Bolsa realiza em resposta ao aumento dos juros nos EUA e no Brasil

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MERCADO


Bolsa

Após dois dias de ganhos, o mercado realizou, tendo em vista a leitura acima do esperado da inflação ao consumidor nos EUA e o consequente aumento de aversão aos ativos de risco. Assim, nesta quarta-feira o Ibovespa fechou em baixa de 1,41% a 128.054 pontos, com giro financeiro de R$ 23,6 bilhões, acumulando valorização de 0,99% na semana e queda de 4,57% este ano. Destaque para as ações da Petrobras e demais empresas do segmento de óleo e gás. A agenda desta quinta-feira traz a decisão de política monetária do BCE. Nos EUA destaque para a inflação ao produtor (PPI) e no Brasil os números do varejo restrito e ampliado. Olhando o mercado, hoje mais cedo, as Bolsas na Ásia fecharam sem uma direção única tendo o cenário de juros americanos como direcionador. As bolsas na Europa operavam perto da estabilidade antes do anúncio de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), com os Futuros americanos em leve queda. O petróleo era negociado em baixa, refletindo as tensões geopolíticas no Oriente Médio e à espera de Relatório da Opep, com o Brent a US$ 90,02 (-0,46%) e o WTI a US$ 85,66 o barril (-0,55%). Os investidores estrangeiros voltaram a colocar recursos da bolsa, com entrada de R$ 430,0 milhões na terça-feira (09/04). Com isso a retirada em abril caiu para R$ 984,7 milhões e saldo negativo de R$ 23,9 bilhões em 2024.

Câmbio

O dólar encerrou nesta quarta-feira em alta de 1,31% a R$ 5,0747 refletindo o fortalecimento global da moeda americana após a divulgação nos EUA do CPI acima do esperado, aliado a alta dos Treasuries. A ata do Fed divulgada à tarde pouco acrescentou ao que já vem sendo dito pelas autoridades americanas, com inflação no foco.

Juros

Os juros futuros operaram em alta nesta quarta-feira, em linha com o comportamento do dólar e dos juros americanos, após a divulgação do CPI, acima do previsto. Nem o IPCA de março em 0,16%, perto do piso das estimativas, amenizou o comportamento dos juros. No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025, subiu de 9,937% para 10,035%. O DI para janeiro de 2026 era negociado a 10,16%, de 9,98% no dia anterior. A taxa do DI para janeiro de 2029 elevou-se de 10,85% para 11,04%.

Petróleo

Os preços do petróleo fecharam em alta ontem, em dia de grande volatilidade, com sinais de aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Ao final o WTI (Nymex) para maio era negociado a US$ 86,29 (+0,08%) e o Brent (ICE) para junho a US$ 90,48 (+1,06% no dia).


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Neoenergia (NEOE3)

Energia injetada no 1T24 alcançou 22.102 GWh (+8,2% em 12 meses)

O volume de energia injetada total na rede cresceu 8,2% no 1T24 ante igual trimestre do ano anterior, para 22.102 GWh. Já o volume de energia distribuída por suas concessionárias cresceu 8,5% no trimestre, para 18.918 GWh. Ao preço de R$ 20,84 (valor de mercado de R$ 25,3 bilhões) a ação NEOE3 registra queda de 0,4% este ano.


Natura &Co Holding S.A. (NTCO3)

Encerramento do programa de ADR

O Conselho de Administração da Natura&Co aprovou o encerramento do programa de American depositary receipts da companhia (“Programa de ADRs”) a partir de 07 de agosto de 2024. A companhia esclarece que o encerramento do programa de ADR e sua intenção de cancelar o registro na SEC não impacta a listagem de suas ações ordinárias na B3.


Santander Brasil (SANB11)

Ex JCP de R$ 0,4024/Unit em 22/04

O Conselho de Administração da Santander aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no montante bruto de R$ 1,5 bilhão, equivalente a R$ 0,40239909562/Unit. A data base é 19 de abril de 2024, sendo as Units negociadas ex juros a partir de 22 de abril de 2024. Com base na cotação de R$ 27,17/Unit o retorno líquido é de 1,3%. O pagamento será feito em 15 de maio.


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