Sete formas de investir nos Estados Unidos

Tem interesse em investir nos Estados Unidos e não sabe por onde começar? 

O mercado de capitais brasileiro oferece maneiras seguras para que a pessoa física ou jurídica tenha acesso aos ativos norte-americanos e possa usufruir do retorno dolarizado.

Mas, se seu interesse é abrir uma conta fora do país, saiba que a tecnologia também facilitou os caminhos para uma atuação direta nos Estados Unidos.

Continue a leitura para saber como diversificar parte do seu patrimônio com ativos financeiros dos EUA, reduzindo os riscos de uma exposição única ao mercado brasileiro.

 

Como abordaremos este assunto:

Quais são as vantagens de investir nos EUA?

Como investir nos Estados Unidos?

Sete maneiras para investir nos Estados Unidos

Qual é a melhor alternativa para iniciar os seus investimentos nos Estados Unidos?

Como escolher uma corretora para os seus investimentos internacionais?

Como declarar os investimentos estrangeiros no Imposto de Renda?

Vale mesmo a pena investir no mercado americano?

Considerações sobre investir nos Estados Unidos

 

Ao término desta leitura, você verifica 7 opções, devidamente regularizadas, para já começar a investir nos Estados Unidos.

 

Quais são as vantagens de investir nos EUA?

Investir no mercado norte-americano é uma forma de se expor a mais oportunidades, seja na renda fixa, renda variável e até mesmo no setor imobiliário.

O volume de ativos negociados nos EUA é maior, além do investidor poder operar nas duas gigantes bolsas de valores: Nasdaq e NYSE.

A robustez do mercado financeiro dos Estados Unidos traz mais liquidez, permitindo que os investidores realizem as suas operações com agilidade.

Além destas vantagens, o investimento nos Estados Unidos permite:

  • Diversificação da carteira de investimento;
  • Acesso ao dólar;
  • Diluição dos riscos do mercado brasileiro;
  • Aquisição de ativos das maiores companhias dos Estados Unidos.

 

E os riscos?

Todo investimento tem influência da volatilidade e incerteza do mercado financeiro, bem como das condições econômicas do país onde os ativos foram alocados.

Um dos maiores riscos do brasileiro investir em dólar, ou em ativos atrelados a ele, está na variação das taxas de câmbio, especialmente no curto prazo. 

O retorno sob os investimentos em território americano também está sujeito às oscilações da taxa de juros ou aumento da inflação acima das expectativas.

Confira sete maneiras para investir nos Estados Unidos

 

Como investir nos Estados Unidos?

Quem está no Brasil pode investir nos Estados Unidos de maneira direta, ao abrir uma conta em uma corretora estrangeira, ou indiretamente via ativos financeiros com lastro internacional negociados na B3.

O investidor brasileiro não precisa sair do país em ambas as maneiras, visto que as tecnologias e o acesso digital permitem o cadastro, abertura de contas e a efetivação das transações comerciais.

Para saber mais e de maneira prática como investir nos Estados Unidos, estando no Brasil, continue a leitura.

 

Sete maneiras para investir nos Estados Unidos

A seguir, confira sete modalidades para aproveitar as oportunidades disponíveis no mercado norte-americano:

1. BDRs: 

Os Brazilian Depositary Receipts são certificados de ações emitidos por empresas em outros países, negociados na bolsa de valores brasileira, a B3.

Na prática, os BDRs permitem que você invista em ações de grandes empresas americanas, como Amazon, Disney, Google, sem ter que enviar recursos para fora do país.

Antes, os BDRs eram restritos aos investidores profissionais ou qualificados. Contudo, em 2020 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou o público geral a ter acesso direto aos BDRs.

 

2. ETFs: 

Os Exchange Traded Funds são fundos de investimento com desempenho atrelado a um índice de referência. Por este motivo, são também conhecidos como fundos de índices.

Os ETFs possuem suas cotas negociadas na bolsa de valores como se fossem ações. No Brasil, esses fundos são vistos como uma maneira prática para diversificar a carteira, acessando uma cesta de papéis, inclusive internacionais, utilizando um único ativo.

Através dos ETFs, SPX11 e IVVB11, é possível que o investidor brasileiro acesse as ações de empresas americanas listadas no S&P 500, índice composto por quinhentos ativos negociados na NYSE ou NASDAQ. 

