Prezado Sr.(a),

O número de mortos no Brasil pelo Covid-19 chega à casa dos 30 mil. Enquanto isso, a tríplice aliança das crises (saúde, econômica e política) avança desenfreadamente, sob os auspícios de nossos governantes e ao arrepio e espancamento do povo brasileiro. Instituições se digladiam. A Justiça nunca esteve tão “cega”, o Legislativo avança com suas sanhas em pautas-bombas, e o Executivo, na figura do Comandante em Chefe, falha miseravelmente com um mínimo de liderança. Um momento triste de nossa história, que poderia ter sido utilizado como oportunidade de união e força, mas que se retroalimenta diariamente e caminha para um desfecho, se sem alteração de curso, nas três crises, para o caos social.

O falso dilema entre economia e saúde (vidas!) não parece ter sido entendido até agora. Entre o lockdown (pretensamente total proteção às vidas) e nenhuma restrição de mobilidade (supostamente economia funcionando), não conseguimos transitar com um plano adequado e eficiente para cada situação, dada a heterogeneidade de cada cidade e Estado. Falta-nos um plano e diretriz unificados (Covid-19 e PIB: Trade-off de vida ou morte), porém ajustável a cada ente da federação. Falta-nos unicidade de tratamento para a devida cooperação, colaboração e comunicação entre os Estados e a União – independentemente da correta autonomia dos Estados e Municípios. Esse afastamento promove a desorientação, lança-nos no terreno cediço, ainda que com as melhores intenções e planejamentos isolados, do imponderável processo de tentativa e erro.

 

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