MERCADO
Bolsa
O Ibovespa encerrou o primeiro dia de fevereiro com queda de 0,57% a 128,481 pontos e giro financeiro de R$ 23,7 bilhões (R$ 20,5 bilhões à vista) superior ao fraco volume registrado em dias anteriores. Passadas as reuniões dos BCs no Brasil e EUA, os mercados aguardam hoje os dados do relatório de emprego nos EUA “payroll’ e na semana que vem, o início, de fato, do calendário de resultados de 2023, que deverá influenciar os papéis. Após a queda de janeiro, a bolsa tenta uma recuperação, mas sem referências positivas, com poucas notícias corporativas e uma pauta política travada. Nos EUA, as bolsas subiram em NY, mas a qualidade dos resultados corporativos tem ficado abaixo das expectativas. As bolsas da Europa operam em alta e nos EUA os futuros também indicaram abertura positiva, aguardando resultados de empresas e dados de emprego. O Ibovespa pode pegar carona no movimento lá de fora, mas ações de peso no Ibovespa não têm se segurado, ficando o destaque apenas para Petrobras, nos últimos dias.
Câmbio
A moeda americana (spot) fechou o dia a R$ 4,9125 com queda de 0,87% e alta de 0,04% na semana. Passados eventos importantes e a divulgação de indicadores de inflação, a tendência é de acomodação da moeda, dependendo da situação do lado externo.
Juros
Os contratos de juros futuros fecharam em baixa no primeiro dia de fevereiro, diante da sinalização que do nosso lado a taxa Selic seguirá em queda nos próximos meses. O contrato de DI para jan/25 fechou em 9,930% e para jan/30 a taxa marcou 10,350%, neste caso, acima do dia anterior.
Petróleo
O mercado de petróleo vem oscilando em função das notícias internacionais, considerando um possível cessar fogo na guerra do Oriente Médio e metas de produção de países integrantes da Opep+. Ontem o barril do WTI (Nymex) para março recuou 2,68% a US$ 73,82, e o Brent (ICE) para abril caiu 2,01% a US$ 78,93 o barril.
ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS
Totvs (TOTS3)
Anúncio de aquisição da Quiver Desenvolvimento e Tecnologia Ltda por meio de sua controlada, Dimensa S.A.
A Totvs comunicou mais uma aquisição. Desta vez, a Quiver Desenvolvimento e Tecnologia Ltda. pelo montante de R$ 115 milhões. Adicionalmente, o Contrato prevê o pagamento de preço de compra complementar sujeito ao cumprimento de determinadas condições. No mercado desde 1992, a Quiver atende as principais seguradoras, corretoras e bancos para vendas e gestão de apólices, com aproximadamente 2,5 mil clientes e 150 funcionários. Receita bruta em 2023: R$ R$ 45 milhões. A Quiver tem processado cerca de 36% dos prêmios produzidos pelos corretores de seguros no Brasil. Seu portfólio é dividido em software para corretoras de seguros e de benefícios, soluções de cálculos e de vendas de dados.
Gerdau (GGBR4)
Conclusão da venda da participação de 60% na joint-venture Gerdau Metaldom Corp. (e subsidiárias) para o Grupo INICIA
Em relação à venda da participação societária de 49,85% da joint-venture Diaco S.A. (e subsidiárias) a Companhia espera concluir a transação dentro do 1S24.
Unifique (FIQE3)
Aprovação de JCP no montante de R$ 20 milhões (R$ 0,0566/ação)
A Unifique Telecomunicações SA aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio no montante total de R$ 20.000.000,00 (R$ 0,056649269/ação). O pagamento do JCP será efetuado em uma única parcela em 16/02/24.Data com direito: até 06/02 e ex-JCP no dia 07. Com base no fechamento de ontem (R$ 3,76/ação) o retorno líquido será de 1,28%.
Taesa (TAEE11)
Obtenção da Licença de Instalação do projeto de Pitiguari
O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (“IMA”) concedeu a Licença de Instalação (“LI”) do projeto de Pitiguari o que vai permitir o início das obras em todo o empreendimento, 100% controlado pela Taesa, localizado em Santa Catarina. Pitiguari apresenta uma RAP total de R$ 21,4 milhões para o ciclo 2023-2024 e um Capex Aneel de R$ 243,2 milhões. O prazo estipulado pela Aneel para energização é março de 2027. Cotada a R$ 37,02 as Units TAEE11 registram queda de 1,9% este ano. O Preço Justo de R$ 40,00 aponta para um potencial de alta de 8,0%.
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