma queda maior da bolsa. Em Nova York o S&P e o Nasdaq caíram enquanto o Dow Jones fechou positivo, aguardando a reunião Federal Reserve nesta quarta-feira.

A agenda econômica de hoje tem como destaque a divulgação do PMI composto do final de dezembro, os estoques de petróleo e gasolina nos EUA e a taxa de utilização das refinarias, que na semana anterior estava em 89,6%. Às 16 horas o Federal Reserve divulgará a ata da última reunião e o mercado aguarda mais uma sinalização sobre os juros americanos. No Brasil, nenhum dado importante para hoje.

As bolsas internacionais mostram leves quedas nesta quarta-feira, com o efeito do coronavírus ainda despertando alerta no mundo, embora com menor taxa de mortalidade. Os mercados aguardam os eventos agendados para o restante da primeira semana do ano com destaque para o relatório de empregos nos EUA (payroll), na sexta-feira. Enquanto isso, os títulos americanos mostram alta. Embora as bolsas americanas venham sustentando a trajetória de alta, mesmo neste momento de incertezas, o apetite ao risco nos mercados globais tem sido comedido. No mercado de commodities, o petróleo mostra alta do Brent, cotado ligeiramente abaixo de US$ 80 o barril e o WTI na faixa de US$ 77.

Câmbio

A moeda americana (dólar comercial) encerrou ontem cotada a R$ 5,66 com alta de 1,57%.

Juros

Os juros seguiram em alta ontem, com o mercado aumentando a cautela em relação às contas do governo, (fiscal) neste começo de ano e aos juros americanos, aguardando sinalização do Federal Reserve. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 fechou em 12,04% de 11,801% no dia anterior. O DI para jan/27 passou de 10,831% para 11,115%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Eletrobras (ELET3)

Início das atividades da ENBPar

A ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), nova estatal criada para substituir a Eletrobras após privatização, iniciou suas atividades ontem. Ela vai assumir a gestão da Eletronuclear e da Hidrelétrica Itaipu.

Segundo o Ministério das minas e Energia (MME) a ENBPar ficará responsável por políticas públicas como a universalização de energia elétrica (Luz Para Todos), Mais Luz para a Amazônia, contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra) e ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

A nova empresa também será responsável por bens da União sob administração da Eletrobras e contratos do Fundo Reserva Global de Reversão (RGR), assinados antes de 17 de novembro de 2016, que estavam sob a administração da estatal.

Atentar que o BNDES realiza nesta quarta-feira (05/01) a primeira audiência pública sobre a capitalização da Eletrobras. A intenção do governo é realizar a capitalização até maio.


Méliuz (CASH3)

Parceria com Mastercard

A Méliuz comunicou ao mercado que celebrou uma parceria com a Mastercard para oferecer aos usuários o cartão de crédito e da conta com a bandeira. Com a aliança, as empresas colocam o Brasil como um dos principais países a oferecer um cartão de crédito sem tarja magnética, reduzindo fraudes e custos na emissão.

O novo cartão Méliuz será “platinum” e “digital first”, contará com a tecnologia de pagamento por aproximação, cashback e criptoback. Além disso, não terá anuidade.A Méliuz destacou ainda que, em menos de dois meses, a lista de espera para o novo cartão de crédito já superou 500 mil inscritos. A empresa mostra otimismo com o novo produto considerado seguro, competitivo e sem burocracia aos seus usuários.

Ontem a ação CASH3 encerrou cotada a R$ 2,89 com queda de 10,8% neste ano e de 29,7% no ano passado. O resultado líquido da companhia nos 9 meses de 2021, foi negativo.


Oi (OIBR3 e OIBR4)

Convocação de AGE para 27/01, para analisar incorporação da Oi Móvel

O conselho de administração da Oi aprovou a convocação de Assembleia Geral de Acionistas para o dia 27 de janeiro para analisar a proposta de incorporação da sua subsidiária Oi Móvel, em recuperação judicial.A incorporação está prevista no Plano de Recuperação, aprovado em Assembleia Geral de Credores e homologados pelo juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.Segundo o fato relevante, como a tem a totalidade de ações da Oi Móvel, por isso não haverá aumento no patrimônio líquido, nem alteração do capital social nem diluição aos acionistas. A Oi Móvel será extinta e o acervo líquido, avaliado em R$ 1,073 bilhão, será incorporado ao patrimônio da Oi.

 

Ainda, segundo a OI, a incorporação representa uma das operações de reorganização societária previstas no Plano de Recuperação Judicial, com vistas à otimização das operações e incremento dos resultados da Oi e suas controladas diretas e indiretas, bem como à obtenção de uma estrutura mais eficiente e adequada à implementação das propostas previstas em seu Plano Estratégico à continuidade das atividades das Empresas Oi.A Oi estima que a unificação das operações trará redução de custos e ganhos de sinergia, gerando maior eficiência na oferta de serviços. Os custos da incorporação devem ficar em torno de R$ 27,9 milhões. A medida precisa ter aprovação também da Anatel, que poderá estabelecer condições para sua efetivação.

Ontem a OIBR3 encerrou cotada a R$ 072 com queda de ,5,2% nos dois primeiros pregões do ano e a OIBR4 fechou a R$ 1,25 com queda de 2,3%.


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