Bolsas seguem com instabilidade tendo no radar a reunião do Federal Reserve na semana que vem

Bolsas seguem com instabilidade tendo no radar a reunião do Federal Reserve na semana que vem

MERCADO


Bolsa

Os indicadores mais recentes divulgados nos EUA, seguem aumentando a cautela dos investidores e colocando pressão nas bolsas, que aguardam a reunião de Federal Reserve na semana que vem. O Ibovespa, encerrou o dia em baixa (-0,54%) aos 109.954 pontos, com giro financeiro de R$ 22,5 bilhões (R$ 19,2 bilhões à vista). Em Nova York as bolsas não têm força para retomar o caminho de alta com o Dow Jones recuando 0,56%, o S&P 500 (-1,13%) e o Nasdaq (-1,43%). Na China, mesmo com preocupações sobre o ritmo da economia do país, o dado de agosto para a produção industrial superou as expectativas do mercado, com avanço de 4,2% em relação ao ano anterior. A notícia de ontem indicando que a Rússia busca maior aproximação com a China para enfrentar o Leste Europeu, chamou atenção. A agenda de hoje traz o IPG-10 de setembro e o IPC-S (2ª quadrissemana) e ainda o índice de capacidade instalada na indústria em agosto. No exterior, destaque para destaque para o índice de preços ao consumidor final na zona do euro em agosto e a expectativa de inflação nos EUA em 1 ano.  Hoje, as bolsas internacionais mostram queda na Ásia e baixa também no andamento na Europa. O petróleo opera com pequena alta de 0,08% no WTI (Nymex) a US$ 85,18 no contrato para outubro e o Brent a US$ 91,11 o barril (+0,30%), na ICE.

Câmbio

A moeda americana deu uma arrancada ontem (+1,57%) encerrando o dia cotada a R$ 5,2455.

Juros

Os juros futuros repetiram o viés de alta do dia anterior sob a influência de dados fracos no exterior, mas com alguma previsibilidade do lado doméstico, sobretudo para os juros. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 fechou em 13,785%, de 13,762% na quarta-feira e para jan/27 a taxa foi de 11,61% para 11,77%.


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

ENGIE Brasil Energia (EGIE3)

Contrato de venda da Usina Termelétrica Pampa Sul

Aprovado em Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada nesta quinta-feira (15/09) foi assinado o Contrato de Compra e Venda de Ações da Usina Termelétrica Pampa Sul.

  • Vendedores: Engie Brasil Energia (EBE) e a Engie Brasil Energia Comercializadora Ltda. (EBC).
  • Compradores: Grafito Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (Grafito) e Perfin Space X Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura (Space X).

O Contrato regula a aquisição, pelos compradores, da totalidade da participação societária que as vendedoras possuem na Usina Termelétrica Pampa Sul S.A. (Pampa Sul), a qual detém a totalidade dos ativos e direitos da Usina Termelétrica Pampa Sul (UTE Pampa Sul).

A UTE Pampa Sul, localizada em Candiota/RS, utiliza o carvão mineral como fonte de energia. Possui 345,0 MW de capacidade instalada e 323,5 MWm de garantia física bruta.

O benefício econômico total da venda, para a EBE será de aproximadamente R$ 2,2 bilhões, dividido entre o preço da venda de até R$ 450 milhões, e assunção do endividamento de Pampa Sul pelos compradores, no valor aproximado de R$ 1,8 bilhão.


BrasilAgro (AGRO3)

Aquisição de fazenda no Mato Grosso

A BrasilAgro adquiriu uma propriedade rural localizada no Município de Querência, estado do Mato Grosso, com área útil de 5,4 mil hectares (área total de 10,8 mil ha), dos quais 80% possuem aptidão para segunda safra.

O valor da aquisição é de R$ 285,6 milhões (302 sacas de soja por hectare útil), que será pago em duas parcelas, entrada mais uma parcela anual. A empresa tem amplas condições de cumprir este compromisso, lembrando que ao final de junho de 2022 sua dívida líquida era de apenas R$ 22 milhões, correspondente a 0,03x o EBITDA ajustado.

A fazenda permite o cultivo de grãos e algodão. Está localizada a menos de 100km de vias pavimentadas, na região leste do estado do Mato Grosso, que é caracterizada pelo alto crescimento de áreas agrícolas no país, com o avanço da agricultura em áreas de pastagem.

Essa transação amplia a presença da companhia no estado do Mato Grosso, permite o crescimento de sua área produtiva e dos ganhos imobiliários – com a transformação de áreas de pastagem em agricultura.


B3 S.A. (B3SA3)

Destaques operacionais de agosto de 2022 e distribuição de proventos

A B3 publicou ontem (15/09) seus destaques operacionais de agosto de 2022, mostrando recuperação frente julho nos principais segmentos.

No mercado de Ações, o Volume Financeiro Médio Diário alcançou R$ 29,6 bilhões, com queda de 12,9% frente agosto de 2021 (R$ 34,0 bilhões) e alta de 32,3% em comparação aos R$ 22,4 bilhões de julho de 2022.

O total de contas alcançou 5,33 milhões (+34,8% em 12 meses e +0,9% em base mensal) e o número de investidores (CPFs Individuais) ao final de agosto de 2022 era de 4,51 milhões (+1,0% em base mensal e crescimento de 36,8% em relação a agosto de 2021).

O volume médio diário de derivativos cresceu 13,6% em base mensal e queda de 5,4% em 12 meses alcançando 4.399 mil ao final de agosto de 2022. O número de empresas listadas terminou agosto/22 em 449 estável em ambas as bases de comparação.

Proventos. O conselho de administração da B3 aprovou a distribuição de R$ 320 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), correspondente a um valor bruto de R$ 0,05462271 por ação; e de dividendos referentes ao 2T22 no valor de R$ 164,3 milhões (R$ 0,02804535 por ação).

  • Será considerada a base acionária de 22 de setembro, sendo que os papéis negociados “ex-JCP” a partir do dia 23/09.
  • O pagamento está previsto para o dia 7 de outubro. O retorno líquido é de 0,6%.

Odontoprev (ODPV3)

Aprovação de R$ 17,5 milhões em JCP. Valor líquido por ação: R$ 0,0269. “Ex” em 21/09

A Odontoprev anunciou a aprovação do pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) relativo ao 3T22, no montante de R$ 17,5 milhões. O valor líquido por ação é de R$ 0,0269338660 desconsideradas 15.120.140 ações em Tesouraria.

As ações negociarão Ex-JCP partir de 21 de setembro, e o pagamento ocorrerá em 27 de dezembro.

Ontem a ação ODPV3 encerrou cotada a R$ 9,33 com queda de 18,7% no ano.  O retorno do provento é de 0,29%, lembrando que a companhia tem um payout elevado e paga proventos várias vezes por ano.


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