Ibovespa sobe 0,60% na sexta-feira, mas fecha a semana negativa em 1,15%

MERCADO

Bolsa

A bolsa registrou mais uma semana do lado negativo com baixa de 1,15%, embora a sexta-feira tenha dado um pequeno alívio, encerrando com alta de 0,60% aos 98.672 pontos. No mês, a desvalorização é de 11,39%. Os investidores seguem cautelosos em relação às propostas do governo para aliviar a crise de combustíveis que exige dispêndios elevados num momento de economia frágil, inflação alta e sem sinais de melhora. Na reta final de encerramento de semestre, os indicadores econômicos globais devem ditar o rumo dos ativos de risco. As bolsas de NY tiveram uma semana positiva, mas ainda não recuperaram as perdas do ano. Em junho, as perdas acumuladas mostram 3,92% (Nasdaq) e 5,33% (S&P 500), enquanto na Europa os principais mercados sofrem perdas mais expressivas. Hoje, as bolsas da Europa registram alta e na Ásia o fechamento foi também positivo. A agenda de hoje traz o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, com alta de 0,13% na 3ª quadrissemana de junho (acima dos 0.04% da 2ª quadrissemana deste mês. Sai hoje também o INCC (inflação da construção civil). No exterior, poucos dados econômicos, com destaque apenas para eventos com representantes regionais do Federal Reserve. Na Alemanha, o último dia de cúpula do G7 e na Espanha a cúpula da Otan. A Rússia realizou ataques a Kiev neste começo de semana o que pode agravar a tensão na região. No mercado de commodities, o petróleo mostra pequeno recuo neste começo de segunda-feira com o contrato do WTI (Nymex) para agosto negociado a US$ 106,96 (-0,61%) e o Brent (ICE) cotado a US$ 112,69 (-0,38%). O minério de ferro vem caindo, cotado a US$ 129,71 a tonelada no fechamento de ontem no mercado internacional.

Câmbio

A moeda americana fechou a sexta-feira com pequena queda de 0,06% a R$ 5,2428, mas na semana a valorização foi de R$ 1,74%.

Juros

A semana foi marcada por eventos internacionais, tendo o crescimento da inflação global como destaque e do lado doméstico, a crise de combustíveis. No fechamento da semana, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 encerrou em 13,64%, de 13,513% na quinta-feira e para jan/27 a taxa avançou a 12,46%, de 12,179%.

ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

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