Bolsa: Agenda Fraca e noticiário externo levaram bolsa à queda de 0,73%

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa encerrou a terça-feira em queda de 0,73% aos 103.876 pontos com giro financeiro de R$ 13,9 bilhões. Em dia de agenda fraca, o Ibovespa foi influenciado pelo noticiário vindo dos EUA, com as incertezas que envolvem a apresentação de um pedido de afastamento do presidente americano Donald Trump. Do lado doméstico, a ata do Copom reforçou a expectativa de mais um corte na taxa Selic na próxima reunião em outubro. A agenda econômica de hoje traz o IPC-Fipe semanal com alta de 0,03% e ainda nesta manhã teremos os dados de empréstimos pendentes e a taxa de inadimplência de empréstimos pessoais acima de 90 dias. Nos EUA, saem os dados de vendas de casas novas. As bolsas internacionais operam em queda na zona do euro, com mais um revés no assunto “Brexit” e a repercussão da ameaça de impeachment ao presidente Donald Trump. Os futuros de NY também indicam queda. As principais commodities também pesaram neste começo de dia, com destaque para o petróleo e minério de ferro. Com este cenário, o Ibovespa deverá novamente enfrentar uma pressão de vendas.

Câmbio

A moeda americana assumiu um novo patamar, sustentado sobretudo pelas incertezas no mercado internacional, que ontem ganhou mais um componente que é a ameaça de impeachment do presidente Donald Trump. No fechamento o dólar marcou R$ 4,1650 contra R$ 4,1655 na segunda-feira.

Juros

Os juros futuros refletiram o desconforto no mercado, com o adiamento da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para a próxima semana e o ambiente externo negativo. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/21 fechou em 5,03%, de 5,009% na segunda-feira e para jan/25 a taxa passou de 6,741% para 6,79%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Eztec (EZTC3)
Preço da ação no follow on fica em R$ 36,25 somando R$ 978,75 milhões na captação

A operação somou R$ 978.750.000,0, com aumento do capital social para R$ 2.888.996.908,17. A liquidação da oferta ocorre dia 27 próximo. Os recursos captados serão destinados para a aquisição de terrenos para novas incorporações e da participação em novos projetos.

Ontem a Ação EZTC3 encerrou cotada a R$ 37,53 acumulando valorização de 82,8% no ano. O valor de mercado da companhia é de R$ 7,50 bilhões.


Odontoprev (ODPV3)
Aprovação de JCP de R$ 0,0281 por ação equivalente a R$ 14,893 milhões

O valor será pago com base na posição acionária da próxima sexta-feira (26), e a partir de segunda (30), as ações passam a ser negociadas ex-juros. O crédito aos acionistas será feito no dia 09 de outubro. Ontem a ação encerrou cotada a R$ 16,55 acumulando valorização de 22,3% no ano. Com base nesta cotação, o retorno para os acionistas é de apenas 0,17%.


Eneva (ENEV3)
Companhia confirma indícios de óleo e gás na Bacia do Parnaíba

A Eneva é uma companhia integrada de energia com negócios complementares em geração, exploração e produção de hidrocarbonetos. Dentro de sua campanha de exploração do ano, concluiu a perfuração do poço 4-ENV6-MA, localizado no Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) Fazenda Tianguar, na Bacia do Parnaíba, tendo identificado indícios de óleo e gás.

Para determinação da volumetria e eventual economicidade da acumulação, a Eneva antecipa que serão necessárias uma campanha para aquisição de dados sísmicos e a perfuração de poços, atividades estas planejadas para ter início em 4T19, se estendendo até 4T20.


BRF (BRFS3)
S&P reafirma rating ‘BB-‘ e altera perspectiva de estável para positiva

A S&P Global Ratings reafirmou o rating ‘BB-‘ da BRF e revisou de estável para positiva a perspectiva para o rating. Segundo a agência de classificação de risco, a mudança reflete (i) um cenário mais favorável para exportações de proteínas em função do surto de peste suína africana na China.; e (ii)  o compromisso da companhia com a redução da dívida, melhora do perfil de endividamento e com a manutenção de uma posição saudável de liquidez.

A S&P diz que “pode elevar o rating da BRF dentro dos próximos 12 a 18 meses se a companhia reduzir seu endividamento de forma significativa, com a relação dívida líquida/Ebitda caindo para menos de 3,5 vezes”.


Concessões rodoviárias: Dados positivos em agosto

Segundo os dados divulgados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a movimentação de veículos nas estradas pedagiadas em agosto teve números positivos.  O tráfego cresceu 2,6% em relação ao mesmo mês do ano passado e 0,2% na comparação com julho de 2019.

  • No acumulado dos primeiros oito meses de 2019, o tráfego teve uma elevação de 3,7%.  Vale lembrar que os números de 2018 foram negativamente afetados pela greve dos caminhoneiros, que ocorreu ao final de maio;
  • Estes números indicam que os resultados das empresas abertas do setor (CCR, Ecorodovias e Triunfo), podem continuar mostrando recuperação de receitas e rentabilidade no 3T19 nos seus segmentos de concessões rodoviárias.

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