 

3. Fundos de Investimento no Exterior: 

Essa classe de ativos reúne os recursos de um grupo de investidores e aplica em títulos e ativos internacionais

Para o investidor brasileiro, essa é uma boa opção de aplicar no exterior de maneira simples.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), os Fundos de Investimento no Exterior devem ter mais de 40% de sua carteira investido em ativos internacionais, podendo alcançar até 100% da sua composição. Neles, você também não tem a necessidade de enviar dinheiro para fora do país.

 

4. Fundos de Câmbio: 

Fundos cambiais são aqueles nos quais o capital dos investidores é direcionado para a compra e venda de ativos atrelados a moedas estrangeiras.

O principal objetivo do papel é proteger esse capital contra as oscilações da moeda nacional em relação a uma moeda estrangeira, na maioria das vezes Dólar e Euro, as mais fortes da economia mundial.

Esta modalidade representa mais uma maneira de acessar o mercado financeiro norte-americano sem sair do país e utilizando uma corretora brasileira para intermediar suas operações. 

 

5. Títulos do Tesouro Americano (Treasuries)

Os Treasuries, também nomeados como Bonds, são os títulos públicos do governo dos Estados Unidos. 

Semelhantes ao Tesouro Direto do Brasil, eles são reconhecidos como os ativos mais seguros dos investimentos americanos, por ter o Governo de uma das economias mais fortes e estáveis do mundo como a contraparte.

O Contrato Futuro de US Treasury Note de 10 Anos é o ativo disponível na B3 para acesso direto dos brasileiros ao título público americano. Cabe o destaque que o valor de sua liquidação e os ajustes diários são correlacionados à PTAX, divulgada pelo Banco Central do Brasil.

Caso o investidor busque uma atuação mais direta em relação aos Treasuries, ele pode optar pela abertura de conta internacional.

 

6. REITs: 

os Real Estate Investment Trust corresponde aos fundos imobiliários americanos. Para participar desse negócio, o investidor brasileiro deve comprar cotas de REITs através de uma corretora no exterior.

Ao fechar a aquisição de um REIT, o investidor brasileiro tem os mesmos direitos que qualquer acionista. Sendo assim, ele recebe os dividendos, pois 90% das receitas deve ser divididas igualmente entre os investidores.

O relatório da Stake lista os REITS que mais valorizaram em 2021. Philips Edison & Company (PECO), Preferred Apartment Communities (APTS) e Bluerock Residential (BRG) ocupam as três primeiras posições.

Segundo este mesmo relatório, os REITS mostram-se como uma modalidade de retornos constantes, ideal para médio e longo prazo. Uma via para que os investidores tenham acesso ao mercado imobiliário norte-americano por meio uma gestão profissional dos ativos.

 

7.  Ações de empresas americanas: 

O caminho para comprar e vender ações de empresas de forma direta nos EUA – também conhecidas como stocks – é abrir conta em uma corretora americana.

A grande vantagem está na possibilidade de diversificação, podendo acessar ativos que ainda não estão replicados no Brasil. 

Quem abre uma conta nos Estados Unidos tem acesso, por exemplo, às ações do índice Nasdaq 100, onde estão listadas as empresas mais inovadoras norte-americanas, tais como:

  • Alphabet Inc. Class A (GOOGL), uma empresa com todas as frentes do Google e que obteve 65% de valorização em 2021.
  • KLA Corp. (KLAC), com a alta demanda por semicondutores e a baixa oferta da commoditie, a KLA saltou no mercado, experimentando uma valorização de 68% no último ano.
  • Intuit Inc. (INTU), com 70% de valorização de seus papéis no ano de 2021, a empresa de desenvolvimento de softwares melhora seu desempenho continuamente e avança na aquisição de outras companhias.

 

Qual é a melhor alternativa para iniciar os seus investimentos nos Estados Unidos?

Investir nos EUA se tornou uma opção viável inclusive para iniciantes, pois a abertura de contas no exterior em bancos e corretoras de valores tornou-se mais ágil com a digitalização.

Aqueles que não querem enviar recursos para fora do país, podem utilizar os BDRs e ETFs com lastro internacional, negociados na nossa bolsa brasileira, a B3.

No fim, a melhor alternativa para os investimentos nos Estados Unidos está alinhada aos seus objetivos e perfil investidor

Por exemplo, Tresuries representam títulos públicos dos Estados Unidos, o que atende perfis adeptos à renda fixa, enquanto as ações podem ser voltadas aos investidores mais arrojados. 

Em todas as opções, é preciso dimensionar os riscos e balancear a carteira via diversificação dos ativos.


Como escolher uma corretora para seus investimentos internacionais?

 

Como escolher uma corretora para os seus investimentos internacionais?

