Ibovespa sobe 0,72% antes da divulgação decisão do Copom para a taxa Selic

Ibovespa sobe 0,72% antes da divulgação decisão do Copom para a taxa Selic

MERCADO


Bolsa

O Ibovespa fechou o dia com alta de 0,72% (118.995 pontos) com giro financeiro R$ 20,1 bilhões (R$ 17,4 bilhões) com investidores ainda sem uma referência para apostar no mercado, o que pode ser visto no fluxo estrangeiro que até o dia 18/09 estava positivo em apenas R$ 487 milhões. Caminhando para o final de setembro, a próxima semana terá mais uma rodada de divulgação de indicadores importantes, mantendo os mercados em cautela. A decisão do BC para a taxa Selic já era esperada, o mesmo para os juros americanos, mas os mercados acabam dando mais peso para os discursos pós anúncio de taxas buscando tendência para o próximo período. Contudo, a bolsa sustenta ganho de 2,55% no mês e 8,17% no ano.  As bolsas internacionais começaram o dia em baixa na Europa e o fechamento na ´Ásia foi também negativo. Ontem o Federal Reserve manteve a taxa de juros inalterada, mas deixou no ar a possiblidade de um aumento ainda este ano, dependendo do comportamento da economia e olhando o cenário global. Com isso, os mercados reagiram negativamente.

Câmbio

O dólar voltou a subir (0,26%) a R$ 4,8800, sem trazer peso para os mercados atrelados à moeda. No mês o dólar recua 1,52%.

Juros

Os juros futuros domésticos fecharam perto da estabilidade com a taxa do DI para jan/24 a 12,260% e para jan/29 a 10,990%. A redução na taxa Selic em 0,50 p.p. de 13,25% para 12,75% ao ano, mas ainda longe do ponto considerado confortável para os brasileiros. Nos EUA, o juro da T-note de 2 anos avançou a 5,148%, no fechamento de ontem, máxima desde 2006. Os títulos de 5 anos fecharam em 4,59%.

Petróleo

O petróleo teve dia de queda após uma forte valorização desde o começo de setembro. O contato do WTI (Nymex) para outubro cedeu 1,01% a US$ 90,28 o barril e o Brent (ICE) para novembro caiu 1,23% a US$ 93,18 o barril. Neste começo de quinta-feira, os preços abriram em baixa nos dois tipos da commodity.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Copel (CPLE6)

Desinvestimento na Compagas e distribuição de JCP

O Conselho de Administração aprovou a contratação das assessorias necessárias para estruturação e execução do projeto de potencial desinvestimento na Compagas. A Copel controla a Compagas com 51% do capital total e votante, com participação minoritária de 24,5% da Commit Gás S.A. e 24,5% da Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda. JCP: o Conselho aprovou também a distribuição de JCP no montante de R$ 958 milhões (R$ 0,33442748/ação PNB), sendo R$ 456,9 milhões, com pagamento em 30.11.2023; e R$ 501,1 milhões, com pagamento até o final de junho de 2024, em data a ser fixada pela AGO realizada em 2024. A data base será 29.09.2023 sendo as ações negociadas ex-juros a partir de 02.10.2023. O retorno líquido estimado é de 3,1%.


PRIO S.A. (PRIO3)

Início de Produção do Poço POL-Q

A PRIO informou nesta quarta-feira (20/09) o início da produção do poço POL-Q no Campo de Polvo, com produção inicial estabilizada de aproximadamente 1.000 boe por dia, representando um aumento de 15% na produção do campo (cuja perfuração foi realizada dentro do prazo e custos estipulados). A ação PRIO3 cotada a R$ 48,71 (valor de mercado de R$ 43,2 bilhões), registra alta de 30,9% este ano.


Cemig (CMIG4)

Ex JCP de R$ 0,1899/ação em 26/09

A Diretoria Executiva da Cemig aprovou a distribuição de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 418 milhões, equivalente a R$ 0,18994289564/ação. A data base será 25.09.2023 com as ações sendo negociadas ex-juros em 26.09.2023. O pagamento será feito em 2 (duas) parcelas iguais, sendo a primeira até 30.06.2024 e a segunda até 30.12.2024. Com base na cotação de R$ 13,15/ação o retorno líquido estimado é de 1,2%.


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