Bolsa fecha com queda de 0,58%, mas sustenta bom desempenho no mês com ganho de 3,74%

Bolsa fecha com queda de 0,58%, mas sustenta bom desempenho no mês com ganho de 3,74%

MERCADO


Bolsa

A bolsa sofreu pressão nos últimos dias, mas ainda teve um mês bastante positivo (+3,74%) se considerados todos os problemas e incertezas n economia e na política. Ontem (31), o Ibovespa fechou com queda de 0,58% (108.335 pontos) com giro financeiro de R$ 34,4 bilhões (R$ 31,9 bilhões à vista). No ano, o desempenho é ainda negativo (1,28%). As bolsas de Nova York fecharam em baixa. Dow Jones: – 0,41%, S&P500: -0,61% e Nasdaq: -0,63% e na Europa o fechamento foi também negativo, com baixas acima de 1,0% nas principais bolsas. Neste começo de quinta-feira, as bolsas da Europa mostram recuperação. O petróleo encerrou o dia com os contratos para julho em queda. O WTI (Nymex) caiu 1,97% cotado a US$ 68.09 o barril e o Brent (ICE) a US$ 72,66 o barril (-1,20%) e hoje os preços abriram em baixa. A agenda econômica deste 1º de junho traz o IPC-S da FGV e o índice de confiança empresarial, ambos de maio. Teremos ainda ao PIB do 1T23 e a balança comercial de maio. No exterior, destaque para a taxa de desemprego de maio na zona do euro e a inflação (CPI). Nos EUA sai o índice de gerente de compras (PMI) na indústria e dados do mercado de petróleo.

Câmbio

A moeda americana encerrou junho cotada a R$ 5,0555 com alta de 0,36% no dia e 1,20% na semana. No ano, o dólar acumula queda de 4,36%.

Juros

Os juros futuros fecharam o dia em alta, com a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/24 passando de 13,19% para 13,22% e a do DI para jan/29 com taxa de 11,28% ante 11,24% no dia anterior. As decisões para as economias doméstica e americana nas próximas semanas devem ditar o rumo dos juros, mas sem expectativa de alteração na faixa mais recente.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Petrobras (PETR4)

Entrada em operação do FPSO Almirante Barroso

A Petrobras iniciou nesta quarta-feira (31/-5) a produção do FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios, com capacidade de produção de até 150 mil barris de óleo por dia e 6 milhões de m³ de gás.

  • A entrada em operação do FPSO Almirante Barroso contribuirá para a produção de óleo do campo de Búzios, cuja média atual é de 560 mil barris por dia, o equivalente a 17% da produção nacional.
  • A capacidade máxima do FPSO deverá ser atingida até 2025.
  • A Petrobras é a operadora do campo com 88,99% de participação na jazida compartilhada de Búzios, tendo como parceiras a CNOOC com 7,34% e a CNODC com 3,67%.

Copel (CPLE6)

Fitch Reafirma Rating ‘AAA(bra)’ da Copel e suas Subsidiárias

Nesta quarta-feira (31/05) a agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou o rating ‘AAA (bra)’ de Longo Prazo da Copel e de suas subsidiárias integrais Copel Geração e Transmissão (Copel GeT) e Copel Distribuição (Copel Dis).

  • O rating atual é o mais alto possível na escala da Fitch. A perspectiva dos ratings corporativos foi mantida como estável.

Vemos como positivo. De acordo com a Fitch “a preservação do rating ‘AAA (bra)’ reflete, principalmente, o sólido perfil de negócios da Copel, com importantes e rentáveis ativos de geração, transmissão e distribuição de energia que contribuem para diluir riscos operacionais e regulatórios”.

  • A agência destaca ainda “a reduzida alavancagem financeira; a significativa posição de liquidez; e a expectativa de manutenção de seu forte perfil financeiro”.

EDP Energias do Brasil (ENBR3)

OPA será em 11 de julho de 2023

A EDP recebeu nesta quarta-feira (31/05), comunicação de sua acionista controladora, EDP Energias de Portugal, informando que a CVM deferiu o pedido de registro da OPA (Oferta Pública de Aquisição).

O pedido foi deferido no dia 25 de maio e o leilão deverá ocorrer no dia 11 de julho de 2023.

Lembrando que em abril, a EDP ajustou o preço por ação da OPA de R$ 24,00 para R$ 23,73, após a aprovação, em assembleia geral, da declaração de dividendos no valor de R$ 152,4 milhões, equivalente a R$ 0,26937/ação.


CCR (CCRO3)

Acordo para ajuste no contrato do Aeroporto Juan Santamaria (Costa Rica)

Em fato relevante divulgado ontem, (31/05), a CCR comunicou que os órgãos competentes da Costa Rica aprovaram um adendo ao contrato para gestão de serviços aeroportuários firmado por sua controlada indireta Aeris Holding Costa Rica, S.A.  com a gestora do Aeroporto Internacional Juan Santamaria e o Consejo Técnico de Aviación Civil, que vigorará a partir de 30/05/2023.

O aditivo tem por objeto a recomposição do equilíbrio da equação econômico-financeira do contrato de gestão, no montante de US$ 109.270.679,76, devido às perdas incorridas pela Aeris relativas à pandemia do covid-19, que se dará mediante extensão do prazo da concessão por dez anos ao período originalmente contratado.O adendo prevê ainda a implementação de uma tarifa adicional de US$ 1,56 por passageiro que entra ou sai do aeroporto Juan Santamaria. Ontem a ação CCRO3 encerrou cotada a R$ 13,57 com alta de 25.8% no ano.


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