O investidor deve pesquisar qual corretora melhor se adequa às suas expectativas. Alguns detalhes, como o preço da taxa de administração, o tipo de home broker, a facilidade para envio e retirada de valores, devem ser avaliados previamente.

Antes da abertura de conta, também vale a pena saber há quantos anos a empresa está operando no mercado, sua solidez e expertise neste ramo de negócios.

Para facilitar, confira três das principais empresas que atuam nesse setor:

  1. Avenue Securities: uma das maiores e principais corretoras para investimentos no exterior, voltada exclusivamente para os investidores brasileiros.
  2. Passfolio: criada em 2018 em São Francisco, nos EUA, essa startup atua no mercado de ações e também disponibiliza seus serviços para o Brasil.
  3. Stake: plataforma de investimentos fundada na Austrália, mas possui licenciamento de reguladores dos EUA.

 

Como declarar os investimentos estrangeiros no Imposto de Renda?

Quem mora no Brasil e possui aplicações no exterior é obrigado a declarar seus ganhos e pagar o Imposto de Renda.

As operações financeiras de compra e vendas de ações nas bolsas de valores dos EUA devem ser lançadas na Declaração de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF), informando o valor aplicado com o câmbio do dia do investimento.

O saldo deve ficar inalterado enquanto não ocorrerem novas aplicações ou resgates de recursos. Outro ponto importante é que a variação cambial é tributável na hora do resgate ou da liquidação, quando estes recursos forem transferidos em reais para a conta bancária do investidor.

Em resumo, os investimentos no exterior devem ser lançados através do programa do IR da Receita Federal na ficha “Bens e Direitos” e selecione o grupo e o código correspondente ao tipo de negociação.

Por exemplo, para declarar as posições em ações, selecione o grupo de “Participações Societárias” (grupo 03), o código 01 de “Ações (inclusive as listadas em bolsa” e o país “Estados Unidos”. Em “Discriminação” insira o máximo de informações possíveis, como nome da ampresa, quantidade de ações e os dados da corretora.

Em caso de dúvidas, busque ajuda de um profissional contábil para auxiliá-lo nesse processo e evitar problemas com o fisco, como cair na malha fina.

 

Ainda vale a pena investir nos Estados Unidos?

O mercado americano está mudando. Em um período de recuperação econômica, a elevação da taxa de juros visa preservar o poder de compra dos americanos e isso pode afetar o rendimento de algumas aplicações financeiras dos Estados Unidos.

Se por um lado os títulos públicos norte-americanos podem ter lucros líquidos comedidos, as ações americanas se beneficiam com a migração dos investidores. 

Ao investir nos Estados Unidos, você deve entender as movimentações da economia americana e, assim como no Brasil, apostar na diversificação de seu portfólio.

O investimento internacional tem o seu rendimento real dependente da taxa de câmbio. Conte com a Planner para sanar suas principais dúvidas na hora de transferir o dinheiro.  

 

Considerações sobre como investir nos EUA

Agora que você já conhece as maneiras principais de investir nos EUA, seja em uma corretora nacional ou abrindo uma conta no estrangeiro, não perca tempo e prepare sua diversificação internacional. 

Dolarizar parte do seu patrimônio protege o seu capital diante da instabilidade econômica do Brasil e aumenta as chances de rendimento real de suas aplicações.

 

Conte com a Planner para fazer as suas operações de câmbio de maneira rápida, simples e prática. Disponibilizamos completas soluções para que os valores cheguem a sua conta no Brasil com segurança e tranquilidade.

Confira as perguntas mais frequentes no FAQ sobre o mercado de câmbio e tire suas principais dúvidas em nossos canais de atendimento. Vem conosco! 


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As informações aqui disponibilizadas possuem caráter genérico e não constituem aconselhamento ou recomendação de investimentos, solicitação de compra ou venda de valores mobiliários, produtos ou quaisquer ativos financeiros.  As Informações não se destinam e não foram objeto de avaliação sobre sua adequação ao perfil de investidores individuais ou grupo de investidores específicos. A incorporação das Informações a eventual decisão de investimento deverá ser efetuada após a análise independente pelo investidor, com base em todas as informações relevantes publicamente disponíveis. As Informações foram obtidas de fontes publicamente disponíveis e não foram objeto de investigação, pela Planner, sobre sua veracidade, consistência, completude, suficiência ou atualidade. A Planner não poderá ser responsabilizada por quaisquer perdas e danos ou lucros cessantes porventura resultantes de sua utilização.

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