Ibovespa sustenta alta de 0,21% e fecha acima de 110 mil pontos

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MERCADO


Bolsa

bolsa até que foi bem se considerados os acontecimentos do dia, começando pela troca no comando da Petrobras e dados de inflação (IPCA-15) acima do esperado, além de dados ruins no exterior.  O Ibovespa encerrou o dia com ganho de 0,21% aos 110.581 pontos e giro financeiro de R$ 31,6 bilhões (R$ 25,6 bilhões à vista). No mês a alta é de 2,51% – no ano, o avanço é de 5,49%. Nos EUA, as bolsas caíram mais uma vez: Nasdaq (-2,35%), S&P 500 (- 0,81%) se safando somente o Dow Jones, com alta de 0,15%, perto do final. Nesta quarta-feira aas bolsa da Europa mostram pequena alta nos principais índices e desempenho positivo também no fechamento da Ásia.  Do lado doméstico, o dia ainda deverá repercutir a mudança no comando da Petrobras com desconfiança do mercado em relação aos próximos passos da companhia. A agenda desta quarta-feira (25) tem como destaque o andamento na Câmara, do projeto que reduz o ICMS sobre energia e combustíveis e a divulgação do IPC Fipe de maio (3ª quadrissemana) e o dado de confiança do consumidor em maio. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve divulga a ata da mais recente reunião de política monetária e o estoque de petróleo na última semana.  petróleo mostra alta nos contratos para julho/22 com o tipo WTI (Nymex) cotado a US$ 111,55 (+1,62%) e o Brent (ICE) a US$ 115,19 (1,44%). O minério de ferro fechou em US$ 133,31 com baixa de 0,51%, mas sem grande flutuação nos últimos dias.

Câmbio

A moeda americana fechou ontem com pequena alta de 0,13% passando de R$ 4,8130 para R$ 4,8194, com menor pressão sobre o real nos últimos dias.  O fluxo estrangeiro na bolsa, que vinha sendo negativo nos últimos dias, com influência no câmbio, voltou a registrar entrada de recursos nos últimos dias.

Juros

Os juros futuros encerraram o dia com a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para jan/23 em 13,41%, de 13,269% no dia anterior e a taxa para jan/27 recuou passou de 12,01% para 12,055%. O mercado segue avaliando os próximos passos da Selic e o peso da inflação no curto prazo. Nos EUA, as taxas de juros mostravam recuo ontem com a T-note de 2 anos em queda de 2,491%, o da T-note de 10 anos (- 2,754%) e o do T-bond de 30 anos (-2,973%)


ANÁLISE DE SETORES E EMPRESAS

Eneva (ENEV3)

Início da Operação Comercial da 3ª Unidade Geradora da UTE Jaguatirica II

A Eneva informa que a Usina Termelétrica Jaguatirica II (UTE Jaguatirica II), no estado de Roraima, recebeu autorização da Aneel para iniciar a operação comercial da terceira unidade geradora, a turbina a vapor, com capacidade instalada de 43,528 MW, a partir desta terça-feira (24/05).

A UTE Jaguatirica II é movida a gás natural extraído do campo de Azulão, no estado do Amazonas.

A Usina começou a fornecer energia para o Sistema Isolado no dia 15 de fevereiro de 2022, com a operação comercial da primeira turbina a gás, cuja capacidade instalada é de 48,653 MW.

No dia 09 de março de 2022, a segunda turbina, de igual capacidade, recebeu aprovação para iniciar a operação comercial.

Vemos como positivo. Com a entrada em operação da terceira turbina, a planta atinge sua capacidade instalada total de 140,834 MW, contribuindo com a geração operacional de caixa da companhia.


Petrobras (PETR4)

Contrato de compra de gás natural com a (YPFB)

Nesta terça-feira (24/05) a companhia esclareceu notícias sobre o contrato de compra de gás natural celebrado entre a Petrobras e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). Houve uma redução de 30% no fornecimento de gás pela YPFB desde 1º de maio de 2022 e a Petrobras está tomando as medidas legais cabíveis, visando ao cumprimento do contrato, que prevê consequências ao fornecedor em caso de falha de fornecimento.

Histórico do contrato com a YPFB

Em 1996, a Petrobras celebrou com a YPFB, contrato de compra e venda de gás natural de longo prazo, com volume contratado de 30 MM m³/dia.

Em julho de 2019 celebrou Termo de Compromisso de Cessação de Prática (TCC) com o Cade, com anuência da ANP, prevendo um conjunto de compromissos visando à abertura do mercado de gás natural.

Em 06/03/2020, em linha com o processo de abertura do mercado brasileiro de gás, celebrou aditivo com a YPFB reduzindo os volumes contratados de 30 MM m³/dia para 20 MM m³/dia.

Em 2021 e no 1T22 a Petrobras recebeu em média os 20 MM m³/dia de gás natural, objeto do contrato com a YPFB.

Em 10/04/2022, a YPFB divulgou compromisso de venda de volumes adicionais de gás natural para a Argentina durante o inverno, de cerca de 4 MM m³/dia, a um preço mais elevado, informando a Petrobras que a partir de maio reduziria unilateralmente em 4 MM m³/dia as entregas de gás natural no âmbito do contrato assinado.

Desde 01/05/2022, a Petrobras recebeu, em média, cerca de 14 MM m³/dia da YPFB, equivalente a uma redução de 30% do volume contratado.


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